Vinícius Torres Freire > Começa a bater um desespero Voltar
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É importantÃssimo que este colunista e a Folha enumerem quais os benefÃcios que a reforma da previdência enviada ao Congresso trará para a população, sobretudo para a mais pobre.
Excelente pergunta, Paulo. A Folha tem excluÃdo todo o contraditório deste debate. Poderiam dar voz a importantes economistas que pensam diferente, p.ex., Eduardo Fagnani (Unicamp) e José Celso Cardoso Jr. (Ipea).
Alternativas à reforma (algumas apontadas no artigo), que preservariam o poder de compra da população, fundamental para retomarmos o crescimento: reduzir isenções fiscais (economizaria até R$400 bilhões/ano); cobrar os sonegadores da previdência (até R$500 bilhões/ano); reduzir os juros (até R$400 bilhões/ano). Além disto, abrir concessões ao capital externo em infraestrutura, reintroduzindo o trabalhador na formalidade, aumentando o poder de compra e a arrecadação concomitantemente.
Por que Vinicius vê o que os outros economistas não querem enxergar? Toda vez que surge uma notÃcia ruim - digamos aumento do desemprego ou queda na produção industrial - os outros apontam para é "timidez da retomada econômica"... Isso é informar? Ou torcer?
A Folha tem excluÃdo todo o contraditório deste debate. Poderiam dar voz a importantes economistas que pensam diferente, p.ex., Eduardo Fagnani (Unicamp) e José Celso Cardoso Jr. (Ipea).
A incerteza não é um bode expiatório. É uma realidade. E não é só quanto à aprovação da reforma previdenciária ou quanto à questão fiscal. É muito mais do que isso, é a falta de norte do governo, também, mas é ainda mais: é uma incerteza quanto à s instituições. Ninguém, em sã consciência, pode imaginar o que o Brasil vai ser daqui a três ou quatro anos. Quem vai investir no PaÃs, nessa situação? Nem com a reforma da Previdência. Como está indo, não vai melhorar. Consistentemente, não.
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