As conclusões do brilhante colunista fazem-nos refletir mais detidamente sobre o assunto do que estamos hodiernamente a fazê-lo,com o que me congratulo.Todavia não o acompanho quando classifica como esdrúxulas as teses ou teorias que correlacionam as leis humanas com as que regem o ambiente infinito e eterno onde nasceu e vive(o universo).Por que seriam?Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

Parabéns pelo texto, Hélio! A aplicação do consequencialismo ajudaria a construir uma sociedade mais civilizada.

A Lava Jato não dissuadiu a corrupção com suas prisões (olha o Carlucho aí) portanto o método, aplicado assim, não é bom. Para evitar a continuidade do delito também não serviu - tratava de passado apenas e sem apontar boas práticas para o futuro (olha o Carlucho aí). Moro virou seguro de incolumidade - triste fim!

Só não acharam os milhões do Lula na Suíça! Em compensação Cabral e Maluf...

Os recursos desviados....eufemismo de roubados....seguramente fizeram falta em outros setores da sociedade....hospitais, creches, asilos, orfanatos, educação, segurança publica, estradas e etc....bonito quando tentam dissociar os patronos dos efeitos de seus atos.

Eu não sou nem contra nem a favor. Muito pelo contrário.

Uma questão fugiu à análise do colunista: a lentidão da nossa justiça não permite que pessoas com esses desvios saiam mais pobres que antes do delito, pois não alcançam os bens nem os bilhões desviados para contas em paraísos fiscais (alguns até exóticos para o investidor capitalista).

O que é justiça em sua mais elevada definição senão o resultado que advêm da balança que verifica, entre erros e acertos, o que pesa mais? Nós, que cremos em Deus, esperamos que Ele não nos julgue só por nossos erros, mas por nossos acertos também. Na Bíblia há um texto que diz que o amor cobre multidão de pecados, e Yeshua disse que aquele que muito ama, muito lhe é perdoado. Vejo Lula julgado por Deus e absolvido em razão do bem que fez, pois o bem que fez supera em muito os erros que cometeu.

Vamos falar sobre o caso Lula da Silva, ex-presidente considerado, juntamente com Vargas, o melhor presidente da história do país. Lula fez tanto que se tornou - e isso ainda persiste - celebridade festejada em todo o mundo. Com milhares de políticos corru. ptos soltos e alguns até dando ordens à nação, julgaram e prenderam Lula em tempo recorde. Sua condenação deu-se em razão de seus erros, sendo seus grandes acertos desconsiderados. Merecia a prisão? Definitivamente, não!

A literatura empírica sobre educação e crimes sugere que tanto o comportamento criminoso como o educacional são transferidos dos pais para filhos. Uma das finalidades da punição, seja por carceragem ou qualquer outra, é a quebra das cadeias que perpetuam o crime. Por outro lado, a punição de um criminoso também leva em conta as externalidades, ou seja, tudo que acontece de negativo em virtude de um crime. Não se trata apenas de um sítio ou triplex, mas das consequências sociais advindas deles.

É por isso que eu continuo falando a todos vocês : Eu não tenho nada contra e nada a favor. Eu estou aqui esperando o meu troco.

O que é melhor: a) prender e não recuperar os bens r o u b a d o s; b) fazer confisco e restituir às vítimas os bens, suspender o crédito de quem r o u b a, impedi-lo de exercer funções públicas - a iniciativa privada já faz isso -, colocá-lo para fazer obras de reparação, sobretudo se não for possível a restituição dos bens, como no caso de pessoas pobres. O sujeito destruiu um bem e não tem dinheiro? Vai produzir obras de reparação e assistir aulas de cidadania. E por aí vai.

O que é melhor: a) prender e não recuperar os bens rou bados; b) fazer confisco e restituir à(s) vítima(s) o(s) bem(s), suspender o crédito de quem ro uba, impedi-lo de exercer funções públicas - a iniciativa privada já faz isso -, colocá-lo para fazer obras de reparação, sobretudo se não for possível a restituição do(s) bem(s), como no caso de pessoas pobres. O sujeito destruiu um bem e não tem dinheiro? Vai produzir obras de reparação e assistir aulas de cidadania. E por aí vai.

Concordo que a cadeia é uma solução cara para punir e que a segregação pode não trazer os benefícios desejados. Recentemente a Arábia Saudita deu demonstração de formas mais eficazes, pouco divulgadas no Brasil, quando decaptaram 37 condenados e crucificaram o lider da Orcrim, recurso pouco usual mas ainda utilizado naquele país.

O senso comum não entende o que Schwartsman propõe em seu texto. Aliás, a própria reação de alguns comentaristas, incapazes que são de pensar o enfrentamento do crime de corrupção e outros mais que apenas pelos caminhos da prisão, já demonstra o quão distante esta a massa ignara de entender que sempre há mais de uma perspectiva além daquela que ela vê como a 'verdadeira'. Em auxílio do autor - que pretensão a minha -, lembro que já houve tempos em que devedores de dinheiro eram presos.

