Tec > Facebook abre dados para pesquisadores analisarem impacto das redes nas eleições Voltar
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Quero é ver a caixa preta aberta do Whatsapp... esse fez estrago. Mas o face também... e vai ser a confirmação que tivemos as eleições hackeadas
Quero muito acreditar na boa-fé do ser humano, mas ninguém me convencerá da seriedade deste estudo (e peço desculpas aos pesquisadores sérios que participarão), se o Facebook não publicar "para todos" os seus algoritmos, pois é a única maneira de atestar a veracidade dos dados que fundarão a pesquisa (a garantia é a possibilidade de conferência dos cientistas de dados no mundo todo). E isso não requer dados pessoais dos usuários do Facebook (os teóricos da computação sabem do que estou falando).
Um conjunto de n pares ordenados (x,y) em que y=f(x) e f é uma função desconhecida cujo domÃnio tem cardinalidade >n não define f. O máximo que se pode fazer é interpolar. Por isso fiz o meu segundo comentário: precisamos das definições formais dos algoritmos de processamento de dados do Facebook para definir as respectivas funções computáveis, sem o que o trabalho não será cientÃfico, por não ser verificável. E repito: apenas os algoritmos, mas não os dados pessoais dos usuários.
Um algoritmo fornece-nos a imagem de uma função computável, que associa cada cadeia sobre um alfabeto a uma única cadeia. O domÃnio de uma função computável é infinito. Qualquer amostra dos dados do Facebook é finita (se for considerada um subconjunto da população em estudo), de maneira que não define uma função computável em cada caso. Assim, qualquer que seja o foco da pesquisa desta reportagem, seu resultado não é verificável pela comunidade cientÃfica, sem o conhecimento dos algoritmos.
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