Opinião > O tabu do mínimo Voltar
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Alguém me corrija se eu estiver errado: "O que precisa ser garantido nas aposentadorias é o poder de compra do momento da passagem do trabalhador para a inatividade." Ou seja, depois disso, caso a inflação destrua o poder de compra do aposentado, ele que se vire? E se ele morrer de fome, problema dele? Onde está o diabo da justiça social?
A desvinculação já ocorre para os que contribuÃram sobre um valor um pouco acima do mÃnimo. Quem se aposentou 20 anos atrás ganhando dois mÃnimos, hoje ganha pouco mais de um. Acho que todos concordam que é inviável reajustar todas as aposentadorias acima da inflação sempre que a economia crescer. Lanço a pergunta: a partir de que valor as aposentadorias deveriam ser reajustadas acima da inflação? Quem se aposentou ganhando 1,2 mÃnimos também não merece isso?
Que editorial cruel e horroroso contra os pobres e os beneficiários mais vulneráveis da Previdência! Essa lógica sacrossanta do mercado não funciona em parte alguma. Aqui a empresa Folha se impõe editorialmente. Prova que é igual ao Guedes e seus seguidores fundamentalistas de Chicago.
Vou salvar esse editorial para mostrar a todos Minions que dizem ser de esquerda esta Folha... Uma grande falha argumentar pela desvinculação observando o impacto da vinculação do salário mÃnimo à benefÃcios sem trazer o dado de impacto do consumo desse real a mais na geração de emprego, trabalho e renda.
Não, Folha. O melhor caminho é começar a obrigar os ricos a pagarem impostos. Coisas como impostos sobre heranças, 40% de imposto de renda, imposto sobre grandes fortunas e acabar com a isenção de dividendos. Mas isso vcs não querem!
Desvincular o salário mÃnimo dos benefÃcios previdenciários adquiridos em decorrência de contribuições previdenciárias tendo como base o salário mÃnimo é lançar incertezas aos aposentados quanto ao valor a receber no decurso do tempo e condená-los à miséria, com uma aposentadora que se desvaloriza dia a dia sem que o aposentado tenha poder de barganha ou força reivindicatória para alterar sua situação. Isso é justo e humano?...
É incrÃvel como a nossas elites pensam pequeno e a imprensa considera isso normal. O salário mÃnimo, como o próprio nome indica, é a remuneração mÃnima que a pessoa com carteira assinada pode receber no inÃcio da vida. Não deveria jamais ser o objetivo de qualquer trabalhador passar a vinda inteira recebendo salário mÃnimo já que o mesmo não dá nem para sustentar dignamente uma pessoa. Como dizia o Eistein, a tragédia do pobre é a pobreza das suas aspirações.
Enquanto o Cloves diz uma coisa, o Eduardo finge que concorda e prega a volta da escravidão...
Exatamente. Eu vou além. O governo nem deveria estipular preço mÃnimo algum para a mão de obra. A discussão de salário-mÃnimo está errada. Não devemos discutir se há vinculação. DeverÃamos tentar tirar essa geringonça do meio da sala e deixar o salário variar, sem piso. Salário-mÃnimo é atestado de pobreza.
A tese que embasa o editorial da Folha é frágil. Eu diria ideológica, se lembrarmos que repassar os ganhos do capital acumulado gerado pela sociedade (PIB) aos trabalhadores, os que realmente produzem, significa apenas dar aos salários a participação real do aumento da produtividade. Há tempos deixamos de ser uma economia escravista. De modo que está na hora de sermos "racionais-legais", pelo menos em moldes socialdemocratas.
Desvincular os benefÃcios previdenciários do salário não seria justo, se nessa desvinculação estiverem incluÃdos os aposentados que se aposentaram por tempo de contribuição, pois as suas contribuições para o INSS foram feitas em cima de uma remuneração superior ao salário minimo de sua respectiva época. Sendo assim, jamais tais aposentados deveriam, inclusive, perder um centavo de poder de comprar, sendo necessário se fazer os reajustes pela inflação dos anos correntes.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
E deixar o aposentado com proventos cada vez menores à caminho da morte, né? Quanta dignidade.
Até tu, Folha?
A mediocridade e a inconsistência argumentativa deste editorial nos leva a concluir que ou a pessoa que o escreveu é maldosa e incompetente ou a linha editorial deste jornal descambou para a inconsequência. Ao invés de questionar a administração da dÃvida pública, que paga juros extorsivos aos bancos, o editorialista prefere maltratar aposentados e pensionistas da previdência. Lamentável.
Ao ler este editorial, senti cheiro de mofo. A Folha descavou velhos argumentos contra a valorização do salário mÃnimo usados pela nossa elite reacionária, pelo menos desde a década de 1950.
Êta Brasil. O governo não consegue controlar o máximo, veja o que deveria e o que recebem os membros do Poder Judiciário, e tenta, a todo custo, limitar o mÃnimo. Como não se propôs a revogação do Inciso XI do Artigo 37 e o Inciso XV do Artigo 48 da Constituição Federal, entendo que os magistrados ficaram fora da reforma previdenciária e com subsÃdios (salários) acima do teto do Regime Geral da Previdência Social. Isto precisa ser mudado. S.O.J.
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