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  1. roberto oliveira melo filho

    Desculpe-me o autor, mas "em termos estritamente técnicos", estaríamos todos mortos (Keynes); o Brasil não seria este exemplo de nação que é; seu povo não seria essa multidão de marginalizados e analfabetos políticos; esta elite secular já teria sido destruída, junto com os ventos da Revolução Francesa. Chamamos de presidente, formalmente, um sujeito sabidamente despreparado para a complexa função. Esperar qualquer coisa além do que estamos assistindo, alguns fingidamente surpresos, é hipocrisia

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  2. José Antônio

    " Basta citar a exclusão, via Lei da Ficha Limpa, de Lula da eleição presidencial (a prisão foi a azeitona em cima da empada)" ´´..... .....para banir a política da esfera pública, como o presidente Jair Bolsonaro alucinadamente parece acreditar que é possível fazer.`` MAS CADÊ QUE PATO VÊ?

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  3. Nelson Vidal Gomes

    Penso diferente do costumeiramente brilhante articulista e da maioria dos comentaristas acerca da prisão de Temer.Não entro no mérito desta como o fazem muitos neste site,quer por não conhecer os aspectos técnico-processuais que a envolve,quer por entender inadequado o fazer.O que vejo, contudo,é que o ataque à Lava-Jato e a seu trabalho no combate à corrupção,a pretexto de criticá-la,coloca sob a luz solar a "patologia social" promovida pelas lideranças derrotas nas últimas eleições.Deus!

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  4. Hercilio Silva

    Também acho que um lado não vai derrotar o outro, mas isso não é certeza. O fato é que isso prolonga a crise política e por tabela agrava a crise econômica. A economia não reage, inclusive porque existe para os justiceiros a visão de que não importa, de que o povo deve sofrer por suas escolhas. Da economia ruim e o desespero que isso gera pode surgir um jacobinismo bem mais radical do que o da lava jato que arraste os próprios jacobinos ao desastre.

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  5. Nélson José Feroldi

    A verdade é que quem idealizou a " Ficha Limpa" e outros canais de controle como o da área do judiciário, jamais acreditou que o feitiço viraria contra o feiticeiro mor.

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  6. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    É isso aí. A batalha das corporações enraizadas na cultura “brasilis”. “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Da pesquisa: “(...)há quem prefira enxergar um traço cultural mais marcante da nossa formação histórica, no qual prevalece o mais absoluto e iniludível individualismo, mesmo diante das situações mais extremadas(...)”

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  7. Ayer Campos

    " Impedindo-os de fazer avançar uma extensa agenda legislativa da qual o país precisa para voltar a apresentar índices razoáveis de crescimento econômico." Esta agenda simplesmente não existe, mas não por causa da 'disputa de poder'. O que e existe é a proposta da previdência, que não tem efeitos mágicos a curto e médio prazo. O bom articulista se trai pelo wishful thinking gerado pela quimera fetichista da 'reforma da previdência'. Quando se aprovou a 'trabalhista', se prometia o mesmo.

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    1. Otavio D'Elia

      Brilhante comentário sobre a fetichização da reforma da previdência que meu articulista favorito infelizmente acabou por incorporar nos seus textos. Infelizmenre a reforma da previdência foi naturalizada no discurso dos articulistas deste que sempre foi meu jornal favorito a ponto de se tornar algo como a chuva que se espera para recuperar as reservas das represas. Espero que o povo se mobilize contra esse engodo que só interessa aos verdadeiris privilegiados que jamais fizeram um concurso públ

    2. Wilson de Souza

      Sempre concordo com o autor e dessa vez não é diferente, mas concordo também com seu comentário. Ele não veio contradizer, mas sim, acrescentar.

  8. osmar Carneiro

    Será que estamos adentrando na aristocracia judicial de que tanto tinha medo o Antonin Scalia?

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Talvez a resposta estaria aqui. É bom saber. Da Constituição. “Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Vejam o que disse o professor de direito: "Surgiram situações que não mais podiam ser solucionadas por juízes na forma tradicional, uma vez que o judiciário, para lidar com elas, acabava diante de limites impostos pela ciência e tecnologia." Tércio Sampaio Ferraz Junior.