Ruy Castro > Horrores ao redor Voltar
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Na Bélgica "arquiteto" é palavrão. A origem dessa designação foi um governo anterior ter construÃdo o palácio da justiça sobre um cortiço de gente muito pobre, que não tinha onde morar.
"Pãos ou pães é questão de opiniães", ja dizia J.G.R
TEMOS A GIGANTESCA ESTATUA DO BORBA GATO, O MINHOCÃO, O TOBOGÃ NO PACAEMBU, MILHARES DE RUAS ESBURACADAS, O PRÉDIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÃPIO E SEGUE O ENTERRO...
Ruy Castro cita obras de Pei, Rogers, Piano, Nouvel, que estão entre os maiores nomes da arquitetura contemporânea. Não sei se estamos diante de um artigo regressivo ou ignorante. Ou ambos.
O articulista cita obras que causaram (e ainda causam) estupor em parisienses, sinal q os grandes citados capricharam.
Obras que sem sombra de dúvida enfeiam a cidade-luz. Argumento de autoridade não é bom em nenhum campo, mas na arquitetura é pior.
O renome do autor não o livra de produzir aberrações que pouco ou nada contextualizam com seu entorno e história. Objetivam muito mais de chocar, sobressair, tornar insuportável para ser inesquecÃvel. E todos citados pelo Ruy vão nessa linha. Eu poderia propor também uma pirâmide nos jardins do museu do Ipiranga que o colocasse em segundo plano, ou colocar um domo gigantesco sobre a estação da luz que também cobrisse a pinacoteca. Eu iria causar, né não? Minha vaidade seria o meu formão.
Os "projetos arquitetônicos" de alguns arquitetos "originais" são odes às suas próprias idiossincracias...! nada mais...!
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