Opinião > Sustos em dólar Voltar
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Marco Túlio, o fato de você não ter ouvido ninguém relacionar desemprego com deficit do RGPS mostra o grau de manipulação do governo e da mÃdia sobre o tema Previdência. Entre 2011 e 2014, com o desemprego de 6%, o RGPS urbano tinha superavit anual acima de 30 bi. Em 2015, com desemprego a 9%, o superavit caiu para R$ 6 bi. A partir de 2016, com desemprego acima de 12%, tivemos deficits, chegando a - R$ 82 bi em 2018. São pelo menos R$ 110 bi de diferença, causados pelo aumento do desemprego.
Não, Folha. A alta do dólar são os investidores precisando comprar dólar para retirar o dinheiro investido no Brasil. Aliás, o Guedes está aà para organizar a saÃda desses investimentos sem o risco de um calote do Brasil. Tira dinheiro das aposentadorias, saúde e educação para garantir os juros dos papéis de quem vai embora do paÃs. A decisão de migrar centenas de bilhões para a Ãsia já foi tomada. O problema é que as bobagens que o Bozo fala aceleram essa saÃda e o aumento do dólar.
PolÃticas econômicas desastrosas, governis tentar salvar a sua cabeça e dia seus comparsas, custo Cunha, Dilma , Temer ,Lula e entre outros fizeram com o paÃs nauflagassem na onda do desespero cortando os benefÃcios previdenciários dos mais pobres . exemplo do beneficiário assistêncial
Você mistura coisas nada a ver. Até Dilma as polÃticas foram progressistas; a partir de Temer houve uma guinada recessiva/neo-liberal. Fazem três anos que a Dilma saiu, e as polÃticas neo-liberais só agravaram a crise. "Nunca antes" na história o Brasil demorou tanto para sair de uma crise. Claro, neo-liberalismo causa recessão. Aliás, a crise da Argentina com o Ménen e a crise de 2008 nos EUA (e no mundo) foram exatamente isso.
Fiasco da gestão do Macri? O caro tenta consertar anos de permissividade dos governos da famÃlia Kirtchner e ainda por cima leva a culpa? A FSP está perdendo o rumo na interpretação que faz dos acontecimentos. É possÃvel ter opiniões, mas não é possÃvel ter os fatos. O jornal não pode continuar se concentrando apenas naquilo que vende, mas principalmente na veracidade dos fatos, do contrário perde algo que é mais valioso: a credibilidade.
Falta um pouco de justiça histórica no seu comentário. Quem criou a crise Argentina foi o FMI e o Carlos Ménen, com polÃticas neo-liberais; uma vez quebrada, quem conseguiu estabilizar a Argentina foram justamente a famÃlia Kirtchner, que vc culpa. O problema é que depois da estabilização vieram fundos abutres, com papéis abusivos emitidos pelo Ménen, e quebraram a Argentina pela segunda vez. Por último, veio o Macri com mais neo-liberalismo, e quebrou a Argentina pela terceira vez!
Uma parte de nossos gastos federais, os juros da dÃvida, já conseguiram uma redução forte nos últimos anos com a queda da Selic de 14% para 6.5%. Vamos esse ano derrubar a maior sangria que são os benefÃcios previdenciários. O caminho é esse.
Governantes irresponsáveis, sem o menor tino econômico-financeiro, movidos pelo desejo de se perpetuar no poder, assediados pelos banqueiros que tinham muito dinheiro para aplicar, e deu nisso. Não é só a Argentina, é o Brasil e tantos outros enredados nas malhas das dÃvidas contraÃdas irresponsavelmente e que agora forçam o corte na carne para salvar o capital mais gordo com os juros abusivos.
A economia patina pelo mito do apocalipse previdenciário, q a Folha ajudou a criar. O deficit do RGPS cresceu pelo desemprego, q reduziu as contribuições previdenciárias. Em vez de buscar a geração de empregos e a recuperação da receita do INSS, inventou-se q o Brasil acaba sem a reforma. O desconfiança q isso produziu, paralisou investimentos e consumo. Com isso não se criam empregos, e a receita não se recompõe. A previsão do colapso das contas públicas sem a reforma é q ajuda a causa-lo.
Bem observado. É a primeira vez que eu vejo alguém apontar como uma das causas do déficit do RGPS o atual nÃvel de desemprego que saltou de cerca de 5 para 13 milhões de desempregado nos últimos 4 anos. Uma redução da ordem de cerca de 28% aplicados na folha de pagamentos de 9 millhões de trabalhadores ( contribuição de empregados e empresas).
Câmbio é a variável macroeconômica mais importante do paÃs para definir nosso nÃvel de demanda agregada e emprego. Nossa taxa de competitividade econômica internacional é de R$9. Está totalmente sobrevalorizada devido a doença holandesa gerada pela forte exportação de commodities agrÃcolas e minerais isentas de tributação pela lei do Inepto Kandir. Esta inépcia brasileira e da Folha em entender os efeitos do câmbio para o nÃvel de emprego brasileiro precisa parar. Estudem Keynes.
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