Como já disse outro dia: ao craque basta ser craque, não é preciso caráter.

Cuidado, Tite! Se você sair de selecinha sem corresponder ao que se esperava do seu prestígio e, vá lá, talento, vai terminar se convertendo em uma figura folclórica, algo assim como Joel Santana.

Neymar é improdutivo para a seleção. Não gosta de servir os colegas, a não ser os do Barcelona. Força aqueles lances de rebeldia como forma de chamar atenção para si, quando não se destaca nas partidas. Não será eleito o melhor do mundo, não vai ganhar Copa do Mundo porque só Maradona e Garrinha ganharam sozinhos. E ele está longe dos dois. Está marcado pela torcida, que comprovará na Copa América, na qual ele pode até fazer uma montanha de gols. Ele não se aguenta com ele mesmo!

Tostão, você é um Messi da crônica esportiva. Porém, não tem coragem de enfrentar algumas questões polêmicas. Você aderiu à unanimidade com relação a Pelé ser extraterrestre. Gostaria de retirar os títulos do Santos e os gols de Pelé de estaduais e comparar a outros. Aí vão dizer que são épocas diferentes. A balança só pesa para o lado positivo dele. Neymar tem jogadas teatrais. Qual foi o grande título dele pela seleção brasileira. Ele como protagonista? É individualista, egoísta, mimado...

Essa necessidade que alguns técnicos de futebol têm de mostrar erudição é muito chata. Usam esse vocabulário afetado, uma linguagem vazia tirada de livros de autoajuda para falar obviedades.