Opinião > Sem capitalização Voltar
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A proposta da Folha, relativamente ao sistema de capitalização, deve ser estendida a outros itens, cujos dados do verdadeiro impacto na Sociedade não se conhece, posto que protegidos por sigilo inconcebÃvel num Novo Mundo de Transparência.Levar para o espectro infra-constitucional, direitos conquistados ao longo de decênios, parece ser bom, no imediato. Mas, certamente, é perigoso, enquanto não se discutem melhor as questões demográficas e do futuro do Trabalho.
A proposta da Folha, relativamente ao sistema de capitalização, deve ser estendida a outros itens, cujos dados do verdadeiro impacto na Sociedade não se conhece, posto que protegidos por sigilo inconcebÃvel num Novo Mundo de Transparência.Levar para o espectro infra-constitucional, direitos conquistados ao longo de decênios, parece ser bom, no imediato. Mas, certamente, é perigoso, enquanto não se discute melhor as questões demográficas e do futuro do Trabalho.
Esse tipo de transformação tem que ser feita em condições polÃticas favoráveis, como foi com o Plano Real, que vinha de um consenso anti-Collor ou com a consolidação do Bolsa FamÃlia, quando o consenso era, depois de 20 anos, que se perdera o medo de um autoritarismo petista ou do Lula. Capitalização agora parece mais o desesperado confisco do Collor... ;)
Reforma boa para o trabalhador é a que esta sendo proposta para os militares. Se capitalização fosse uma boa ideia, nossos militares teriam aceito logo esta proposta. Assim, a reforma da Previdencia precisa incluir não apenas todos de forma igualitária mas também levar em consideração a qualidade de vida dos aposentados.
A reforma a ser aprovada não será, por certo, tão eficaz para a economia quanto à proposta inicialmente. Espera-se, após isso, a desvinculação das receitas da união e do estados, a fim de que o déficit público possa decrescer. São os remédios possÃveis no momento.
nesse governo é tudo na base do improviso, do vai-que-dá. é bom já ir se acostumando. é o reflexo da volta de militares ao poder e suas escolhas civis. têm um historico de incompetencia dificil de apagar.,
Quem investir agora não só fará um benefÃcio importante para o paÃs, mas para as suas empresas - palavras do diretor da Ambev, Bernardo Paiva. De fato, a falácia de q nada é possÃvel sem reforma da Previdência já nos custou vários pontos no PIB e milhões de desempregados, pois devido à desconfiança infundada, não há investimento nem consumo. Espero q mais lÃderes empresariais mostrem lucidez e acompanhem Paiva.
Na proposta não tem contribuição das empresas, na capitalização a empresa teria custo zero, na atual paga 20%. Quantos sobrariam empregados no atual modelo? Sem contar que só com a contribuição individual, sem ter a da empresa o valor acumulado não seria suficiente.
O custo econômico da capitalização é insustentável neste momento. E sem a contrapartida patronal será a formação de um exército de miseráveis no futuro.
Como as pessoas têm uma fé cega no tal mercado. Acreditar que empresas privadas, bancos no caso, vão gerir melhor o dinheiro da aposentadoria é igual acreditar em coelhinho da páscoa. Daqui 40 anos o trabalhador verá que seu dinheiro "evaporou". Ninguém sabe e ninguém viu. Aà vai sobrar para quem? Para o velho e bom estado. Não é meu caso mas, se tivesse 20 ou 30 anos jamais iria para esse sistema privado. Trabalharia sem carteira e usaria o imposto de renda fazer minha própria capitalização.
Não precisa ser administrado pelos bancos. Pode ser administrado pelo governo mesmo. No sistema do fundo de garantia onde o trabalhador pode consultar o seu saldo quando quer. O dinheiro poderia ser aplicado nos grandes projetos de desenvolvimento e receber os rendimentos devidos das empresas.
A relação entre empregados formais e aposentados tende a ser cada vez mais desequilibrada. Portanto, idade mÃnima, tempo de contribuição, etc. são paliativos. A saÃda é a participação na produção da riqueza, via regime de capitalização. Como nos primórdios: poupo hoje para utilizar amanhã. Para proteger os mais pobres, deve-se preservar uma renda mÃnima. Nos moldes do "social security" americano.
A capitalização tem uma virtude pouco comentada: por meio dela, trabalhadores seriam "sócios" das empresas e as suas aposentadorias dependeriam do desenvolvimento econômico e não do "dinheiro grátis do Estado", que de "grátis" nada. O acloplamento da previdência com o desenvolvimento econômico é fundamental para criar no Brasil uma mentalidade de que estamos todos no mesmo barco. Vale principalmente para servidores públicos que, faça chuva ou faça sol, recebem seus salários integrais.
Os que entraram no serviço público a partir de 2013 não mais terão aposentadoria integral, mas sim no máximo o teto do INSS. Para tanto, contribuem com 11% (que deve aumentar para 14%) sobre esse teto. Os funcionários mais antigos contribuem sobre todo o seu salário. Por isso se aposentavam sobre o quê contribuiam, o salário integral.
Na minha opinião é o melhor para o trabalhador. Ele vai saber quanto ele tem e quanto rende durante a vida. Não tem como os polÃticos ludibriar o dinheiro do trabalhador. O problema da previdência não é do trabalhador. Foram os polÃticos que aposentaram em massa quem nunca contribuiu e jogaram a conta para os trabalhadores. O contribuinte tem que saber quanto ele tem em caixa para garantir a sua aposentadoria. Quando ele se aposentar vai receber o rendimento do que ele pagou durante a vida
De onde viria o $$ para pagar os já aposentados e pensionistas? Ora, se houve uma contribuição paritária entre empregador e empregados, para a previdência, durante no mÃnimo 30 anos, esse capital acumulado deveria ser suficiente, se isso não fosse desviado para outras finalidades. Portanto, o Estado é o único responsável por esse pagamento, caso não hajam mais contribuições dos empregados da ativa
A Folha está avançando, parabéns!!! Começando a fazer análises mais realistas e comprometidas com o futuro do paÃs- a questão do custeio para o estoque atual de aposentados é um bom começo. A reforma nasce anacrônica porque baseada na renda do trabalho cuja tendência- itreversivel- é de queda na produção de riqueza....Então, nos termos atuais, previdência pressupõe trabalho. Como gerar trabalho? Em qual montante e condições? Essas são as questões centrais.
O debate sobre a reforma, mesmo sem a capitalização, foi incipiente, pois desde 2016 manipulam-se informações e fabricam-se mentiras sobre o RGPS. A grande imprensa e economistas ultraliberais inventaram q o paÃs acaba sem a reforma, o q quebrou a confiança do mercado e vem atrasando a retomada. Um dos poucos colunistas lúcidos da Folha é Maria Inês Dolci, q recentemente pediu um pacto pelo emprego. Sem emprego, não há recuperação de receita previdenciária e das contas públicas.
reforma da previdencia ja!!!
É o que está escancarado à vista de todos. Sem empregos, toda Previdência se torna deficitária. Mas para que os empregos apareçam, uma reforma fiscal e uma grande desestatização seria para ontem. Nada disso passa pela cabeça do gênio da Economia. Precisa-se saber que interesses estão envolvidos na fixação deste Plano tenebroso da Previdência.
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