Opinião > Não se prende o insulto Voltar

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  1. Devanir A Merengué

    Parece que a liberdade de expressão varia: quem a expressa? defende quais valores? esses valores atendem a quais grupos? quem diz o que é certo e errado? Os fascistas atuais podem dizer qualquer coisa, por exemplo, em nome da liberdade de expressão

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  2. roberto oliveira melo filho

    Um tanto engraçada, para não dizer contraditória, esta posição do jornal, já que dependendo do "teor" dos comentários de seus assinantes (a vinculação é natural...) deixam ser publicado, restando a quem expressa sua opinião uma forma de censura de tolhimento da simples manifestação verbal. Se os critérios são esses, a mudança de conduta deveria começar por aqui. Quem comenta está devidamente identificado. Brotar sementes do autoritarismo? No Brasil, esta "planta" sempre foi praga, desde sempre..

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  3. Bernardo Pereira

    Concordo com o editorial quando defende a incompatibilidade entre a pena de prisão para os crimes contra a honra e o avanço da civilização. Só faltou esclarecer que, se alguma crítica deve ser feita, esta deve se dirigir ao legislador, não ao julgador. Se o crime de injúria não deve mais merecer a pena de prisão, faz-se necessário que se modifique o código penal.

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  4. ALFREDO APARECIDO CAPPELINI

    Agora bateu em mim uma terrível dúvida na condição de professor! Chamar aluno de burro, desastrado, periguete, e outras ofensas taxadas de bulling no cotidiano escolar, passaria a deixar se-lo? O politicamente correto faz parte dessa nova ordem de conservadorismo global? Devemos voltar ao humor do "Cala boca, Magda", uma suposta referência a "burrice" da mulher do Sai de Baixo? A impressão que me passa é que Gentili, queira voltar ao humor do politicamente incorreto na onda retrô bolsonarista!

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  5. Felicio Antonio Siqueira Filho

    Com pequenas exceções aqui e ali acredito que a leitura dos comentários levará o autor do texto a rever sua opinião. Foi muito infeliz na defesa de uma "liberdade" que existe no pensamento de gente que emite e admite a ofensa como manifestação "democrática". Esta é a democracia deles, vamos ver onde vai dar...

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  6. Gustavo Carvalho

    Se qualquer manifestação é válida e as únicas reações devem ser a crítica e o repúdio, então a Folha deveria desativar o filtro de conteúdo na seção de comentários...

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    1. José Ricardo Braga

      O filtro de conteúdo da Folha pode ser entendido como 'repúdio' a palavras ofensivas ou de baixo calão, portanto está dentro dos princípios deles. Já me irritei muito com a moderação da Folha mas ultimamente tem sido muito tranquilo escrever por aqui, poucas vezes rejeitam publicação sem moderação e quando isso acontece normalmente sei a palavra que causou. Acho que 'decorei'... rs. ;)

    2. Bernardo Pereira

      Perfeito

  7. Gustavo Carvalho

    A dúvida é: por que a imprensa brasileira só faz esse tipo de discurso edificante em defesa da “liberdade de opinião” (que opinião?) quando um troglodita de direita é condenado? Outra coisa: será que ainda estamos no século XVIII? O poder que tipos como Gentili têm e usam nas redes sociais para mobilizar milhões de seguidores e fazer bullying nas redes sociais é uma questão nova, perigosa e não deve ser ignorada (v. Nina Lemos no UOL).

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  8. Rafael Pires Oliveira

    #danilolivre2020

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  9. João Larizzatti

    Uma multa bem salgada resolveria.

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    1. José Ricardo Braga

      Acho que não resolveria - ele tem muita grana e ironizaria. Mas mesmo assim concordo com a Folha em não puní-lo com prisão porque acho que esse é assunto para não se 'resolver'. Pra mim basta considerá-lo ba.baca e já está resolvido. Tem-se tido muita aceitação social de ba.bacas. Esse é o nosso erro.

  10. MARCIO OLIVEIRA

    #Gentili Livre

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  11. Maria Bethania Malato

    Não concordo. A vítima desse crime não é a mesma sobre a qual Bolsonaro declarou que “não a estupraria por que ela era feia”? Como a Geni do Chico Buarque ela continuará sendo apedrejada sem que nenhum castigo eficaz seja aplicado ao ofensor?

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  12. benjamim picado

    o bolso sempre faz pensar.

