Hélio Schwartsman > Mágicas de linguagem Voltar
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Que ingenuidade, Sr. Hélio, pensar que estes 8% seriam incorporados aos salários. Bem ou mal , o sistema atual garante alguma coisa ao trabalhador quando se aposentar.
O artigo mostra a extrema ignorância de Hélio Schwartsman sobre o que seja o FGTS, como e para que foi criado, e a imensa importância dele como poupança compulsória utilizada no financiamento de moradia e saneamento para os trabalhadores. Não é confisco e o governo não tir dinheiro do trabalhador porque nada é descontado do salário para compor o FGTS, mas se trata de encargo do empregador incidente sobre o salário pago. Quanto ao"baixo rendimento", significa menores juros nos empréstimos com FG
Então, devemos entender que o empresário que não tem que depositar os 8%, aumentaria o salário do trabalhador pelo mesmo montante. Não sei se é ingenuidade ou má-fé
Com 12,4% de desemprego, e uma economia basicamente oligopolizada, não há dúvida de que o destino desses 8% seria o caixa das empresas. A única dúvida é se dali esses recursos iriam para um hedge fund em Luxemburgo ou nas Ilhas Cayman.
Quando a OAB levantou a questão de que o FGTS era cláusula pétrea da constituição a princÃpio não acreditei, pois me parecia algo muito especÃfico. Mas realmente está lá entre as direitos fundamentais. As 4 letras estão gravadas em pedra para sempre, nem a sigla pode mudar...
O colunista tem um entendimento simplista do FGTS. Como se o salário de todo trabalhador fosse aumentar em 8% se não houvesse tal recolhimento. Sem isso, o trabalhador perderia os 8% além de perder a multa de 40% quando for demitido. Além disso, diminuiria o investimento no mercado imobilário que usa o FGTS. Os argumentos liberais de autoregulação do mercado não funcionam aqui. O ponto fraco da corda no Brasil é o trabalhador. Muito desemprego portanto um alvo fácil de exploração.
Hélio, é sério que vc acredita que o dinheiro do FGTS seria repassado para o salário do trabalhador? Haha. Conta outra! Uma coisa é o mundo que vc deseja, outra é o mundo real. Estão defendendo até que o salário mÃnimo de 300 dólares é muito.
Conhecimento de história e sensibilidade ao modus operandi da vida econômica e social brasileira - à alma empreendedora dos capitalistas pátrios - caem bem a um jornalista. InstituÃdo em 1966 o FGTS estabelece um contribuição patronal (além dos 8% dos trabalhadores) e indenização por demissão sem justa causa. Se não existisse, assalariados demitidos não teriam praticamente nada a receber. Só comparar a posição de patrões e trabalhadores em relação ao FGTS pra entender o que passa!
Lembrando que o FGTS veio em 1966 pra acabar com o instituto da estabilidade. A constituição de 1988, em ambiente democrático - ao contrário de quando o fundo foi instituÃdo- o reconheceu como um direito. Assim como os trabalhadores! Confisco para o andar de cima, direito do ponto de vista dos de baixo. Simples assim.
O Jornalista em questão não entendeu que o FGTS é um depósito compulsório do patrão e não do empregado. Mas concordo que a atualização dele deveria ser de no mÃnimo a da poupança.
Há situações nas quais o FGTS pode, sim, sem retirado pelo trabalhador, como no caso de doenças graves e para aquisição da casa própria. Além disso, o FGTS é importantÃssimo ao trabalhador no caso de demissão sem justa causa, de outra forma como ele se manteria até se colocar no mercado de trabalho? Tornado opcional, o trabalhador não pouparia, como todos sabemos. A única alternativa ao FGTS é dar estabilidade ao trabalhador, como se fosse concursado, mas qual empresário concordaria?
Passando da linguagem econométrica pra do direito: o FGTS é direito porque a CF88 diz que é. A escolha por esse fundo foi polÃtica e legÃtima. É uma falácia, além disso, achar que se cortasse os 8% dos vencimentos seriam aplicados no salário do trabalhador. Além disso, é uma mentira que não se possa usar o fundo para situações emergenciais. Por fim, por essa lógica, qualquer arrecadação do Estado deverá ser considerada como confisco também...muito fraco.
Excelente texto. Nossos direitos e sindicatos apenas garantem salários de fome. Faltou apenas a reflexão sobre o outro absurdo que são benefÃcios com o mesmo valor do salário mÃnimo.
olá . Explica como pode ser justo pagar o mesmo para quem trabalha e para quem tem um benefÃcio? Apenas se o valor que trabalho produz for nulo, talvez. Afundaremos cada vez mais nossa sociedade assim.
Se vc acha um absurdo benefÃcos no valor do SM, por que vc não vive com um benefÃcio desses? É um absurdo de tanto dinheiro! Nos olhos dos outros...
Parece haver alguma interpretação equivocada por parte de muitos leitores. O empresário já paga 100 e o governo retém uma parte chamada fgts. Se não houvesse a retenção o trabalhador receberia 100, e isto não depende da intenção ou não dos empregadores. Dito de outra forma, o fgts já está no custo da mão de obra. Todas demais questões merecem reflexão: poupança forçada gerando investimento x possÃvel maior consumo; remuneração pelo menos pelo ipca; etc..
