Hélio Schwartsman > Humanidades para quê? Voltar
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Que o Deus do Bozo, Damares & Cia ilimitada te ouça, caro Hélio! Entretanto, caso meio mouco - tá velhinho, pode bem sê-lo - pelo menos que algum arcanjo ou que o valha pesque o cheiro de queimado e tente evitar que as pauladas na estudantalha quebrem ossos em demasia. Porque haverá protesto e o pau vai comer solto, no que depender da Ãndole dos mandatários do momento.
Camisas Amarelas, voltem para as suas cavernas.
Não me surpreenderia se o governo baixasse uma MP para instituir a mão inglesa, sob o fundamento de que o volante dos nossos carros está do lado errado.
Há certas coisas que não podem nem ser consideradas erradas, de tão ruins. Bloquear acesso ao conhecimento em tempo de mÃdias digitais meus senhores!? Muito bom texto Hélio!
Pelo valor que o articulista atribui às universidades públicas brasileiras e seu imenso número de pesquisadores recebedores de gordos proventos públicos, o Brasil deveria desenvolver mais tecnologia que Alemanha, Japão e Coreia juntos.
O articulista defende a Universidade pública, que é a única que faz pesquisa. A Universidade privada brasileira não faz pesquisa, ensina mal, e usa dinheiro do Estado para se sustentar: o orçamento do FIES é superior ao das Universidades públicas. Os "proventos" dos pesquisadores são magros, as condições de trabalho, precárias, mas mesmo assim o Brasil ocupa a 14a posição mundial na produção de artigos cientÃficos -- e isso com infinitamente menos dinheiro que a Alemanha, o Japão e a Coréia.
Mas o Hildebrando é um robô e não adianta argumentar com ele.
Hildebrando sendo Hildebrando... vá procurar saber o quanto se investe em pesquisa, em todos os campos, e o quanto se investe no Brasil. Depois, munido dessas informações, cale a boca e pare de falar a.sneiras
helio, poderia ter evitado este texto.
Traduzindo o doutrinador sob disfarce de filósofo: onde se lê "statu quo bem estabelecido como é o da polÃtica universitária" leia-se "limpeza cultural bem estabelecida como conseguido pelos doutrinadores da academia brasileira".
Hilários os comentários de quem não entende nada sobre universidades! Ou nunca pisou em uma, ou foi há décadas, não faz a menor ideia do que está falando.
O doutrinador-filósofo que assina a coluna afirma que Bolsonaro e Weintraub fracassarão na missão anti-doutrinação marxista na academia brasileira, que ele prefere chamar cinicamente de missão anti-humanidades. Se vai fracassar eu não sei, mas a petezada vai ter menos dinheiro público, o que eu pago inclusive, para torrar com suas mordomias e com pseudo-pesquisa; já me dou por satisfeito.
Este comentarista contumaz tem consciência do mal feito à sua reputação maior face ao mal feito à de outros? De tão repetitivo é, virou um bufão direitista puxa-saco do capitão. Triste. Lamentável.
Só uma correção: a ideologia do Bolsonaro não é apenas anti-humanidades, e acredito que o autor do texto saiba disso; é algo mais amplo: uma ideologia anti-intelectualista com propósitos anti-humanidade (sem o "s"). Esse texto diz mais que cada palavra isolada.
Só para dar um exemplo, a Epistemologia tem um olhar amplo sobre questões cruciais do conhecimento, como verdade, justificação, método cientÃfico, dilemas como realismo-anti-realismo, que delimitam a noção de conhecimento. A obstrução truculenta ao acesso ao ramo de que a Epistemologia faz parte tende a dificultar o pensamento crÃtico apto a desmascarar a mentira que nossos descendentes viverão (r aos demais leitores que comentem sobre alguma disciplina humana que o tirano quer abolir).
Errei a digitação na última frase (faltou a primeira palavra): "recomendo aos demais leitores que (...)".
“O presidente Bolsonaro, que se considera o paladino da nova polÃtica, nada mais está fazendo do que outorgar uma nova versão ao velho modelo populista paternalista. Um dos modos de se manifestar do nosso regime presidencialista” completou a professora, que coordena o Laboratório de Estudos da FamÃlia no Instituto de Psicologia da universidade.
