obrigado, professor marcos lisboa.

Atônito, não, perplexo!

O Rotary foi fazer um trabalho voluntário em uma escola municipal. Quando eu adentrei na escola fiquei atônito: as condições da escola eram piores que a escola onde estudei há 60 anos! Visitem, brasileiros, pelo menos uma escola pública em qualquer cidade brasileira que vocês conhecerão as raizes dos nossos problemas sociais!

Tenho 28 anos de magistério, já passei por várias reformas e fatos na educação, porém nunca nesta dimensão. Sofremos há décadas outros terrores internos educacionais: infra estrutura precária, desvalorização docente, o sistema de coalizão influenciando as políticas públicas, etc.Questões estas que são reflexos de uma totalidade e que insiste em apontar que é natural a educação pública ser pobre. Eu também, como meus alunos da universidade, sonhamos e lutamos pela transformação deste cenário.

Só uma pergunta que não quer calar,porque esses seriais killers geralmente atacam escolas,templos e igrejas com sua sanha assassina?Simples,porque nesses locais eles sabem que não encontrarão resistência alguma,e o bandido só teme aquilo que pode feri-lo ou mata-lo,enquanto a discussão sobre armas prossegue,os desarmados vão tombando sem chance de sequer esboçar reação.

Alguém já disse que existem apenas três personagens que podem mudar o Brasil: o pai, a mãe e professores. Talvez as instituições da família e da escola tenham sido as que mais mudaram nos últimos cinquenta anos. Em nome da liberdade e individualidade os professores viraram tios e tias, o pai, um amigão, e a mãe em vez de servir de modelo costuma copiar as filhas na aparência e no vestir. Nada contra as mudanças, mas mudar sem colocar algo novo no lugar é receita para o desastre.

Não é somente em algumas regiões que a vida não vale nada. Não vale nada para os os nossos poderes executivo, legislativo e judiciário, que nós insistimos em eleger, direta ou indiretamente.