Samuel Pessoa > Mediocridade a perder de vista Voltar
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Economista que não consegue pensar fora da caixa pra uma situação que já está fora da caixa há muito. Estes economistas chamariam de encilhamento o programa QE do Obama, irresponsabilidade fiscal a recompra de industria automobilÃstica e recompor o caixa dos bancos feitos pelo Obama. Imagino o Rooselvelt sendo chamado de comunista pelo seu programa new deal para recuperar os empregos.
Tudo isso para dizer nas entrelinhas que o plano ultra-neoliberal fracassou? Nos somos a Argentina amanhã? Que o FMI vem aÃ? Camisas Amarelas(não vou bancar o pato), sumam do paÃs! Vão para o Iémen.
A reforma que o Congresso vai entregar será mais profunda do que a de Temer? Não teria sido melhor mandar a plenário a reforma de Temer logo no começo da atual legislatura? Ela estava pronta pra ser votada. Ninguém sabe como teria sido a reforma que Dilma se propôs a fazer em janeiro de 2016. Nem quiseram saber, pois achavam mais importante derrubá-la. Terá valido a pena esperar, à custa de tanta instabilidade polÃtica? Uma reforma medÃocre podia ter saÃdo três anos antes desta de Bolsonaro.
"Previsões" essas que devem favorecer os negócios da empresa Reliance do colunista...Gostei principalmente da comparação com a Argentina e se acontecer algo como isso com toda certeza não depende exclusivamentd da reforma da previdencia mas de todo o caos desse "governo" !
A correlação de forças é absurdamente desigual quando se fala em reforma da Previdência. Quem poderia se "sacrificar" mais, dando o seu justo quinhão de contribuição, fica na moita, esperando que o custo da reforma caia na conta do pobre e do trabalhador. Mediocridade de propósito junto a uma grande malandragem é isto aÃ!
Gostaria de ver um contra ponto desta visão do colunista. Seria ótimo um artigo da professora Dr Denise Gentil. Esse terrorismo imposto pelo mercado financeiro e difundido inclusive pelo colunista fica sendo verdade absoluta pois não há um discurso contrário para provocar um debate.
O colunista é um dos q faz terrorismo pró-reforma da Previdência e ajuda a manter o desemprego e o baixo crescimento econômico. Inventaram q o Brasil acaba sem a reforma, e q nada é possÃvel sem ela. A previsão falaciosa, tragicamente, é daquelas q se auto-cumpre, pois o medo do colapso nas contas públicas ajuda a cria-lo. A crise do RGPS urbano é de receita, pelo alto desemprego. Com a crise de confiança, não há investimentos nem consumo, o q perpetua o deficit.
Artigo esdrúxulo na linha dos articulistas medÃocres desse folhetim.
Uma reforma da previdência responsável não pode ser feita sem que se faça, concomitantemente ou antes, uma reforma tributária. Infelizmente, o Brasil caminha para se tornar, na melhor das hipóteses, uma Argentina; na pior, uma Venezuela.
Mais um de uma coleção de textos unilaterais e mentirosos sobre a previdência. Como era de se esperar, o experimento neoliberal de Macri foi uma catástrofe - e como era de se esperar, agora a justificativa é não ter liberalizado o suficiente, dessa vez na vertente especÃfica da previdência.
O desemprego não cairá, a receita previdenciária não vai se recuperar, logo as contas públicas permanecerão deficitárias. Tudo pelo mito do apocalipse previdenciário, q minou a confiança do mercado, fazendo cair investimentos e consumo. As mentiras sobre a Previdência, e o pânico causado por elas, são a principal causa da lenta recuperação da econômia e dos empregos.
Exemplo didático do "economista cabeça de planilha" - já contou essa mesma história durante a reforma trabalhista do Temer. Mas, depois de aprovada, o emprego e o crescimento não vieram. O colunista deveria a sua receita à luz do fracasso da reforma trabalhista para trazer o emprego e o crescimento de volta (só aumentou o lucro das empresas que agora contratam mais barato). Ele parece o personagem do ditado popular "para quem só sabe usar martelo, todas as questões são pregos".
Como o Bozo-Gudes estão implementando as mesmas polÃticas de ajuste e neoliberais de Macri, é muito provável que vamos no rumo da crise argentina.
Exatamente, meu amigo... agora vão tentar nos convencer de que Macri ou é social-democrata ou não conseguiu fazer as reformas suficientes, como se ele tivesse tido alguma dificuldade em lidar com o parlamento.
