Hélio Schwartsman > O paradoxo da bondade Voltar
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Eu acho um barato esses ateus militantes, que acreditam que vivemos em uma selva darwiniana, onde os mais aptos sobrevivem e os menos aptos sao sumariamente eliminados, virem a público falar sobre bondade e moral! Acho que eles consideram a hipocrisia uma arma deles contra os menos aptos. Tirem-lhes a hipocrisia e voltarão à Alemanha dos anos 40!
Os artigos de HS são sempre limitados pl número de carácteres que a FSP lhe autoriza! Muitas vezes assuntos interessantes são interrompidos abruptamente deixando o leitor no vazio ... sentimos que faltou algo, fica-se no vácuo! Esquisito isso!
Pensando bem, o ideal é que deverÃamos ser rousseauistas, entretanto se não formos hobbesianos não seremos nem um e nem outro. Nem aqui e nem na Ãfrica e nem na Europa. Lembrem-se dos cárceres e seus massacres. Eis o paradoxo da maldade. A liberdade sem lei, leva à privação dela pela lei. Como diz a música de Léo Canhoto: Você é chamado de homem. Mas é o pior dos animais.
1O homem criou a bondade, ou seja, ser bom com o próximo. Ser bom pra si mesmo e egoÃsmo. Maldade e o estado de natureza, a vida selvagem, uns contra todos. So se associavam por proteção sob a coação do macho alfa. A bondade surgiu como moral quando o homem percebeu q a colaboração era mais produtiva q a competição. Criou a moral baseada no respeito a vida e a propriedade pois o proximo passou a ser tão importante para minha sobrevivência como eu mesmo: juntos fizemos, plantamos e caçamos.
2É a civilização, um grande pacto social. Com seu avanco criou a divisão de tarefas. Mas, a civilização nasceu nos grupos q guerreavam com os outros por território e suas riquezas, liderados pelo especialista em guerras, pactuado por todos: o poder. Nasceu junto com a civilização, a única tarefa pactuada q nada produz, é especialista em guerras. O poder q monopoliza riqueza e empobrece os demais manteve o estado de guerras ate nossos dias e criou a desordem, a ruptura do pacto social.
"(...) Retomando ideias de Christopher Boehm que já tive a oportunidade de expor aqui (...)" - poderia colocar o link de quando já utilizou anteriormente...me interessei pelo assunto da coluna. Se há conteúdo anterior, seria legal 'linkar', para o leitor aprofundar.
Concordo, gostaria que o artigo fosse um pouco mais longo. Tenho sempre a sensação que os textos do colunista são interrompidos sempre na melhor parte
Nessa altura é bom lembrar esta frase de um homem pelo menos experiente: O poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia. Ulysses Guimarães
Um livro relacionado a este assunto é "A formiga e o pavão", de Helena Cronin, que em sua primeira parte discute a evolução do altruÃsmo.
Um conselho do Dr. Tercio Sampaio Ferra Jr. Na filosofia estoica e também na epicurista, ataraxia designa o estado de felicidade. Quer dizer: não deixar perturbarem-se pelas paixões, atribulações da vida, e alcançar paz.
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