Esses comportamentos são expressões naturais da cultura caudilhista dos paÃses da América Latina. Gostando ou não dos donos do poder. O povo de um jeito ou de outro os acompanham e os entendem. Ao que parece FHC não é assim entendido. É difÃcil para o povo entende-lo. É o único que não adotou jargões caudilhista. Na dita republica velha Washington LuÃs Pereira de Sousa acho que também. Daà a facilidade do golpe de Getulio, mais tarde chamado pai dos pobres!?!
Eu sugiro substituir o sr. "baga de uva" por alguém com um perfil melhor . (Eu, por exemplo) . Eu não compartilho com o lema " herrar é umanas !" Até porque eu sou um dos Administradores profissionais mais antigos de SC . Meu registro no CRA-SC tem apenas três dÃgitos !
E o Governo está certÃssimo em acabar com sociologia e filosofia. Para que pensar? Tem que acabar com: biologia, direito, arquitetura, engenharia,história etc..... Medicina? Deus cura! E só morre quando Deus quer!Acabe com o ensino superior. E acabe também com os ensinos de primeiro e de segundo graus,e creches também. Quem quiser estudar ,estude em casa. E,com dinheiro economizado, armar a população. Armas de fogo para todos.Vamos voltar à idade da Pedra Lascada Vamos viver em árvores,ops!
Já dei sugestão e repiso-me aqui: acabe com todas as universidades e ensinos de primeiro e segundo graus e diga: quem quiser estudar, que estude dentro de casa. E, principalmente, acabe com o inútil Ministério da Educação.Muito desperdiço de dinheiro para nada. Relembro, para os mais jovens, que a Educação começou a ser sucateada pela lei 5692/1971. E os oportunistas ,pós 1985, perceberam que povo instruÃdo não os elegeriam, e continuaram a sucatear. Agora,em 19, já bateu dois pregos no caixão.
neli, já ouvi pior, mas essa foi de lascar. o nÃvel da educação despencou junto com a necessidade de universalizar, mas universalizar não é uma opção, é obrigação...
Boa pergunta.
Quem sabe agora, sabendo que Heidegger foi um "dedicado nazista", o bozo e o seu ministro judeu vejam alguma utilidade na filosofia?
Não que se fechem ou cortem as verbas públicas para as universidades federais,mas que se passem a cobrar mensalidades daqueles que podem pagar,e não são poucos os abonadas que se formam subsidiados por verbas públicas e depois vão prestar seus serviços na iniciativa privada.
Humanidades para quê? Neste Pais, quem dá facada ou leva facada nunca precisaram dessa coisa. Uns porque não tiveram oportunidade de acesso à elas e outros porque não quiseram. E aÃ, pensar como?
Ainda tem muito campo para filosofia e humanidades, principalmente nas áreas de psicanálise, psicologia e neurociência. A ciência tem o campo especÃfico da análise empÃrica, como fator validador dominante, está confinada em Wittgenstein, "o que não se pode falar, se deve calar", agora a filosofia pode e deve falar do que não se pode. Tentar ir além, testar novos conceitos, retrabalhar o velho, na linha do desconstrutivismo. Deve ter um pouco de humildade, fazer teatro e filmes, Goddard e Bergman
Próximo passo: fechar todas as ruas do Brasil que tenham curvas à esquerda.
Já ficou claro que o ataque do governo é contra a ciência e a Universidade como um todo, não só à s humanidades. Fracassarão, mas não sem antes causar danos, muitos irreparáveis. Triste paÃs a deriva.
Caro Schwartsman. Se sua conclusão (nem mesmo professores de ética se comportam melhor do que docentes de outras áreas) pressupõe uma reflexão filosófica (sobre o que é o melhor comportamento), então, a filosofia parece condição para melhorar o comportamento, pois ela é uma ferramenta que permite questionar, escolher, saber fazer – proairésis, phrónesis etc – o melhor. Não que, para mim, reles mortal, a filosofia tenha utilidade: daqui de baixo, sua inutilidade parece ser condição do thaumazein.
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