O livro "Laços de sangue" de Claúdio Tognolli e Márcio Christino ajuda a reforçar a relação entre o massacre e o PCC...Doutor Drauzio ESPETACULAR!!

O livro "Laços de Sangue" de Marcio Christiano e Claudio Tognolli deixa bem evidente a relação entre o massacre e a criação do PCC...Como sempre doutor Drauzio ESPETACULAR!!!!!!!!!!

Excelente texto do Dr. Drauzio, me surpreendendo com conhecimento e perspicácia além da medicina e saúde, sempre uma das vozes mais sensatas e racionais do Brasil. Talvez uma das últimas.

Muita ingenuidade do colunista acreditar que um massacre fosse o responsável pelo surgimento de uma facção criminosa. Há muitas variáveis em jogo, entre elas a disputa de poder e o domínio de territórios para a venda de drogas, um negócio altamente lucrativo. E mais, a eliminação de alguns concorrentes sem precisar de nenhum esforço da parte dessas facções é sempre bem vinda. É óbvio que usariam o massacre como pretexto

Muito bom! É a maldição do(a)s marias vão com as outras. Como os atuais Camisas Amarelas que alçaram ao ´pude`o Decorativo e isso que está aí.

Obrigado, sempre, por sua honestidade e coragem em narrar esses fatos que praticamente vivenciou. Quanto aos que aplaudiram o massacre, como também elegeram o coronel que chefiou a ação, continuam aí, apoiando tudo que não serve ao processo civilizatório do que ainda chamam de humano... Para eles, o Brasil seria sempre um Carandiru.

excelente dr Dráuzio .Pena que nen todos e os que precisam entendam ou queiram entender o que tao brilhantemente escreveu.

O ponto que o texto não deixou claro, mas está presente no livro "Carcereiros", é porque Carandiru foi um ponto de inflexão: dali em diante não existia chance da polícia entrar novamente, sem arriscar um novo massacre. Foi um e o último; beneficiou os governantes de então (PMDB?) e um coronelzinho, mas desde então as cadeias passaram a ser dos detentos e facções. São Paulo sofreu com o terrorismo do dia das mães de 2006, e mais milhares de almas foram cooptadas por essa facção violenta. Parabéns

O articulista dá um duplo twist carpado tentando provar sua teoria. É argumento raso dizer q pelo fato de terem colocado a vingança dos 111 do Carandiru na sua ata de formação, o PCC ou qualquer outra facção teria vindo disso. As facções criminosas estão em varios países, inclusive em muitos desenvolvidos e nos seus sistemas prisionais. A existência e força delas está muito mais ligada ao crescimento do comércio e penetração das drogas nas sociedades. A meu ver PCC e Carandiru não tem conexão.

Dr. Drauzio Varella para Presidente da República!!! Teríamos enfim um governante iluminado no cérebro e no espírito!

Essa dinâmica de violência baseada numa relação cega entre ataque e revide é possível observar também no Governo Bush em que a insensatez deu origem ao Estado Islâmico e pra mim também foi o ninho de serpente, de onde iniciou a ascenção da extrema direita e da polarização que vivemos hoje. Infelizmente há ainda muito combustível para que esse cenário só piore.

O Sr fala com a propriedade de quem esteve lá. Vivemos num momento em que a estupidez e ignorância começam lá de cima (um tal de Bozo). O triste é que ainda encontra eco em fundamentalistas que acreditam que a Terra é plana.

Grande Drauzio Varela! Fui censurado: "Comentário enviado com sucesso. Seu comentário passará por moderação antes de ser publicado."

Parabéns Dr. Dráuzio! Excelente texto!

O Dráuzio Varella foi na ferida. Resposta fundamentada com clareza para aqueles que querem resolver a questão da violência com.mais violência

Em algum ponto desse interminável processo, um juiz inocentou os matadores sob a alegação de legítima defesa. Os presidiários, desarmados, amontoaram-se em exíguos cubículos morrendo, grande parte deles, por asfixia.

Os 111 do carandiru podem ser uma bandeira para o PCC, mas me parece ingenuidade achar que não teríamos crime organizado sem o massacre. A nossa política em relação às drogas é uma causa bem mais relevante.

"Carandiru", o livro, me causou súper impacto, na época. Li depois todos os demais. Sou sua fã, Dr. Drauzio!

Fico feliz em ser um dos primeiros a comentar. Excelente reflexão. Há inúmeras questões neste estabelecimento de uma relação tão estrita entre o massacre e o PCC, mas quem conhece um pouco não tem dúvidas. Fico feliz especialmente por ler uma defesa tão sóbria do papel civilizatório que o respeito aos direitos individuais e coletivos desempenha. Vivamos por um mundo para nossos filhos e netos que não precise de cárceres.