Hélio Schwartsman > Nova política de drogas Voltar
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O primeiro passo do tratamento é não usar. Usou, perdeu. Acreditar na redução de dano é o mesmo que manter por tempo indeterminado o paciente com perna e braço quebrado. A abstinência, total e completa, é o primeiro requisito no processo de recuperação que se opera através do querer e da conscientização de que se trata de uma doença biopsicossocial progressiva, incurável de determinação fatal. Os 12 passos e a frequência a um grupo de mútua ajuda ( NA e AA) é um belo caminho a ser trilhado.
Só sei que tem pessoas que acham que só a religião resolve. E não é bem assim. Acredito que um conjunto de medidas junto com famÃlia, usuário, uma internação numa boa clÃnica que trabalhe com terapia ocupacional resolveria uma parte. O restante vai do usuário querer se livrar do vÃcio.
O colunista quer criticar algo que só a famÃlia do usuário sente na pele, a abstinência é importante pq ela implica em mudança de hábitos comportamentais, caso contrário a redução de danos não muda as consequências do uso de drogas na destruição familiar e do ser humano, que não mais se reconhece a não ser sob os efeitos da droga que altera a sua personalidade! Aqui fala a mãe de um usuário!!
Este é um problema universal. Acho até que não mais problema. Vem de tempos remotos. Se não estou enganado há um incentivo ao consumo via cinema, TV. O combate aos traficantes serve bem como tema para, romances policiais. Uma boa propaganda ao consumo é sobre a maconha. Os maiores inimigos da erva são os seus concorrentes. Os produtores de nicotina. O que resta é solução para a saúde publica.
No caso do alcoolismo por exemplo, o que se sabe sobre o AA é o estÃmulo à abstinência. Ou há algum tratamento em que o alcoolatra seja curado por um método gradual?
O Sr, nota-se, não sabe, não conhece a polÃtica de redução de danos. Deve ter parado de ler nos anos 70. A redução de danos inclui a abstinência, na medida em que este seja o desejo do paciente. A questão é a liberdade deste para escolher entendendo a sua relação com a droga. O que a redução de danos não admite é a internação compulsória nem esse estÃmulo à abstinência a despeito do que o usuário pensa/ deseja
O colunista é contra método único para tratamento contra vÃcio em drogas, mas aceita método único na alfabetização. Nem todo mundo vai se curar do vÃcio em drogas, mas muitos alunos serão alijados da escola se precisarem de algo mais que o método único. Os que têm dificuldade de aprendizagem acabarão fora da escola, como era antigamente.
Com o pensamento brucutu que domina o paÃs, não apenas nos dias de hoje, diga-se de passagem, suspeito que o colunista está pregando no deserto.
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