Não sei sobre arquitetura (o conselho deles deve saber muito melhor que eu), mas no caso da veterinária há um grande número de aulas práticas que são essenciais no curso (é necessário aprender sobre palpação, percussão, como aplicar uma injeção, até como fazer corretamente nós) e que não são passíveis de ensino à distância. Um curso de veterinária poderia ser parcialmente EAD (as aulas teóricas), mas precisa de um mínimo de práticas, presenciais. Concordo plenamente com o meu Conselho.

Concordo plenamente que todo o nosso problema educacional está na Educação Básica e a falta de seriedade formadora independe de ser o curso presencial ou à distância,tanto quanto dependerá,sim, em grande medida do próprio estudante.Que Deus nos ilumine a todos e um grande abraço em agnósticos e ateus!

Existe uma indústria por trás deste EAD. Não acredito que o EAD resolva o problema de nosso país. O MEC tem que fazer seu be-a-bá e deixar de perseguição ideológica as Universidades públicas.

O dia q um reporter se matricular numcurso na modalidade EAD em um polo de ensino numa cidade bem do interior do Brasil e verificar o que estao fazendo com a educacao, ai teremos o desmonte dessa fabrica de $$ e o verdadeiro retrato de como estão sendo enganados estes alunos. Lembrando q o MEC nao avalia polos e sim a matriz da instituicao de ensino. Muito triste tudo isso.

A plataforma EAD é um instrumento como outro qualquer dentro das ferramentas de ensino (acredito ser importante acabar com o seu "fetiche" de revolucionária), porém é inconcebível que se torne a única forma de instrução; o curso de arquitetura deve para atividades práticas orientadas por professores competentes a eficácia de sua formação. É fundamental que se mantenha o "olho no olho" das disciplinas práticas (projeto), no intuito de desenvolver o senso crítico e respeito ao próximo.

O ensino a distância de medicina veterinária é de uma tolice a toda prova. O curso exige estágios com prática com animais desde o início, anatomia, laboratório e etc. Claro que isso se dá nas boas faculdades, pois sabe-se lá o que as piores fazem. Essa área eu conheço bem. Ninguém pensa em colocar medicina ou odontologia em E aD. Há coisas impossíveis no momento

A realização de avaliação como condição para o exercício profissional - à semelhança do que acontece nos exames da OAB - seria uma boa. Ninguém pode ser impedido de estudar, ainda que de forma precária. A sociedade, porém, merece alguma proteção.

Sem problemas desde que submetidos ao mesmo rigor (existe?) nos exames dos alunos presenciais. Têm que haver responsabilidade. Não se deve é passar de série e muito menos diplomar-se alunos que não demonstre o conhecimento necessário. Seria irresponsabilidade e até crime dar diploma a profissionais que poderiam colocar vidas em risco principalmente nas áreas de saúde e segurança.

Atacar EAD, ENEM e tantos outros recursos recentes, é parte do inconformismo da classe média com a ampliação de pessoas com curso superior. Falam de EAD como novidade, é antigo, o que tem agora é tecnologia. Um bom professor e um bom aluno serão bons no presencial e a distância. Óbvio que há cursos que exigem laboratório.

Pela minha experiência em universidade pública, a situação não é tão diferente dos cursos à distância. Há ótimos professores, mas existem os bons, medianos e maus alunos. No final, sabendo ou não, todos se formam.

A sensata sugestão de realizar exames de qualificação como o da OAB já foi derrubada na Justiça pelas mesmas corporações interessadas em ampliar seu mercado. Os Conselhos que se insurgem contra a EAD são os das áreas biológicas, onde a prática é essencial à formação do profissional. Por exemplo, apenas uma faculdade de Medicina Veterinária está autorizada pelo MEC a oferecer 17.500 vagas. Pode-se imaginar a oferta de aulas práticas de cirurgia,por exemplo,para este volume de alunos à distância ?

Esses conselhos não podem ser preconceituosos contra alunos do EAD, basta submete- los, juntamente com alunos do presencial, a uma prova. Simples assim. Ponto!

Caro Hélio, e os exames corporativos, como é o caso do promovido pela OAB? Com seus inconvenientes, podia ser uma resposta ativa da guilda acerca da pretensa má formação da EaD - não sei quais impedimentos jurídicos há para implementá-lo, mas seria uma resposta, e não um boquejar contra. E é óbvio, respondendo ao colega Paulo César, abaixo, certas habilidades têm que ser exercidas na prática, conquanto esta não seja a única forma de aprendizado demandada em cursos presenciais, nem a principal.

Em curso que exigem conhecimento prático não é possível fazer só ensino a distância. É imperativo haver também um estágio supervisionado. Como o futuro veterinário vai aprender a fazer cirurgias, por exemplo? Aprende-se a fazer fazendo, e fazendo com supervisão.