Elio Gaspari > A lição do barão Anton von Magnus Voltar
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Acho que seria uma boa as eleições livres mas também precedida de exposição do conflito que existe. Ambos terão de dizer a finalidade de sua chegada ao poder. O que tinha de errado antes e o que foi feito para endireitar, se deu certo e se não deu, mas tem de dizer o motivo, enfim, dar ao cidadão uma opção de escolha do rumo nacional. Mas não se vê evolução cÃvica de uma lado ou de outro para atingir esse estágio. Do jeito que são feitas essas campanhas sempre haverá conflitos posteriores.
Nenhuma ditadura presta! Mas a questão central é a falta de liberdade para a oposição se manifestar e concorrer livremente nas eleições. A OEA deveria negociar novas eleições com garantia de participação de todos e sem ameaças aos eleitores/candidatos. A miséria, pode até ter aumentado nos últimos anos... mas não há garantia de que o povo vá sai da miséria com a entrada de algum aventureiro como este Guaidó. Depois que Maduro sair quem vai ligar para o povo venezuelano?? Bozo? Trump?
Um exagero de retórica dizer que guaidó encarna a democracia. Não se trata de esquerda, direita, Marx ou Jesus. Estamos tratando é de soberania e auto determinação das nações. Chego a pensar que com o ódio ao PT, se o golpe não tivesse dado certo estes articulistas estariam pedindo intervenção americana. Ou não? Além de prestarem serviço ao capitão e sua turma não debatendo o que realmente nos interessa.
É verdade. Não adianta o Maduro sair se não houver um plano de recuperação econômica decente. Qualquer governo administrando esse caos seria rapidamente tragado pela impopularidade.
Como é? Se ele fica não recupera. Mas para ele sair tem que apresentar garantias de que vai melhorar? É isso? Um plano de negócios? Fala sério. O PIB venezuelano caiu mais de 60% em duas décadas. Então não precisa esforço para melhorar, qq coisa serve. Agora, recuperar a economia com um tombo desses, parque industrial sucateado e o obsoleto, etc,vai demorar mais de uma década. E nem depende de boa vontade e dinheiro farto. É um processo natural. Demolir é infinitamente mais rápido que construir.
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