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Sandro Carvalho
Quer dizer, caro articulista, que os animais serão sacrificados sem crueldade? Como isso se dará? Serão anestesiados antes? E a morte, em si, já não é uma crueldade? A propósito, é bom ter o pescoço cortado e a vida roubada para atender desejos horrendos de entidades sedentas de sangue? Entidades, diga-se de passagem, só existentes no imaginário religioso de quem prefere adorar deuses nas formas mais primitivas, pois que a religião evoluída e emancipada há muito aboliu esse tipo de prática.
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Antônio Corrêa Custódio
Consultar o Livro: Alimentação e Evolução Espiritual, da Editora Solidum.
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Antônio Corrêa Custódio
Consultar o Livro: Alimentação e Evolução Espiritual, da Editora Solidum.
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Edna M S Roland
Parabéns à Folha pelo novo colunista Thiago Amparo, que não se furtou a abordar um tema polêmico. Vale lembrar que os animais oferecidos aos orixás ou inquices são sacralizados e as partes úteis se constituem em alimentação para a comunidade.
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NELSON PRADO ROCCHI
As cerimônias religiosas em geral não ajudam em nada uma pessoa se conectar com si mesmo e com o "metafísico" pode inventar o que bem entender como sendo esses "seres", projeções de nós mesmos. É evidente a agressividade, seja fantasiosa seja na prática e falar em preconceito contra alguns cultos sejam de ricos ou pobres, de pretos, brancos e amarelos ou avermelhados é puramente bancando vítima.
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Rafael Calegari
Os membros do STF não leram o disposto no art. 225, parágrafo 1o., VII, da Constituição. A degradação da composição deste tribunal, que já foi uma casa de juristas e em que hoje qualquer um entra, é certamente uma das principais razões do caos em que o Estado brasileiro se encontra. Pois são estes agentes que dão a palavra final em tudo em que o Estado atue.
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José Gomes
Concordo com os pontos de vista do autor da matéria até o momento em que cita o advogado que defendeu a causa, equiparando o sacrifício ritual das religiões de matriz africana (e, por extensão, de todas), com a morte de jovens negros na periferia. São assuntos completamente diferentes, de causas não relacionadas, consequências totalmente dissociadas. A analogia não contribuiu para o apoio à justa causa de não criminalização dos rituais.
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Rodrigo Costa
Acho que se ler com um pouco mais de calma irá entender que "divagações" de contrários a causa associavam ao sacrifício de cães e outros animais, o que não condiz com a verdade. E que se essas pessoas se preocupam tanto com cães não deveriam fechar os olhos para jovens negros e pobres que morrem, ou são realmente sacrificados, como animais, ou maus especificamente o trocadilho cães, sem a mesma consideração. É um texto bem escrito e que no mínimo deveria ser melhor assimilado e lido!
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Sandro Carvalho
Como defensor dos direitos animais e do vegetarianismo, protesto contra a decisão na medida em que fica claro que ela afronta os direitos animais. Como podemos pretender ser uma espécie evoluída quando continuamos a usar os animais, seres sencientes, como se fossem objetos? Tanto o hábito horrendo de comer animais, quanto o de sacrificá-los à divindades sedentas de sangue inocente, não se coadunam com a percepção que temos de nós mesmo como seres ética, moral e espiritualmente mais evoluídos.
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Sandro Carvalho
E os direitos dos animais, não conta? Só conta o direito das pessoas fazerem com eles o que quiserem, até sacrificá-los, sem o consentimento deles, para divindades sedentas de sangue? A religião não deve, como tudo o mais, evoluir? E não é prova da evolução da religião o fato de já não termos sacrifícios humanos e queima de hereges? A Suprema Corte ignorou que é paradigma crescente a defesa dos direitos animais, viu apenas o lado dos religiosos, não teve compaixão dos animais. Lamentável.
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MARCOS FERNANDO DAUNER
Há alguns anos a orla da praia de Pontal do Sul no litoral do PR amanheceu "coberta" com toneladas de frutas dos mais variados tipos ; todos apodrecendo ao sol. Durante a madrugada havia acontecido um ritual religioso . Alguém considera isto correto, com tantas crianças passando fome - mesmo lá no litoral do PR ?
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Alexandre Matone
Por que só eu tenho pena dos alfaces?
