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  1. Marcelo Barbosa

    Os sindicatos e a sua importância na valorização dos salários e manutenção de empregos. Os funcionários públicos são os que recebem maiores salários que o setor privado justamente porque os sindicatos são fortes. Apesar de várias críticas, principalmente na questão em propor uma planificação econômica em substituição do processo capitalista, Marx estava certo que existe sim um conflito entre Capital e Trabalho, o trabalho bem remunerado contradiz com a maximização do lucro do empregador.

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  2. Emerson Berlanda

    Bom, tirando o fato de que ele focou apenas no advento da tecnologia sobre os trabalhos "braçais" (por falta de termo melhor), ignorando as questões de Machine Learning e como a tecnologia tem impactado os mais altos cargos que o mercado tem a oferecer, todo o resto que ele comentou, sobretudo sobre a questão dos sindicatos, já foi dito no excelente livro "Adeus ao Trabalho?" do Ricardo Antunes. O problema é que as pessoas não dão aos sociólogos (e à sociologia) a importância necessária.

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  3. ANGELA M KONRATH

    Não se pode desprezar o impacto do avanço tecnológico sobre o emprego. Mas o artigo acerta ao situar o problema na questão política e ao chamar a atenção para a perda que os trabalhadores no enfraquecimento dos sindicatos, política acirrada do governo atual que demoniza a organização coletiva. E os dados são reveladores.

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  4. Manoel Marcilio Sanches

    Krugman me surpreendeu. Eu admitia como verdade a automação como a causa da piora do mercado de trabalho. Já ouvi isso de muitos analistas nacionais e internacionais e passei a considerar como verdade. Depois desse artigo vou reconsiderar o conceito. Admitir que sindicato protege trabalhador está fora de moda. Talvez porque os sindicatos se desviaram de sua função básica e passaram a representar a si mesmos em vez de representar o trabalhador.

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    1. Hernandez Piras Batista

      Lembre-se Manoel que nosso sindicalismo é distorcido pela unicidade e a contribuição obrigatórias.

  5. José Cardoso

    Concordo que a ênfase na automação é exagerada. Só não concordo que os salários estagnados sejam resultado do enfraquecimento dos sindicatos. A competição externa, principalmente do extremo oriente é para mim muito mais relevante. Os direitistas querem quebrar a solidariedade entre os trabalhadores estimulando o protecionismo. O que importa é a melhoria das condições de trabalho no mundo e não apenas aqui, nos EUA ou Europa.

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    1. ANGELA M KONRATH

      De fato, a luta deve ser pela melhoria universal das condições de trabalho. Mas isso passa pelo fortalecimento dos sindicatos. O texto do Krugman alerta para isso

  6. Benedicto Ismael Dutra

    As teorias continuam as mesmas, os tempos mudaram. A desindustrialização acarretou redução de produção e mudanças na estrutura de empregos e salários. Há total descoordenação das atividades humanas no planeta, as pessoas tem de se movimentar para não perder a individualidade e o raciocínio lúcido, o comportamento se mecaniza. A natureza ofereceu os recursos, os controladores do dinheiro se sobrepuseram, a mão de obra se acomodou. Ambos se afastaram do significado da vida que perde o sentido.

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  7. José Antônio

    "O Patão Amarelo não é cego, mas os Patinhos(não vou bancar o pato) Amarelos (57,7 milhões) são!

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  8. Walter Palma Filho

    Robôs não tem salários, não bebem, não compram carros, não pagam Ipva, não vão ao shopping, não ficam doentes e compram na farmácia, não fumam e etc. A economia de uns estraga a economia de vários.

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  9. Vera Maria da Costa Dias

    Extremamente didático o texto. Lamento pelo trabalhador que não entende isso, mas vejo com normalidade o desejo de destruir a organização dos trabalhadores, provinda de quem detém capital. Assim é o ser humano, a lei do mais forte impera. O que não dá para entender é o trabalhador que vota no patrão. Sabe a fábula do lobo e do cordeiro? É como se o cordeiro se prontificasse a ser devorado e ainda ficasse feliz com essa perspectiva.

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    1. ANGELA M KONRATH

      Também não entendo isso

    2. ANGELA M KONRATH

      Também não entendo isso

  10. Cloves Oliveira

    Os sindicatos americanos nunca foram tão fortes como os europeus porque nos EUA nunca houve a mesma proximidade entre governo e trabalhadores tal como existe na França onde as indústrias mais importantes apareceram com a ajuda do governo. Em 1947 foi passado a Lei Taft-Hartley que proibia as companhias de contratar apenas pessoas afiliadas a sindicatos, algo impossível na Europa. A Lei também continha cláusulas que obrigavam dirigentes de sindicatos a declarar que não eram comunistas.

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  11. FELIPE GREGORIO

    No Brasil o projeto político de extinção dos sindicatos está em andamento, a tendência vai ser a mesma, classe trabalhadora desorganizada e salários estagnados.

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