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  13. Maurício Serra

    O curioso é que o ato do "comediante" pode transmitir doenças, e ninguém fala sobre isso. Posso espirrar em um papel e enviar propositalmente para alguém?

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    1. Roberto Freire

      O curioso é o seu intelecto elaborar uma bobagem como essa.

  14. Paulo Zacarias

    "Data venia", não sou do ramo mas associo o "faça-se justiça, mesmo que o mundo pereça." como parâmetro de justiça. Claro, pegando leve senão nem o martelinho do juiz sobra. Como um leitor lembrou, há 300 mil prisões de manés ignorados mas quando o réu só é famoso pela sua mediocridade a coisa ganha ares de arena nas redes sociais e nos faz lembrar o saudoso vampiro mineiro: "minha vingança sará marígna". Ou as sombras atávicas de esquartejamento e exposição públicas.

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  15. Sergio Siqueira

    Concordo com o jornal. O insulto, independente da interpretação do que é ofensa , faz parte da democracia. Existe em todos lugares democráticos. Os brasileiros brancos são racistas descarados. Mas não julgam seus atos como ofensas. Chega de hipocrisia!

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  16. José Cardoso

    O insulto para mim deveria estar ligado ao direito civil e não ao criminal. Como naquele caso Ciro x Hollyday. Imagina prender o Ciro por causa daquele xingamento.

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  17. Márcia Meireles

    Discordo. Danilo Gentili teve total liberdade de expressão e praticou injúria e difamação (previsto no código penal) e deve responder como qualquer cidadão. Nem o humorismo (nem o jornalismo) estão acima da lei. Danilo Gentili atravessou a linha do mero insulto.

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    1. Márcia Meireles

      Apenas tenho opinião diferente da sua, o seu pensamento não é a régua da verdade, do bom senso e do equilíbrio. É normal pessoas terem opiniões divergentes. Parabéns a juíza, e se você discorda, beleza. Minha opinião é tão legítima quanto a sua.

    2. Roberto Freire

      Você injuria o bom senso e o equilíbrio e nem por isso merece cadeia. Mas se parasse de escrever besteiras ajudava muito todo mundo.

    3. ADRIANA QUEIROZ

      Como atravessou, também, em relação ao deputado Marcelo Freixo e foi condenado novamente. O delinquente tem tudo a ver com a mediocridade, a intolerância, a ignorância, o ódio que tomaram conta deste país!

  18. Pedro Cardoso da Costa

    Existe um divórcio sobre os inter-relacionamentos hoje. Os jornais não perceberam que não têm mais a influência de jogar uma verdade e "pegar" na sociedade. Neste texto isso está explícito. Como analogia ao que um leitor falou, no país tem mais de 300 mil presos provisórios, sem qualquer processo. Nunca mereceu um posicionamento incisivo de veículo de comunicação, nem desta Folha. Prenderam um inatingível pela lei, querem acabar com as prisões de condenados em 2ª instância. Divórcio total!

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  19. Nilton Silva

    Cadê o cala boca já morreu? Com a palavra, a ministra Carminha.

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  20. SERGIO DIAS CANELLA

    Discordo da opinião da Folha. A liberdade de expressão não pode ser confundida como liberalidade para insultar ou ofender. Existem formas civilizadas e elegantes de se criticar. Mas as pessoas, mesmo as que estão expostas na midia estão imbuídas dos espirito bárbaro e sem lei que reina nas redes sociais, e que estão infectando as relações entre as pessoas. A justiça age correto em ao ser acionada dar a devida punição a atos descabidos como esses.

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    1. Ricardo Ferreira

      Concordo, e em casos graves, a punição deve ser a multa, nunca a prisão.

  21. Alberto Melis Bianconi

    A cada texto que leio sobre o caso mas me convenço que a juíza acertou na pena. Ninguém vai morrer por passar seis meses vendo o sol nascer quadrado. Não faz sentido acreditar que punir uma ofensa com prisão vai trazer de volta a censura ou a chamada "ditadura". Uma multa de R$ 20 mil é irrisória frente ao crescimento da visibilidade (lucro) que o criminoso ganhou com todo esse auê. Além da prisão sugiro que se filme e poste na rede os momentos em que ele se apresente no xilindró.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Caro Paulo, não estou sugerindo que se amplie a pena, apenas acho que um partidário da deputada poderia fazer e postar um vídeo do condenado apresentando-se para dormir no xilindró. O problema de qualquer pena é que ajuda pouco em compensar o dano para a imagem da deputada, enquanto todo o auê alavanca a imagem do agressor. E na profissão de ambos a imagem pública é essencial. Além disso, é bobagem supor que os danos a uma pessoa se resumam à sua integridade física e patrimônio.

