Joel Pinheiro da Fonseca > A farsa e a tragédia da educação Voltar
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Se de simplificações em simplificações chegamos a este triste quadro, de simplificações em simplificações atingiremos as profundezas da desrazão, a ignorância em estado puro. A marcha está veloz neste sentido, tanto lá em cima, na estrutura do poder, quanto cá embaixo, na cegueira conveniente. E "Deus acima de todos" só rindo das nossas desgraças cotidianas.
DifÃcil ser otimista com um banqueiro/financista à frente do Min. da Educação para garantir que a educação seja pública, gratuita e de qualidade! Grande desafio... que pode alcançar bons resultados se for democraticamente discutida, quanto à formulação de Planos de Educação e execução de polÃticas públicas com objetivos bem claros, bem definidos, especialmente a qualificação e valorização dos trabalhadores em educação.
Pelo continuado endosso à direita dos EUA na substituição do ministro, vê-se que o Velez selou seu destino quando demitiu os assessores dessa corrente, que faz a cabeça do Bolsonaro. Mas note-se que a incompetência nessa área não é de hoje. Nos últimos 30 anos gastou-se muito para resultados pÃfios em educação.
Quem não tem sequer ideias, projetos, planos fica mesmo a oferecer esse imenso vazio de caça às supostas ideologias num Brasil que mal sabe escrever, ler ou fazer operações matemáticas elementares! Pobre Brasil ó quão dessemelhante!
Durante os últimos anos os ministérios foram divididos entre os partidos polÃticos dentro do esquema "é dando que se recebe". A isso se pode chamar realmente de Velha PolÃtica. Como se poderia chamar hoje a transformação de pelo menos duas das mais importantes pastas (MEC e Itamarati) em feudos de um guru que só cria problemas? Talvez "Nova" velha polÃtica? Ou teria algo a ver com o horóscopo de quem tem o poder de decidir?
Prezado colunista - nas áreas de pesca e turismo não há nada de cômico. Sua coluna cometeu um deslize.
Pobre Educação. Antes aparelhada pelo PT, agora, corre o risco de ser aparelhada pela direita bolsonarista. Tem mesmo de ser assim?
Gabriel, assino embaixo seus comentários e acrescento. O Olavo Carvalho exerce o papel de primeiro ministro e faz do presidente e filhos verdadeiros vassalos. Gostaria de entender esta relação!!
Nilton, tenho inúmeras crÃticas ao PT, que vão desde a condução econômica até à corrupção generalizada. No entanto, acho leviano comparar as gestões petista e bolsonarista na educação. O PT nacionalizou e institucionalizou o ENEM, criou inúmeras universidades e IF's, de certo modo organizou a estrutura da educação superior e sobretudo fez as coisas acontecerem. Diferentemente do Bolsonaro cujo ministério perdeu 3 meses de esquizofrenia.
Como alguns comentaristas da mÃdia oficial afirmaram, não um requisito essencial que um ministro de estado tenha experiência na área, pois não é como a contratação de um empregado por um empregador. Tanto é, que tivemos vários ministros da educação no paÃs, sem vivência na área que foram muito bem sucedidos, justamente pela sua capacidade de gestão, e pela indicação de um segundo escalão competente, estes sim devendo ter a vivência necessária
Senhor Tersio. Por favor, indique os nomes desses vários ministros da educação e breve currÃculo deles para podermos avaliar se seu comentário é pertinente.
O atraso continua sua expansão e, assim, reduz cada vez mais as chances de sucesso do atual governo. A tese do "marxismo cultural", pertencente ao gênero das teorias da conspiração, surgiu nos EUA, na década de 80. Com base em uma absoluta miopia conceitual, associou os crescentes movimentos das minorias à doutrina marxista. Como não poderia deixar de ser, a ideia ficou isolada nos núcleos fundamentalistas. Quase quarenta anos após surge entre nós. Pobre Brasil, até nisso está atrasado.
Excelente comentário, obrigada.
Como levar a sério um conceito inventado que diz que multiculturalismo, aquecimento global e direito de pobres e mulheres é coisa de esquerdista? Se for, sejamos vermelhos até a morte.
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