João Pereira Coutinho > O eterno retorno Voltar
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Os alemães escorraçaram os judeus há mais ou menos um século. Quase não há judeus na Alemanha do Séc. XXI. Alegavam que eram os inimigos da Europa cristã. Não deixa de ser irônico que hoje os cristãos da Europa estejam sendo etnicamente substituÃdos por muçulmanos que, aliás, também é um povo de origem semita, só que em vez de seguirem a Torá, seguem o Corão.
Aqui o maior preconceito deste governo e grande parte dos fanáticos seguidores é contra os negros. Não se conformam com a libertação, em termos, dos escravos
Inicialmente, fiquei impactado com a imagem, que é realmente forte. Depois, a considerei invertendo a situação polÃtica. Em seguida, constatei que o "cão" guiava um "cego" e a imagem fez sentido. É antissemita? Bem, qualquer coisa que não seja elogio é considerado preconceito. É interessante que nas elucubrações do JPC sobre o "retorno do antissemitismo" não há menção ao mal que as ações do Estado de Israel possa estar fazendo para a imagem deste povo. E há pessoas que só querem uma desculpa...
Perfeita a afirmação que associa crÃtica, a preconceito. Em que pese realmente existir sempre um latente antissemitismo, a instrumentalização do vitimismo em função do holocausto é também uma constante. E vê-se preconceito, onde ele é irrelevante, como, no caso, a charge. Não entender que o cão-guia é um cão raivoso, é querer elidir o óbvio.
Não entendi o que uma coisa tem a ver com a outra. A charge é bem clara em seu intento de crÃtica a relação polÃtica entre dois Estados nacionais, e nada tem de antissemita.Não há ligação entre os dados estatÃsticos sobre o possÃvel aumento de atos antissemitas e a charge.
O link que o texto propõe ao viés antissemita da charge estaria, em tese, na associação (ainda que involuntária) dos judeus a animais. Os dados estatÃsticos servem apenas para ilustrar que, de fato, atualmente, verifica-se uma guinada de setores sociais em desfavor da comunidade judaica.
Na medida em que as identidade polÃtica das pessoas se intensifica, a tendência da sociedade moderna é de fragmentação e não de aglomeração. Isso porque a identidade polÃtica se concentra nas diferenças e não nas similaridades. É um equÃvoco acreditar que somente o anti-semitismo aumenta. Tem aumentado também o racismo, o classismo, a homofobia e todos tipos de preconceitos, principalmente de gênero. Os antigos adesivos como religião, polÃtica e nacionalismo, já perderam seu efeito agregador.
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