Bruno Boghossian > Estado que fuzila inocente abre mão de seu papel na segurança Voltar
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Os governantes, autoridades militares e toda e qq pessoa sensata não podem estimular fuzilamentos de criminosos (ou suspeitos)! Todos nós perdemos!
Mesmo suspeitos de cometer crimes não podem ser fuzilados covardemente! As forças polÃcias tem q evitar ferimentos/mortes (ao máximo)! O foco tem q ser preservar vidas! E policiais tb são atingidos em mts confrontos!
Um processo sério tem que ver de onde veio a ordem pra atirar. O incentivo pra atirar pra matar todo mundo sabe que vem do Chefe do Executivo Estadual, em absoluta concordância com o Executivo Federal, incluindo o Ministério da ... Morte (que antes do Moro era Ministério da Justiça).
Será preciso por engano que a polÃcia ou exército mate um branco rico?
Sem ignorar o fato que um inocente foi morto, acho risÃveis as abordagens da maioria dos participantes deste fórum. Pode ser justa a revolta pela tragédia ter vindo do poder público. Daà dizer que foi intencional é outra história. Dez já estão presos e um inquérito foi instaurado. Não está ocorrendo omissão. Mas o que dizer sobre aqueles que são assassinados diariamente e em número muito maior? Para esses não há indignação? Suas mortes são admissÃveis ou valem menos? Vamos parar com a hipocrisia
80 tiros. 80 tiros. Hipocrisia é tratar como admissÃvel 80 tiros.
Sr. Marcos não estamos sendo hipócritas não. De nada vale correr atrás do prejuÃzo, tentando punir os responsáveis por essa tragédia inominável, pois, uma criança de 7 anos viu seu pai morrer sem explicação. Quando o Estado concede 'licença para matar' é isso que acontece: se mata mais inocentes a que bandidos e etc. São balas perdidas matando pessoas; equÃvocos matando pessoas e jovens inocentes.
Ok, Rodrigo, Você tem razão. Vamos continuar com homicidas cumprindo penas de reclusão com seis, sete anos e, após esse perÃodo, vê-los soltos nas ruas repetindo seus crimes. Motoristas bêbados que matam em acidentes uma, duas ou mais pessoas e que conseguem penas alternativas. Esse teu mundo não me pertence. Espero que tenhas sorte e que você, algum parente ou conhecido não seja vÃtima de uma dessas pessoas. Vamos continuar sem estrutura, pagando mal os policiais e esperar por um milagre.
Hoje em dia menos de 10% dos crimes são resolvidos. Se olharmos assassinatos ainda menos. O que adianta aumentar pena para 100 anos de prisão? Esse discurso de ódio de arminha e aumento de pena só vale para ladrão de galinha. O que temos mesmo é de ter um Estado presente, que não deixe esses milicianos substituÃrem o Estado. Verdadeira segurança pública no Brasil se fez com Força Nacional, PresÃdios Federais e UPPs, ou Estado assumindo responsabilidade. Essa hipocrisia de discurso ñ resolve.
Rodrigo, raciocine com o intelecto e não com o fÃgado. A apuração das responsabilidades e eventual punição estão em curso. Não omita isso. Vejo que você nada conhece sobre sanções a criminosos e assassinos. Qual a fórmula mágica para dar fim à impunidade sem o justo aumento de penas para crimes graves? Acariciando ou deixando os ban.didos em liberdade? Seu raciocÃnio parece-me bem obtuso, sem qualquer lógica. Outro erro seu, creio que intencional, é tomar o todo pela parte. Seja coerente.
Sim, "vamos parar com a hipocrisia". Daqueles que têm como mÃmica de campanha uma arma endereçada para o interlocutor, gratuitamente, em apologia a se fazer justiça com as próprias mãos. Falta de zelo com as abordagens policiais, sejam elas perpetradas pela Policia Militar ou pelo Exército, é a maior hipocrisia de quem se auto proclama o defensor da segurança pública. É, vamos parar com a hipocrisia (agora sem as aspas, porque a indignação é minha)...
Hipocrisia é o seu comentário. Temos de entender a reportagem como o "estÃmulo" a violência e não a prevenção. Prevenir crime ñ passa como uns hipócritas entendem aumentando a punição. Na verdade criminalidade se combate com o fim da impunidade! Com isso 80 tiros de fuzil num carro de famÃlia é injustificável!Mentir na cena d um crime é ainda pior.Se governantes estimulam a desinformação e violência são como mandantes d um crime anunciado. Violência se combate com Estado presente e responsável.
infelizmente, quando pessoas formadas em direito, como os senhores moro e witzel, chancelam por meio da defesa de decretos e palavras que o cidadão deve se virar por conta própria, porque o Pode público nada pode fazer, salvo matar, não se pode esperar outra coisa, senão a barbárie.
Ótimo artigo. Enquanto a mortandade ocorrer nos redutos da patuleia, faz parte do jogo. Contudo, acontecendo nas cercanias da classe média, a revolta será gritante.
É o Brasil afundando na barbárie, cada vez mais. Influenciados certamente por autoridades irresponsáveis que fazem apologia à violência, que deveriam ter se retratado , há muito tempo , e pedido desculpas à sociedade.
Em meu entendimento quem deveria pedir perdão à Sociedade são aqueles e aquelas que, sabendo perfeitamente entender os sinais prévios, colocaram esta turma no poder. Aliás, muitos destes, a maioria talvez, cogitam agora a substituição pelo vice e pelo que ele representa. Uma vez mais um Salvador e sua varinha de condão.