O conflito distributivo existe sempre. O que existe no Brasil é uma orquestração para convencer a maioria de que eles tem de perder.
O articulista, além de defensor da elite oligárquica do paÃs, se tornou vidente. É a favor da Reforma da Escravidão, mas não é a favor da ruptura das benesses concedidos aos ricos, como a não incidência do Imposto de Renda em lucros e dividendos provindos de ações. Reforma da Previdência esses mal car.áteres da elite de SP apoiam, mas Reforma Tributária eles cag.am de medo!
E o desemprego continuará nos nÃveis altÃssimos, diz o articulista. Bom saber como pensam os ortodoxos-financistas, todos outros indicadores econômicos são tratados com atenção, exceto esse. Prioridades são prioridades, não é sr. Samuel?
Alteração de leis, e ainda mais uma reforma da constituição, são atribuições exclusivas do congresso. Por mais que eu concorde com o Samuel sobre os riscos do desequilÃbrio fiscal, não acho que a prática de compra disfarçada (ou explÃcita) de votos deva ser reeditada. Até porque muitas vezes eles recebem e não entregam, vide tentativas de reforma do FHC e Temer.
Em relação à Argentina uma diferença fundamental é a lei Kandir. Apesar de tão competitiva quanto o Brasil no agro, precisou buscar U$ 60 bi no FMI no ano passado, enquanto o Brasil pode aproveitar melhor o chamado "boom das commodities", criando o lastro de U$ 380 bilhões de reservas, citadas em primeiro lugar pelo articulista. As reservas conferem estabilidade ao câmbio, com reflexos na contenção da inflação e dos juros. Com o equilÃbrio fiscal, empregos virão.Foco na Reforma da Previdência!
Exatamente. E em quais governos esse grande lastro foi mesmo obtido? Alguém lembra?
O deseconomista da Seita de sempre. SacrifÃcio é coisa de comunista, sacerdócio e falso liberal rentista. Capitalismo honesto é progresso e inclusão social (Singapura e China). Este imbróglio de previdência e reforma fiscal é a mentalidade do sacrifÃcio. "Se não rezarmos não vamos para o céu". Seita. Vamos enfrentar a Verdade, trazer a taxa de juro para nÃvel neutro de 2%, levar o câmbio para nÃvel de competitividade econômica internacional de R$9. Parar de fugir do ajuste de demanda agregada.
Qualquer mané que leu Keynes sabe que austeridade em tempos de recessão não resolve absolutamente nada. E o mercado interno, como fica? Querem que o Brasil seja nada além de um exportador de commodities? Que tal uma reforma tributária que cobre impostos de lucros sobre dividendos, grandes fortunas e itens de consumo de luxo? Que tal a implementação de regulação sobre as taxas de juros dos bancos (extorsivas, diga-se de passagem)? É um bando de tchutchuca mesmo...
Que tal equilÃbrio orçamentário e drástica redução das despesas (in)operacionais de custeio ?
Que "belo" texto...ao mesmo tempo que defende uma agenda liberal de austeridade no meio da maior recessão da nossa história, justifica a debacle argentina pela falta de medidas de austeridade fiscal e não pelo excesso delas. Em relação à necessidade de corte mais rápido e agressivo da nossa despesa de juros (responsável por 50% do nosso déficit nominal) nem uma linha...e repito: apesar de estarmos na maior recessão da nossa história. Não se poderia esperar nada diferente desse senhor ...(cont)
"amigo e consultor do mercado", cuja mediocridade - Freud explica o tÃtulo do texto - já é conhecida no meio em q atua. Lamentável. Se quiserem escapar dessa mediocridade, leiam os artigos do André Lara Resende no Valor. Bom domingo!
Para o próprio Banco Mundial, sem proteção social e sobre tudo sem polÃticas ativas de diversificação industrial, inovação e educação, não haverá crescimento, como comentado hoje na Folha pela Erica Fraga, na contramão do sugerido por Samuel, Guedes e os neoliberais em geral. Não é um problema fiscal nem monetario, é na economia produtiva que temos que operar, com polÃticas públicas muito ativas.
Samuel não fala de outra coisa que de temas fiscais e monetarias. O crescimento não depende apenas disso. A situação fiscal depende crucialmente, por sua vez, do ritmo de crescimento econômico. Com as polÃticas Bozo-Guedes de ajuste fiscal, apertura econômica, desregulação e diminuição da renda popular (via reforma previdenciária, trabalhista e estagnação do salário mÃnimo), certamente não haverá crescimento e iremos no rumo de Argentina.
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