Vários Exércitos (2°. 1°. 3°,...) para uma ´´guerra`` contra meia ´duzia`( 50 + 30) de gatos pingados? É isso Élio?

Ninguém pode permanecer preso por mais de 30 anos no Brasil. Então por que discutir algo que se passou há 55 anos? Em termos práticos, tal discussão não vai redundar em nenhuma punição. Tudo bem que, por sermos uma Suíça, não tenhamos questões mais importantes a discutir, mas, mesmo assim, o assunto já deu o que tinha que dar.

Gracas a esses acontecimentos historicos da nacao que o colunista pode publicar o que pensa. Existem paizes onde o comentarista jamais teria essa liberdade. E ele ainda critica o que ocorreu. Haja ingratidao!

Gracas a esses acontecimentos historicos da nacao que o colunista pode publicar o que pensa. Existem paizes onde o comentarista jamais teria essa liberdade. E ele ainda critica o que ocorreu. Haja ingratidao!

A folha adora falar mal da ditadura.. sabes como eu a vivi: eu me lembro com saudades o tempo que passou.. o tempo passa tão depressa mas em mim deixou.. jovens tardes de domingo quantas alegrias.. velhos tempos , belos dias.. era exatamente assim que nos nos sentíamos .. e hoje? Não temos mais musicas, não temos mais educação, não temos mais família..dizem que os militares mataram 400 pessoas em 20 anos e esquecem dos 60 000 homicídios por ano ..

É sempre assim: “quem nasceu primeiro...”. O que temos foi um fator de um momento histórico. Que foi ótimo para a maioria do povo brasileiro!!! Indiscutivelmente!!! É ruim para menos de um milhar de “revoltosos” não instruídos. Que continuam na ausência de essência no cérebro até agora. Vamos trabalhar o presente para construir um futuro melhor, como o foi naquela grandiosa época.

comparar a quantidade de pessoas arregimentadas para ir a marcha da familia com deus com a de uma assembleia sindical é forçar a barra. o colunista acha que isso é parâmetro? e ainda mais quando se sabia do historico recente dos militares no país?

As ditaduras militares latino-americanas, representam a incapacidade do consenso e da tolerância ideológica dessas sociedades. Celebra-las, ao meu ver é um elogio ao retrocesso e um desserviço ao desenvolvimento da democracia como a única solução para os litígios políticos ideológicos inerentes ao convívio humano civilizado.

O colunista compara a ação de grupos clandestinos às torturas e execuções perpretadas pelo Estado Brasileiro. Quanta infelicidade! Relativizar o regime sempre esteve na moda entre os liberais. A Folha de São Paulo chamava a ditadura militar brasileira de "ditabranda" há alguns anos atrás. Depois todo mundo se finge de chocado com as declarações de Bolsonaro. Hipocrisia!

mais um exemplo cristalino (ainda que bissexto) do estilo de "crítica nem-nem" do colunista.

Folha contratem o Caio Coppolla e o Fefito também

Olavo, nenhum terrorismo justifica terrorismo de estado. O estado não pode agir a margem da lei.

O colunista é pra lá de econômico, para dizer o mínimo, sobre os que foram mortos pelo terrorismo de esquerda naquele período. Não fala da dor dos familiares, dos amigos, das crianças que ficaram órfãs com esses assassinatos.

Inocentes também foram mortos pela ditadura como, por exemplo, Alexandre Vannucchi Lima, estudante de geologia da USP, de 22 anos.

Eu fiz um texto que foi censurado, sob a alegação de que tinha termos impublicável. Como não encontrei o tal do termo impublicável, gostaria que o censor indicasse qual o termo, pois caso contrário serei obrigado a cancelar minha assinatura, em protesto à desonestidade intelectual do censor.

Não há como negar a verdade. A sociedade brasileira apoiou o Golpe que derrubou João Goulart, mas não há como negar que os militares se apegaram ao poder, não permitiram a redemocratização do país, como, aliás, era desejo de Castelo Branco, que se rendeu a bravata do Costa e Silva, que, mais adiante, também sofreu enfrentamento da chamada linha dura, quando pensou na redemocratização. A questão é que o poder é sedutor e também corruptor.

Um momento histórico é um momento. Outro momento histórico é outro momento. A história é uma sucessão de “acidentes aleatórios”. É o nosso cérebro que, para pacificar-se, constrói narrativas que a organizam em relações de “causa” e “efeito”. Mas. Sempre há um, mas. “O inverno nunca falha em se tornar primavera” – Nitiren Daishonin.

Excelente comentário sobre o golpe de 64. E se por pudor moral não recomenda, recomendo eu a excelente leitura da sua obra sobre a Ditadura de 64. Sei que contra a ignorância não há argumentos, mas contra os fatos não há também.

O jornalista tenta se equilibrar entre duas posições, mas tem um problema. Ao evitar analisar o clima no país em 64 vai encontrar o mesmo de agora, suposto risco de comunismo bradado como desculpa para autoritarismo e defesa dos interesses da minoria super rica. Não havia terrorismo a justificar o golpe, ao contrário, ao proibir partidos e a política o golpe jogou alguns grupos a se equivocar achando que teriam apoio para a luta armada. O golpe trouxe o que disse querer evitar.

