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São raciocÃnios elegantes e muito bem elaborado, mas dentro do modelo americano que forma economistas atrelado a exclusivamente a uma aritmética bastarda, centrada na manutenção do status quo do sistema financeiro, como se esse fosse o deus da estabilidade. Isso compromete frontalmente qualidade de vida da população, cujas repercussões ele se abstém, não é problema da economia.
Sobram politicos e faltam estadistas. Quem nesse quadro de governantes estaduais e municipais terá a responsabilidade e coragem para enfrentar os interesses corporativos que estão devorando os contribuintes e os que necessitam de servicos públicos ?
A hipocrisia reina neste pobre Brasil. Muitos dos que se beneficiaram dos tempos "dourados" da era lulista, agora pousam de artÃfices do equilÃbrio fiscal. A classe empresarial, em particular.
Parabéns pela matéria lúcida, Lisboa. Infelizmente temos poucos polÃticos que têm coragem de abordar o problama durante a campanha eleitoral. Conter despesas é impopular. Mas é exatamente porque falta coragem para dizer a verdade e explicar o problema. Preferem fazer como a ex-presidente Dilma: foi eleita defendendo aumento dos gastos, e não esperou nem a posse no novo mandato para começa as tesouradas. Mas ela não tinha recebido mandato para isso, e deu no que deu.
A culpa é minha. Eu votei 2 vezes no Sérgio Cabral, que não viu que a barragem das aposentadorias do estado iria romper. Nem ele, nem os secretários de fazenda, nem o TCE. A meu favor não me lembro de outros candidatos alertando para isso. Mas parabéns ao povo do EspÃrito Santo.
Lisboa é um dos q vende a falácia do envelhecimento populacional como causa de aumento dos gastos do INSS. Se entendesse de previdência, saberia q o envelhecimento populacional afeta mais as receitas q as despesas. A longevidade cresce lentamente, e é corrigida pelo fator previdenciário. Já a queda na fecundidade, o outro fator do envelhecimanto populacional, reduz o número de ativos, logo, a receita. Mas isso ocorre lentamente, não impacta as contas hoje. A receita caiu pelo desemprego alto.
Lisboa desconhece o básico sobre previdência. Ja afirmou q - O problema é que os gastos com...Previdência...aumentam todo ano pelo envelhecimento da população, o que resulta no rápido crescimento dos benefÃcios”(Folha-17-6-18). A afirmação é errada. Os gastos crescem principalmente pelo crescimento passado da PEA. A longevidade aumenta lentamente, e é compensada pelo fator previdenciário. A taxa de crescimento dos gastos do INSS é alta pelo dito milagre econômico de 1970-80,mas está em queda.
O fator previdenciário faz com q as aposentadorias ditas precoces custem menos ao INSS do q uma aos 65 anos e 35 de contribuição. Se não custam mais ao Estado, não é da conta de ninguém qdo o sujeito se aposenta. Falsos liberais querem interferir na vida do cidadão, e decidir qdo deve se aposentar. O RGPS urbano não precisa de reforma. É atuarialmente justo, contribuições e benefÃcios, em valor presente, se igualam. Veja na web, em Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, p. 667.
Lisboa é um mentiroso consistente. Mas as aposentadorias ditas precoces não aumentam o gasto público, graças ao fator previdenciário. Quem se aposenta aos 55 anos, viverá em média 26,4 anos (média geral IBGE). Aos 65 anos, a expectativa de vida cai para 18,7 anos, ou seja, o sujeito gozará a aposentadoria por tempo 30% menor. Mas o fator previdenciário faz um desconto de 32% no benefÃcio de quem se aposenta aos 55. Como se vê, as coisas se compensam, e o custo para o Estado é menor ou igual.
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