Não obstante toda a polêmica envolvida, seu texto é daqueles que revolucionam paradigmas. Parabéns, Hélio Schwartsman, seu primoroso texto é daqueles imprescindíveis à evolução da humanidade.

Ou seja, cadeia não é para colarinho branco. Se a tese do colunista fosse praticada, não haveria um colarinho branco honesto. Cadeia mete medo. Medo da cadeia diminui o crime. Colunista fala de abstrações, mundo imaginário.

A Foice de SP e sua defesa vergonhosa do lá drã

Os recursos desviados....eufemismo de roubados....seguramente fizeram falta em outros setores da sociedade....hospitais, creches, asilos, orfanatos, educação, segurança publica, estradas e etc....bonito quando tentam dissociar os patronos dos efeitos de seus atos.

Helio, dá para entender a lógica dessa tese e talvez em países desenvolvidos seja mesmo a melhor forma de punir, sem necessariamente prender. O problema é que aqui a não cadeia vai significar, com certeza, liberdade para cometer novos crimes ou para se candidatar. Ou seja, não basta analisar friamente a lei, é preciso pensar no contexto. Por ex, prender só depois do transito em julgado seria, em tese, o mais justo mas no Brasil os processos nunca acabam e sem a prisão o que temos é impunidade.

Lampião foi fruto da sociedade. E as vitimas de lampião? Não importa . E se ele não fosse morto, continuaria matando e roubando para deleite de estudiosos. Kkkk...

Também concordo com a opinião de alguns leitores; O melhor lugar para esses bandidos é o cemitério, e devolver o dinheiro para o erário público...

Esse artigo intrigou-me. Pareceu-me ironia pura. Depois mesclou para uma opinião mesmo. Depois, pareceu-me uma opinião disfarçada de ironia. E de forma proposital para cada um se aprouver dele como bem entender. De qualquer modo, péssimo! Pois brincamos ou romantizamos sempre com esses ladravais de dinheiro público, como se isso fosse coisa menor. As penas abstratas deveriam ser maiores, mais certas e cumpridas integralmente. Parece que nada vai mudar com o projeto anticrime da "nova" política.

O que me incomoda Hélio é que sendo uma pessoa instruida e sabendo ler, voce pode com certeza ler os autos do processo contra Lula e saber que lá não há nenhuma prova e ou consistência. Mas como seus colegas de jornal isto não interessa. Lula e não deveria estar preso por esta razão. Quanto a punição dos corruptos como Cabral, eu gostaria de vê-los vivendo num bairro da periferia ganhando um salário mínimo. Esta sem dúvida seria uma pena adequada.

Eu n acredito q em pleno século XXI, um jornalista se dá a um papel de escrever imbecilidade. Pois eu te digo jornalista: realmente eles não merecem a prisão, pq é pouco, pois a pena ideal é a execução em praça pública. Outra coisa, sugiro q vc realize um estudo sério e profundo sobre o holocausto que esses 3 criminosos de auta periculosidade cometeram no Brasil. Deverás: Essa sua escrita não passa de sofismo para defender sua ideologia socialista.

O problema do Brasil e que tém muita gente que pensa como o colunista. Dá dó ver figurão preso. Só esses 3 mencionados deveriam pegar 10 prisões perpetuas cada um. Literalmente acabaram com o Brasil. Leva prá casa é trata com danoninho Senhor colunista

O Hélio insiste! Insiste em ser "tolinho", achar que a apropriação do patrimônio público é algo sem consequências além da diminuição do fluxo de caixa. Como da última vez, eu coloco a questão (não respondida): o que é "representar risco físico à sociedade"? Quem se apropria de muitos milhões, bilhões, está matando por falta de assistência médica, por acidentes, condenando a uma existência miserável por falta e ensino etc. Gente como o Sérgio Cabral tem que ser apartada da sociedade para sempre!

Há uma tensão filosófica sobre qual teoria normativa da punição é a que justifica melhor a coerção de indivíduos. Retributivistas e consequencialistas se opõem em propostas diferentes sobre como e por qual motivo devemos utilizar o instrumento punitivo. Nenhuma teoria, no entanto, captura a forma como as pessoas comuns lidam com o assunto. Pedro H. V. Chrismann

O problema é que o nosso STF, esperaria baixar a poeira e devolveria os direitos políticos desses ca nalhas.

Parabéns, Hélio, texto corajoso e necessário. Esses dias conversávamos em casa e chegamos à mesma conclusão. Mas, infelizmente, não há mais espaço para a razão em nossa sociedade.

Equipar Lula a Cabral e Maluf e ainda ilustrar o artigo só com fotos de Lula seria no mínimo dificuldade de enxergar a realidade. Mas para alguém como H. S. que na maioria de seus artigos exibe sua própria capacidade intelectual , normalmente baseada em livros da moda nos EUA, parece mais com desonestidade intelectual.