    2. Roberto Freire

      Stalinzinho de araque

    3. Paulo Zacarias

      Caro Alberto, "data venia", não sou do ramo jurídico mas sempre espero pelas sentenças "mesmo que o céu desabe sobre nós" como parâmetro de justiça, ainda que o réu seja uma figura famosa e medíocre como é o caso, embora como um leitor postou "existam mais de 300 mil prisões semelhantes de manés ignorados". O seu "além da prisão" traz à lembrança o saudoso vampiro mineiro: "minha vingança sará marígna" mas também o atávico esquartejamento e exposição pública.

  22. Luiz Siqueira

    Nenhum direito é absoluto. Nem o direito à vida. E abuso de direito é ilícito, sim, civil e/ou penal. A sentença condenatória contra Gentili é correta porque os atos que praticou são considerados crime contra a honra pelo Código Penal. Liberdade de expressão tem limite!

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  23. Antônio Augusto Soares

    'Quem fala o que quer, ouve o que não quer', como diziam os avós. Os tempos mudaram, o alcance da ofensa vai longe com os recursos da mídia e a liberalização de formas de expressão. Quem declara que aguente a ação legal daquele que se julgar ofendido. Gentile vai aprender a se policiar. Ele e o jornalismo deste editorial.

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  24. Elisabeth Beraldo Faria

    Ofensas e críticas ácidas, qdo previstas em lei podem e devem ser acionadas na justiça qdo a pessoa se sentir ofendida... essa é a lei! Ou também querem muda-lá em prol do cidadão dito de bem??. Quem tem acesso a mídia deveria tomar mais cuidado ainda qdo fala, esse sem graça, a tempo vem ofendendo e incitando o ódio em nome do humor! Texto infeliz!

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  25. alexandre almeida

    Então, por essa opinião da folha, a pessoa insultada não pode ter seu limite? Uma pessoa chamada de tchutchuca pode explodir... Outra pessoa nem vai se incomodar. De mais a mais, pegar uma intimação da justiça, rasgar, amassar e esfregar nas suas partes íntimas e tornar públicas essas imagens não é falta de respeito suficiente?

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  26. Cloves Oliveira

    As coisas estão mudando. As pessoas estão levando os comediantes a sério e rindo dos políticos. A frase é do Will Rogers, mas se aplica bem ao momento o qual vive o país. Nenhuma autoridade pública está à salvo das estocadas dos comediantes, mas ha um limite entre o deboche e o desrespeito à dignidade humana. Quem transgredir está sujeito aos rigores da lei que está aí para isso, ou seja, intermediar e garantir os direitos. O risco nesse caso é a rebeldia contra as decisões judiciais.

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  27. Guilherme F

    O crime de injúria existe desde 1940 e foi recepcionado pela Constituição de 88. O episódio só está causando comoção porque o agressor é rico e a vítima é do PT. Por muito menos, Ciro foi investigado por racismo por sua justa crítica a um vereador desprezível e a FSP não teve essa compaixão toda.

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  28. Marcelo Arias

    O que o Gentili faz não é humor. É esculhambacao alheia. O direito de expressao tem como fundamento a responsabilidade pelo conteúdo... por isso nega-se o anonimato.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Exato Marcelo, nesse caso o insulto não é sequer fruto da opinião, é promover-se com base na humilhação de outro.

  29. ALINE SA CAVALCANTI

    O problema, independente do lado, é quando isto vira instrumento de trabalho. Ele sempre apela para estas agressividades sob o pretexto do humor. Eu sou uma eterna defensora das liberdades, mas usar da injúria como instrumento de trabalho, incitando o ódio, atinge o direito de libertade do agredido. Para mim, vale a máxima: o meu direito termina quando começa o do outro. Tem muito humorista fazendo o seu trabalho com críticas ácidas , mas sem injúria, sem incitação ao ódio.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Perfeito. A opinião do criminoso sobre a vítima, no caso, é irrelevante. Ele se promove (figura como corajoso e implacável) com a humilhação de sua vítima.

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