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Alexandre Matone
E os bebês intra-útero? Eles também têm sistema nervoso e consciência? Será que nós bancos escolares eles também ensinam sobre isso?
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Sandro Carvalho
Porque você desconhece que alfaces não têm sistema nervoso e não têm consciência. Mas nada que a frequência aos bancos escolares não possa resolver.
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luiz rancan
Excelente a decisão do Supremo; e o artigo, muito esclarecedor é oportuno neste momento em que vivemos. O preconceito e o racismo pregado e praticado pelo atual governo é avassalador. Não admite pensamento e posturas deferentes. Os eleitores do atual governo primam pela intolerância e violência. Por isso que há necessidade de um jornalismo atento e crítico.
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Marisa Coan
Certos cultos de certas seitas europeias, praticadas por brancos, também faziam uso de sacrifícios de animais desde sempre e creio q até hoje. Nas Américas os incas e maias sacrificavam humanos, além de animais. Isto posto, este tipo de conduta não é inerente apenas às religiões africanas. Qdo entramos num açougue ou churrascaria estamos exercendo um direito, mas estamos vetando o direito à vida plena dos animais.
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Marisa Coan
Assim, independentemente da religião este tipo de coisa é cruel. Não adianta dizer que não é feito de forma cruel.
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silvio santana
Vejo por traz da questão em torno do "sacrifício de animais" apenas argumento para reforçar o preconceito, a intolerância religiosa e o racismos, senão o tema seria amplo: fechamento de granjas, abatedouros, "evolução" da humanidade para o vegetarianismo, fim do comércio de animais, etc. Vejo muita gente horrorizada com o tema, porém não se furta de um bom churrasco ou de iguarias animais abatidos sabem-se lá como.
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Carlos Gomes
OI? evolução para o vegetarianismo? quem disse que isso é evolução?
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Alexandre Matone
Será que o franguinho do Mc Chicken do prezado leitor morre mais feliz?
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Lucia Margarida C Japp
Apesar de não ser religiosa, considero curioso que o STF nunca tentou melhorar as condições abjetas em que as aves são criadas e abatidas. E são milhões! Quantas são abatidas em cultos religiosos?
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NELSON PRADO ROCCHI
A função da religião é aglutinar grupos humanos e inibir a nossa agressividade que é naturalmente muito alta. Matar animais em um culto é agressividade gratuita.
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Gabriel Floriano Costa
Marisa, eu citei o batismo pois o sacrifício de animais foi colocado como agressividade gratuita e, se pensarmos assim, podemos ver o ritual do batismo como uma agressividade gratuita a um recém-nascido. Em níveis diferentes, mas ambos agressivos. Não matamos mais cordeiros, mas comemoram o aniversário de Jesus com muitos animais mortos sobre a mesa até hoje. Não deixa de ser um ritual de sacrifício animal com fim religioso.
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Marisa Coan
Gabriel não entendi essa de cordeiro em ritual ainda hoje. Qto ao bebê, creio q vc se referia ao batismo, certo? Bem, vc há de convir que há uma diferença entre sacrificar um ser ou jogar água em cima dele.
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Gabriel Floriano Costa
Essa é uma visão particular sua de religião. Para outros, ela pode ser definida como forma de se conectar consigo mesmo e com o 'metafísico'. Para isso, algumas religiões sacrificam animais como oferenda para seu deus, como uma forma de se conectar com ele. Podemos assumir como agressividade gratuita matar cordeiros para comemoração (filho pródigo), mergulhar bebês recém-nascidos na água visualmente desconfortáveis com a situação, mas não vejo o mesmo ímpeto na condenação desses rituais.
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Nelson Vidal Gomes
A questão foi decidida pelo STF com fulcro no princípio da liberdade de culto.Ponto!Como há de o fazer a favor da prisão após condenação em segunda instância,porque não existe o "Princípio da Presunção de Nulidade Processual",que é o que no fundo querem ver reconhecido os que a combatem.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
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Aristides Marchetti
O mais notável é que após qualquer evento, é costume do brasileiro comemorar com um churrasquinho.
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Aurelio Guerreiro
É que não deixa de ser um ritual também.
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Valéria Ferreira
Mais um comentarista que faz valer à pena assinar a Folha. Afrodescendente e atéia, me incomoda a questão de sacrifício de animais durante cultos, mas o texto me levou a refletir sobre a questão e, por isso, agradeço.
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