Opinião > Festejo indevido Voltar
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Bolsonaro nunca representou ideais democráticos... Quem nisso um dia acreditou não passa de um iludido. É triste ver o esforço que ele faz para revisar a história, mas a realidade há de se colocar sempre e expor como ditadura o perÃodo que nós, brasileiros, certamente não queremos revisitar.
Esse governo está me lembrando o do Jânio! Muita discussão por pequenas coisas e falta de sintonia com o Congresso e o Judiciário. O governo do Jãnio durou 6 meses....
Apesar do incentivo do capitão, não são os fardados que estão desestabilizando a Democracia e o Estado de Direito. Os protagonistas atuais dessa balbúrdia são os togados.
Temos que celebrar a democracia, quando ela chegar. Não se trata apenas de eleições, mas de todas as demais evidencias quem vem junto: aumento do IDH, redução das desigualdades, redução do número de homicÃdios, aumento da tolerância. O comunismo não é aceito pela natureza humana, macacos não dividem a banana. Nunca houve comunismo em lugar nenhum. Precisamos que a democracia chegue. Neste caminho se oscila hora mais a esquerda hora mais a direita, mas é preciso caminhar para busca-la.
Também penso que não há nada ser comemorado. Lá se vão 55 anos e muita coisa mudou. Mas este jornal publicou ontem em matéria assinada por um de seus jornalistas, que esta data sempre foi, se não comemorada, ao menos lembrada dentro dos quartéis., deixando de ser quando o pete assumiu o governo. Vale lembrar também que é uma oportunidade de ouro para este jornal mostrar o quanto é imparcial e fazer uma matéria mostrando o outro lado também.
cont. É claro que muitos dos que lutavam naquela época contra a ditadura o faziam porque desejavam, sim, a volta da democracia. Mas havia um lado que não mirava democracia para o paÃs e sim uma ditadura de esquerda, senão como explicar que certos expoentes do governo anterior fizessem cursos de guerrilha na antiga URSS ou Cuba?
Penso que a pretensão do Governo é buscar um equilÃbrio, pois sabe-se o quão demonizada foi a data de 31 de março nos últimos tempos, passando dos desfiles pomposos de outrora ao completo ostracismo. A celeuma evidencia que é uma data histórica a ser lembrada. Não parece ser justo nem pedagógico varrer para debaixo do tapete do esquecimentos fatos relevantes de nossa história... Daqui a pouco estaremos esquecendo o dia 7 de setembro, 15 de novembro, 13 de maio,e por ai vai.
Todos conhecem a opinião da FSP sobre os militares e o contra-golpe de 64. É irônico, pois não fora pelos militares esse editorial hoje nem seria publicado, já que os primeiros passos dos regimes comunistas são: calar a imprensa, suspender o direito à propriedade, desarmar a população e estatizar e economia. Comemorar ou não é um direito de cada um, mas pelo menos deverÃamos refletir como seria o Brasil hoje sendo privado dos direitos básicos como ir e vir ou escolher o próprio destino.
Se a moda pega, que mais iremos comemorar, rememorar, enaltecer? O impeachment da presidenta, a prisão dos dois últimos presidentos, a facada no Candidato, o suicÃdio de Vargas, a Guerra do Paraguai, o rompimento das barragens. Fica só uma dúvida, será Dia Santo, Feriado e haverá foguetório???
Uma época para ser sempre lembrada como um horror a não ser repetido jamais! #ditaduranuncamais!
ainda que o editorial queira contemporizar (o que é louvável), realçando que o Ministro da Defesa não usa o termo "comemoração", é preciso esclarecer que um evento em quartel que está pautado por formatura, palestras e leitura de ordem-do-dia é sim uma comemoração, ao menos sob a ótica militar. Ao criticar a opinião do capitão presidente, esquece o editorial de considerar que os militares por ele nomeados para o governo comungam, sim, da mesma interpretação sobre a ditadura e seu golpe.
Mariza Coan. Quem dera! Mas convivi com a maioria deles e infelizmente assim acreditam....mas vc tem razão, eh possÃvel q um ou outro ainda tenha algum senso crÃtico em relação ao perÃodo! Obg pela ponderação! Nem todos.
Nem todos, Marcelo.
Excelente editorial!
como e desprovido de inteligência esse governo.se simpático a isso que fique com ele. ele não entendeu ainda que presidente do Brasil,e vivendo em um regime democratico de direito.presidente do Chile ficou com vergonha.vamos virar chacota.
Um enorme escárnio pedir que haja 'comemorações" referente a isso...
"Elas não se resumem a considerar que se tratou de uma reação, com apoio de setores do empresariado e da classe média, ao fantasma da implantação de um governo de inspiração soviética no paÃs, em meio aos embates da Guerra Fria". Para quem não viveu aqueles tempos, vem a mentira do termo golpe. O justo seria intervenção militar, a pedido da sociedade. Não fosse ela, estarÃamos comemorando, a maioria com camisetas vermelhas, a la Cuba ou Venezuela com discursos longos de ditadores em público.
José Duarte não sei se vc vivenciou aquela época. Eu era muito criança e cresci na ditadura. Mas uma coisa sei, quem dizia que lutava contra a ditadura alegando que pretendia a democratização do paÃs, nem sempre tinha este objetivo. Exemplo, se alguém ia a Cuba, URSS, para fazer um intensivo de guerrilha e depois voltava para cá, estava é claro longe de desejar democracia no paÃs. Claro que muitos desejavam isso, mas muitos não. Para eles tinha de ter sim, linha dura.
..."intervenção" com balas, torturas e mortes "tambem" é golpe, merecem reflexão e punições, não comemoração.
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