O senhor está equivocado Sr. Carlos. O FGTS não é descontado do salário do trabalhador. O governo não retém nada do salário. O FGTS é encargo do empregador que recolhido e repassado para conta individual do trabalhador.
E como fica a situação do trabalhador ao ser dispensado, já que ele consumiu aquilo que deveria formar uma poupança justamente para o momento de dificuldade? Achar que o trabalhador irá todo mês reservar um valor para poupança é não entender a psicologia do consumo.
É um delÃrio achar que o valor recolhido ao FGTS seria repassado integralmente ao trabalhador. E é outra mentira dizer que seja difÃcil resgatar vide as várias hipóteses previstas na legislação atual. O FGTS , quase sempre, a única forma de poupança num paÃs sem educação financeira e baxÃssimo Ãndice de poupadores ou investidores.
Esse tipo de pensamento afunda este paÃs. Na verdade o governo drena recursos da sociedade para garantir politiccas publicas para melhorar a vida do trabalhador, na verdade esse dinheiro ficaria melhor com os próprios trabalhadores.
Essa é a mesma conversa das reformas trabalhista, previdenciária e tributária. Todas virão com enormes danos aos pobres em troca da promessa que empresários investirão em produção e geração de empregos e salários melhores. Só que isso não acontece, nem nos EUA nem na Europa e muito menos aqui na república das e dos bananas. Empresário vai pegar o lucro extra das reformas e vai investir em imóveis e iates e na bolsa de valores, que vai subir muito, valorizando suas empresas. O povo? ora o povo.
Tem inÃcio o movimento para acabar com o FGTS... também diziam que cobrar pela bagagem seria bom porque iria baratear o preço das passagens, só que não.
Até parece que o empregador remunera alguém mais se sobrar dinheiro... Só no mundo colorido dos liberais essa fantasia acontece.
que o articulista aplique o mesmo argumento ao imposto de renda na fonte.
Por que o governo não remunera o FGTS com o mesmo Ãndice da Poupança?
Mágica de linguagem: "Para inÃcio de conversa, num mercado de trabalho competitivo, se não houvesse FGTS, os vencimentos mensais recebidos pelos assalariados seriam 8% maiores. " Hipótese capciosa, hein? Como saber a priori se o empregador iria remunerar o empregado ao invés de outra destinação?
Besteirol deste tipo deveria ser publicadp na coluna "O que a Folha Pensa".
Filosoficamente até concordo com Hélio. Mas na realidade econômica de cada dia o FGTS salva a lavoura na hora H. Têm lá suas manipulações de taxas etc, mas o vejo como uma boa ideia, ainda que um embuste paternalista. É verdade, Hélio, uma poupança forçada pode ter lá sua utilidade. E têm mais, acho muito interessante outra poupança forçada, a capitalização. Ãs vezes precisamos de uma forcinha externa pra auto disciplina!
Magica de linguagem exatamente é o que articulista tenta fazer ao se referir a ela mesma...
Não é verdade que o trabalhador não possa dispor do FGTS nem em momentos de emergência. Segundo a Lei 8036/90 (Regula o FGTS) é possÃvel movimentar a conta, ou seja, fazer o saque das importâncias, em situações de como quando o trabalhador ou seu dependente for acometido de doença maligna, HIV, doença grave ou mesmo em caso de desastre natural.
Reflexão absurda e sem a mÃnima noção do funcionamento das empresas privadas no Brasil,desde quando todos ganhariam 8% a mais...mercado competitivo no neoliberalismo?..sonhando ou nunca foi assalariado em regime privado.
Que parte do *competitivo* você não entendeu?
Em um paÃs em recessão as empresa aumentariam o salário de deixassem de recolher FGTS? Ah, e a polÃtica habitacional que inexiste sem ele? Seria extinta?
Pouquissimos brasileiros procuram poupar algum $$ pensando no futuro. Quanto recebem é pelo menos o quanto gastam, mas a maioria mesmo gasta mais do que ganha, não importa o salário. Se não houvesse o FGTS, o desempregado sofreria um impacto muito maior, e se o $$ do FGTS fosse integrado ao salário, seria exatamente a mesma coisa em termos de não poupar. Viva o confisco para o bem dos brasileiros!
Gera muito desemprego pois encarece a contratação.
poderÃamos ter uma nova matéria intitulada......Multa de 50% sobre o Saldo do Fundo de Garantia inviabiliza novas contratações, as indústrias e o comércio pensam 200 vezes antes de contratar alguém........
Ganhariam 8% a mais? Tá bom! Quem garante isso? Essa é a mesma falácia que pregaram sobre a reforma trabalhista, tirando direitos e afirmando que sobrariam empregos. Cadê os empregos? Temos a reforma e 13 milhões de desempregados. A Folha apoiou essa mentira e deve desculpas ao povo brasileiro. Procure outros assuntos, Hélio!
O FGTS onera o empregador e sua extinção não significaria aumento de tal percentual ao salário do trabalhador. Essa linguagem é mais uma tunga ao trabalhador, que perdeu a estabilidade e agora perderá mais essa “garantia”. A novilingua se traduz em “ ferrou !”.
Então tá. Os patrões repassaram imediatamente os 8% pro empregado. Aà não e problema de linguagem, mas sim de credulidade tola. Melhor não seria corrigir o FGTS segundo a inflação? O articulista volta e meia traz falsos problemas. Falta de criatividade?
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