No fim das contas, o nó está na idéia de tratar a pessoa como ela MERECE, para o bem e para o mal. Para uns, não importa a vantagem social se ela vem ao custo de dispensar um tratamento imerecido. Para outros, não importa o que a pessoa merece: façamos aquilo que produz o melhor efeito social. Aqui, o tratamento dado às pessoas é um meio; lá, é uma tentativa de fazer justiça. (Depois da genética e da psicologia, Kant caiu de moda, eu sei.)

Muito bom mesmo! É o iluminismo liberal em sua melhor feição, é o utilitarismo como política social em sua quintessência Isso é pensar bem...

Concordo. A maior punição para os corruptos seria no bolso... Empresários corruptos delatores da Lava Jato, por exemplo, saíram depois de pouco tempo de cadeia com suas fortunas preservadas.

Vejo que a maioria das pessoas que comentou não entendeu a ideia do Hélio. Eu concordo 100%. Não se trata de não punir, mas punir de forma diferente e mais barata. Esses caras presos representam custo para a sociedade. Soltos, porém sem o dinheiro do qual se beneficiaram, sem os direitos políticos e com restrições para circulação, teriam que trabalhar para se sustentar (ou não, já que tem muito puxa-saco que continuaria a dar a eles alguma mordomia) e não representariam perigo para ninguém.

Hélio, melhor teria sido se vc. ao escrever esta asneira, acordasse doente e te levassem a um posto de saúde! Talvez essa sua filosofia de bonzinho caísse por terra, meditando na besteira que escreveu!

Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

A favor da diminuição da pena nas seguintes condições. Confissão do crime, acabando com o festival de mentiras, com o caradurismo que ofende os cidadãos honestos, maioria dos brasileiros. Devolução total das desvios inclusive os q.estiverem com parentes e laranjas. Isto equilibaria o déficit orçamentário com certeza e aínda sobraria. Alguma pena de prisão persistiria senão estimularia o crime. Anistia aos mais de 100 mil pequenos traficantes q praticaram crimes infinitamente menores.

(I) Punir ou criticar alguém só porque fez uma coisa errada é simplesmente o reverso de premiar ou elogiar alguém só porque fez uma coisa certa. Não vejo como atacar o primeiro termo da equação sem atacar o segundo. (II) O consequencialismo falha no tema da proporcionalidade da pena. Se eu puno porque quero produzir certo efeito, nada me impede de punir pequenos crimes com penas tão imensas quanto seja necessário para produzir o efeito desejado. No limite, pode ser vantajoso punir inocentes.

A corrupção representa sim um risco físico à sociedade, uma vez que ela condena milhões de pessoas à morte por falta de recursos na segurança e na saúde

Mais uma “jabuticaba”, somos o país do jeitinho, maneira civilizada que encontraram para definir as nossas transgressões.

Dá para ver que você não entende nada do assunto. Quem fala muito, dá bom dia a cavalo.

OpiniÃO comprada nitidamente. Fico triste que justamente a imprensa que deveria ser imparcial, apenas noticiar os fatos se vende sabe-se por qual valor, contribuindo assim que nossa democracia enfraqueça a cada dia.

Essa opinião é digna de ser deletada. Fala sério. O roubo de recursos públicos não deveria ser punido com cadeia!?? Sério isso!? Esse jornalista representa a passividade típica do brasileiro.

Bom dia Helio, entendi o seu pensamento, mas quero responder jogando lenha nessa fogueira, a questão é que o dinheiro público é o de segurança das estradas, dos hospitais e das escolas que formam as crianças, então para esses casos deveríamos voltar às execuções em praça pública, o que não pode por que a constituição não permite, talvez algumas chibatadas fossem suficientes

Dizer que os corruptos não representam um risco físico à sociedade é desconhecer a realidade. O setor da saúde no Rio de Janeiro desmente a declaração do colunista.

O correto seria uma terapia de mudança de comportamento dos criminosos em campos de reeducação. O filme "Laranja Mecânica" sugere o caminho, embora com um viés preconceituoso contra esse tipo de prática. O certo é que simplesmente segregar delinquentes nas celas é disfuncional.

Hélio, o nosso Oráculo de Delfos - ops - de Santa Ifigênia, em ação, outra vez. O articulista, em função dos gases emanados pela cidade pulsante de São Paulo, encontra-se contaminado e começa a fazer conjecturas estranhas. Melhor seria a Folha enviar o delfiano passar uma boa temporada em Campos do Jordão, para oxigenar os seus neurônios. Se deixar Lula, Cabral e Maluf soltos, vão aprontar. Vide Collor e os 22 anos de prisão sugeridos pela PGR Raquel...

É a opinião mais incrivelmente absurda que já li acerca do tema.

Ou seja: tratamento suave para os cleptomaníacos. Como não existe universo justo, vamos ser todos consequencialistas e acreditar no poder da dissuasão que vai permitir a interrupção dos crimes cometidos por aqueles que não representam nenhum risco à sociedade. .../Claudia F.