Ruy Castro > A morte do jogador Voltar
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O Estado não tem preocupação efetiva com qualquer outra doença e terá com dependência quÃmica? Vivemos dias ruins. Este Valdiran era conhecido - por isso o destaque - e os "anônimos" que agora estão pelas ruas, nos seus trabalhos, talvez presos? O Estado tem uma "solução final" para o problema da dependência: deixar que fiquem a sua própria sorte. Vivemos dias ruins.
Parabéns, Ruy, por voltar ao tema da dependência quÃmica, tão ignorado por todos os colunistas deste pobre paÃs. Cronica necessária a de hoje. PaÃs em decomposição também neste quesito.
Diante de uma mÃdia sensacionalista e hipócrita, um escritor consciente, sensÃvel e humanitário. Indiferença e desprezo, egoÃsmo e vaidade estão nos levando ao fundo do poço. Um assunto amplo, delicado e complexo, que exige uma reflexão profunda e urgente da sociedade. Vários doentes continuam se arrastando pela vida, acorrentados as algemas do vÃcio, do descaso e do preconceito. Primeiro o incitam a beber, com propagandas e sorrisos, depois o responsabilizam por suas escolhas.
Como o Carlos Marques, a maior parte das pessoas acredita que as drogas devem mesmo ser proibidas e criminalizadas, haja vista o imenso mal que causam aos consumidores. Não há o que discutir quanto a este mal, o problema é o fracasso retumbante do combate à s drogas: quem quer, tem o que e o quanto quiser. Ponto. No caminho deste "fornecimento", mortes e corrupção. Se é para haver sofrimento, vamos pelo menos restringi-los aos que o perseguem, minimizando as vÃtimas inocentes.
Voces 3, Amir Matos, Carlos Marques e Edson M.C. Filho, disseram tudo. O único objetivo dessas instituiçoes no Brasil que se auto-intitulam de clÃnicas é extorquir as famÃlias dos viciados. Nao parece haver exceçao - talvez as clÃnicas públicas. Nos paÃses ricos há clÃnicas gratuitas altamente equipadas, mas o próprio viciado têm que procurá-las. A polÃcia diz que diariamente recolhe corpos de viciados nas praças públicas.
Ok. A dependência é uma doença terrivel, mas chega um momento que nem os parentes mais próximos aguentam servir de babá de "drogadito". Enfim, para o bem ou para o mal, a responsabilidade é sempre individual.
Taà um raciocÃnio que corrobora a crÃtica que o Ruy Castro fez: galera lava as mãos. "Não é comigo", "chega, se vira". Como se a dependência quÃmica pudesse ser controlada pelo dependente. Tristeza.
O ser humano é por natureza um ser muito complexo...principalmente aq uele que não tem noção dos seus problemas e não quer se ajudar !?...
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