Se a alegação é de que confundiram o veÃculo com um que estava sendo perseguido pela polÃcia, pelo menos nesta parte, a investigação deve ser civil e não militar. Ou havia uma ordem militar para esta ação, que justifique a jurisdição, o que é mais grave. Em tempos normais, isto exigiria pelo menos um pedido de CPI no Congresso (seja na Câmara ou no Senado) que é onde cabe apurar responsabilidade de Poderes.
Esse argumento de que os militares estão preparados para a guerra convencional e não policiamento ostensivo urbano é cÃnico. Psicopatas, irresponsáveis e despreparados não podem estar armados em situação alguma. O que se viu nesse episódio foi a ação de militares sádicos e inaptos para qualquer ação militar quer convencional ou de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). E eles são assim porque seu Comandante-Em-Chefe é igualmente sádico e inapto e os encoraja. O problema não foi a missão, foi a ação.
Gostaria de saber a opinião dos polÃticos que simulam "arminha" na mão. Cadê os caras para comentar agora? O problema é que há pessoas que aprovam essa conduta de atirar. São responsáveis também ao votar e aplaudir
Esse episódio deveria gerar comoção nacional! Uma verdadeira vergonha para o exército e governo Bolsonaro. Até quando a população, principalmente os mais pobres serão tratados dessa forma?
E o governador do rio, amiguinho do Bozo, enfiou a cabeça na privada e deu descarga?
Crime ! Exército na rua pra assegurar o bem estar do cidadão... esse o governo das arminhas e das botas!
A guerra é medonha até em sonhos, imagine viver numa cidade que praticamente virou zona de guerrilla. É lamentável que a famÃlia tenha sido vÃtima de uma tragédia que certamente poderia ser evitada, mas sem saber de todos os detalhes, fica difÃcil fazer julgamento de juÃzo até que termine os inquéritos. A FSP baixa o nÃvel ao permitir que seus colunistas façam uso polÃtico do assunto explorando a dor das vÃtimas e insinuando uma pretensa disposição do poder público de incitar a violência.
"O crime organizado no Brasil já infiltrou as mais altas instituições do paÃs". Nisso o senhor tem razão, senhor Cloves. E só nisso. Oitenta tiros no veÃculo? Queria mais?
Hernandez, é graças a inocentes úteis como você que o crime organizado tenta tomar o controle do paÃs e tem tido sucesso. Morrem mais gente do que muitas guerras do mundo e você no alto da sua ingenuidade continua achando que é uma simples briga de vizinhos. O crime organizado no Brasil já infiltrou as mais altas instituições do paÃs e contam com a ajuda de otários que acham que podem combater o crime com flores e tapinhas nas costas. Acorde e reveja seus conceitos.
O uso do termo "guerra" para designar o combate a criminalidade tem como fim exatamente justificar "danos colaterais" como a morte do Sr. Evaldo. Não precisamos de guerra contra ninguém, mas de uma polÃtica de segurança consistente, que é precisamente o que não temos.
O delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de HomicÃdios do Rio de Janeiro, expert no assunto, opinou sobre o assunto. E comprovou que soldados do exército não estão preparados para abordagens do tipo, como os policiais militares e civis. O delegado disse que não havia no carro nada que justificasse a ação.
Pois para mim, se apenas um tiro (de fuzil, pior ainda), tivesse sido dado, sem justificativa alguma, mesmo que fosse contra um criminoso, já seria motivo de indignação. Foram 80. É o império da barbárie patrocinado pelo Estado policialesco. As penas são somente as previstas em leis e as execuções sumárias não fazem parte do ordenamento, em paÃses ditos democráticos. Aqui, embora corriqueiro, não existe formalmente a pena de morte. Ao contrário, o direito à vida é o mandamento único.
Ao defender certas condutas, o gestor deve ser capaz de prever as consequências. É uma questão de bom senso. Eu já sabia desde o inÃcio que daria nisso. E, se continuar assim, mais mortes de inocentes ocorrerão. Como não dizer que há incitação da violência por parte do poder público? PolÃticos são responsáveis por suas ações e palavras. Dizem que o inferno está cheio de bem intencionados...
Parabéns pelo texto! Corajoso e necessário!
Coluna tendenciosa e omissa. Desde o inÃcio do episódio, a postura de vários envolvidos foi a de aguardar os esclarecimentos que o próprio Exército assumiu a responsabilidade de fazer para então manifestarem-se. No caso dos militares envolvidos terem mentido, e parece que sim, sofrerão as consequências. Dez já estão presos e foi aberto inquérito. Nessa guerra contra a violência, lamentavelmente, tragédias acontecem, mas dizer que o estado abre mão de seu papel trata-se de uma mentira deslavada.
O delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de HomicÃdios do Rio de Janeiro deu sua opinião. Disse que não havia nada no veÃculo que justificasse a ação! Não fosse a declaração dele os soldados provavelmente nem estariam presos.
Óbvio que o Estado 'abre mão do seu papel'. O seu papel é armar, se realmente necessário, apenas pessoas com elevado senso de responsabilidade. Não é incentivando, fazendo apologias que se consegue isso. Talvez a cidade de Nova York seja um bom exemplo. Não é somente investir em treinamentos violentos. É investir, sobretudo, em cidadania.
Ação policial, manutenção do Estado de Direito, racismo, ideologia oriunda da ditadura dos quartéis? Pode acontecer de novo? Pode acontecer com qualquer cidadão, mesmo não sendo ele negro? Há uma notável encolha das autoridades e da mÃdia em relação ao fato. Citado entre os comerciais e ausente de análise profunda por quem de direito, está nascendo mais um totem para assombrar o senso comum do cotidiano.
O que assistimos nas atuações do Estado e seus servidores, tanto na área civil quanto, principalmente, por mais visÃvel, na área militar são ainda resquÃcios da dita dura mili tar, 34 anos depois. É uma crosta que ficou grudada, impregnada sob a aparente tintura democrática.
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