Ilustríssima > Jordan Peterson atrai multidões com discurso épico e conservador Voltar
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Peterson dá certezas em uma sociedade que as pulverizou a partir do triunfo do neoliberalismo. Ele lembra de coisas importantes que a geração formada nos anos 1980 e 1990 se esqueceu ou não conheceu, mas seu posicionamento polÃtico é totalmente enviesado e recheado de distorções e omissões. Na verdade, lembrar da nossa própria finitude e do drama da existência é algo positivo para valorizarmos a vida e nossa rede de relacionamentos. Leiam o poema "Ozymandias", de Shelley.
Não importa o que o Peterson disse, este texto está fantástico!
Muito antes de Peterson existia M. Scott Peck que dizia que a vida é dura, mas sem o pessimismo de Peterson.
O ponto central de divergência entre os dois é sobre qual é o ente ontologicamente mais relevante em PolÃtica: o indivÃduo ou a sociedade. Peterson defende que é o indivÃduo. Zizek que é a sociedade. Estou com Peterson. Zizek em nome do todo da sociedade comemoraria aquele tanque atropelando o indivÃduo chinês em 89.
O Marxista acredita na justiça cósmica, ou seja, que é possÃvel compensar corrigir as "injustiças" que afetam normalmente as pessoas, como nascer com uma deficiência qualquer. É obviamente uma utopia, mas garante a venda de livros e cargos eletivos. Pessoas como Peterson acreditam que somos o que somos devido a genética, que pode estar fora de sincronia com o mundo moderno, mas que num passado longÃnquo permitiu que a nossa espécie sobrevivesse. O Marxista torce por uma mutação genética.
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