Fico imaginando se os militares tivessem perdido a luta armada para os ter.roris.tas, que queriam implantar a ditadura do proletariado. Passamos em menos de uma década de 49º para 8º economia mundial. Crescimento, desenvolvimento, em total segurança. Sem dúvida, estaríamos hoje se comunicando por cartas, telegramas, sinais de fumaça... Ainda usando as Olivettis, Remington Rand, mimeógrafos. Não seria unha encravada mas, o retorno à era medieval.

Unha encravada só nos dedos dos pés e mãos daqueles que quiseram brincar de guerrilheiros.

Penso que essa página trágica da história do Brasil, a do "golpe de 1964", deva ser esquecida,quer para defendê-la quer para atacá-la.O que se extrai da história,é que golpe não houve.O Presidente não foi,a rigor,deposto.Deixou o cargo para evitar um confronto entre brasileiros.E o novo governo tomou posse sob a égide da constituição vigente até a CF de 1967.O que se deu a partir daí sim,ganhou feições de ditadura,com a edição do AI 5/68.Mas porque?Foi ação ou reação?Deus nos ilumine a todos!

Nenhuma palavra sobre o ditador e feiticeiro Vargas. Ele serviu de exemplo para os tenentes revolucionarios de 1930 - os seus aprendizes. Os tenentes aprendizes viraram generais em 1964 e, imitando o caudilho democraticida e liberticida de 1937, denominaram o evento de 1964 de Revolução. Em 2010, pelas mãos de Lula, Vargas virou Heroi da Pátria da Democracia e da Liberdade.

O "detalhe" é que o golpe de 64 teve como alvo os políticos trabalhistas e varguistas, pessoas como João Goulart, Miguel Arraes, Juscelino Kubitschek e Brizola que nada tinham de comunistas ou de terroristas. A luta armada contra um regime de exceção é resultado de um ambiente político no qual a oposição de esquerda foi proibida de ter qualquer representação, ela é resultado do golpe e da ditadura e não sua razão de ser.

Elio disse: Todos os integrantes da Guerrilha do Araguaia foram executados. José Genoíno era guerrilheiro e não foi exefutado. Esteve envolvido no Mensalão lulista.

Por que as execuções no Araguaia? Não li detalhes a respeito, mas uma hipótese é que o governo revolucionário sabia que no próximo sequestro de avião ou embaixador eles seriam libertados.

Para mim foi uma aula de história...se é tudo verdade o que ele escreveu não sei porque em 64 eu era uma menina e morava no meio do mato. O que eu acho engraçado é todos esses golpes são em favor do povo. Que povo?! Que morre em corredores de hospitais, não conseguem frequentar uma escola decente, trabalha como um cão para por pão na mesa? E os não "povo" nadando em dinheiro e ninguém sabe a origem desse dinheiro?

O Estado, contudo, caracteriza-se pela assimetria jurídica e de força. Do ponto de vista do Direito e da Ciência Política, é incorreto conceber os agentes estatais como o "pé" oposto ao dos terroristas e insurgentes. O Estado não se equipara ao particular. Ele está submetido a regime jurídico diferenciado que obriga seus agentes justamente a combater o terrorismo e a insurgência na LEGALIDADE. Não há "lados", não há "partes". O Leviatã, Estado, éa superação, não partícipe, do estado de natureza.

Desde 2002, com a sua coleção As Ilusões Armadas, Elio colocou em xeque essa disputa entre as narrativas da "guerra" e da "luta pela democracia". Com 5 livros ricos em dados e análises certeiras, produziu uma obra que ajuda a se livrar da filiação ignorante (ou constrangida) a qualquer um dos 2 discursos. Hoje, adere ao saudosismo à ditadura ou à luta armada quem quiser, mas o fará pelos interesses de agora, não podendo mais alegar desconhecimento daquela realidade. Obrigado, Elio!

Que humor: como fazer uma guerra contra meia dúzia de pessoas ? Não foi guerra contra o terrorismo ou comunismo. Assim como a invasão do Afeganistão não foi para achar armas químicas. Foi ditadura, foram 21 anos de endividamento, corrupção, lei do silêncio e privilégios para militares.

Há falta de maturidade e perspectiva de covarde nesta coluna. Em 1964 o país estava uma baderna e não era seguro qualquer tipo de democracia pelo voto. As Forças Armadas fizeram o melhor que conseguiram. Tinham intenção de passar o poder em 1966 mas não foi possível. 421 execuções em 21 anos para um país com 120 milhões de habitantes é muito pouco, número inferior ao de penas de morte em Singapura em período mais curto. Vamos parar de ser covardes e começar a respeitar o serviço prestado.

Fácil de entender. Rico de informações. Parabéns Élio.

Parabéns ao articulista pela evolução! Não se fala em "luta armada contra a ditadura" de um lado, nem em "guerra" de outro; não se trata da ditadura brasileira como "probleminhas" ou "guerra", mas não se chama "terroristas" de "lutadores contra a ditadura". A alguns anos seria impossível ouvir tais coisas do Sr Gaspari. Que bom!

O "Movimento Revolucionário da Serra de Caparaó", divisa entre Minas e Espírito Santo, foi a Sierra Maestra nacional. Sussurado pelas esquerdas da época, entre olhados de lado, era tido como a grande força que arrancaria o Brasil à Ditadura, em prol do socialismo. Cabia numa Kombi. Isso mesmo. Foi em uma Kombi que 8 revolucionários se deslocaram do Rio para Caparaó. No arsenal uma garrucha, uma espingarda pica-pau. Em seu ápice chegaram a 13 combativos elementos. Quase morreram de fome.