Opinião > Mais uma batalha Voltar
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O comércio mundial perdeu o equilÃbrio que já não era firme. As cadeias produtivas internas foram desmanteladas de forma artificial e inconsequente em função da concentração da produção e ganhos para China e investidores que olhavam para custos e lucros. O desemprego e precarização cresceram pelo mundo, ampliaram-se apenas vagas de baixo salário. Trump insurgiu-se como promessa de campanha. Se a globalização retroceder novas, oportunidades deverão surgir atenuando o desequilÃbrio global.
O que o governo americano exige da China é impossivel na prática, pois implica em mudar o cerne do regime Chinês, o qual na visão deles serviu para alavancar a economia Chines à segunda posição no mundo. As eleições se aproximam e Trump sabe que sem uma vitoria para mostrar as chances de ré-eleição diminuem, daà o desespero. Pior, os americanos começam a descobrir que serão eles que pagarão pelas tarifas na forma de preços mais elevados. É a tÃpica situação onde ninguém ganha.
Exato , quem paga é o consumidor ....
Outro fato interessante é a liderança de Cristina Kirchner na Argentina, o que fez Macri buscar diálogo, porque viu a força polÃtica dela, sem isso não vai conseguir pacificar o paÃs. Aqui, Governo e mÃdia dizem pregar o diálogo, desde que não tenha Lula e o PT. Não perdem uma chance de marcar suas posições, mesmo quando querem se mostrar defensores dos interesses do paÃs. Estamos caminhando para uma recessão, como na Argentina. Sem o diálogo com todas as forças não vai haver pacificação.
"Será que Cristina volta. Será que fica por lá.". Chico Buarque.
Perfeita colocação. Mais importante agora é entender q a verdadeira chance ocorreu em 2014 qdo Dilma tentou ir contra corrupção sistêmica, indo contra centrão como Cunhas, Neves e cia. Agora vemos centrão ai legislando com um parlamentarismo escondido. Por hipocrisia perdemos essa chance histórica em 2014.
Tem paÃses que disputam a supremacia tecnológica e tem paÃses que cortam a verba das pesquisas...
A imprensa brasileira ultimamente tem sido muito condescendente com Trump, encobertando a grave crise polÃtica porque passa no seu paÃs.Talvez refletindo a sua condição de eterno satélite dos interesses americanos, uma crise lá poderia arrefecer o seu afã de intervenção na Venezuela, o que contraria os interesses de nossa mÃdia colonizada. O Globo foi até mais sensato, publicou um editorial sobre o tema, enquanto aqui a Folha elogia a sua postura contra China.Mas, não temos onde correr
A economia americana está bombando com um programa que é o mesmo da Dilma aqui. Pstadoxo ou golpismo?
O que importa e a economia, e nisto Trump está bombando, desemprego nos EUA em torno de 3, 5 o resto é café pequeno.
Arrume uma poltrona confortável, calce os chinelos e leve um saco de pipocas. Com o cachorro deitado do lado, prepare-se para assistir o que deverá ser o maior conflito por hegemonia da História de todos os tempos. Guerra nas Estrelas, A Batalha Final, vai se descortinar aqui, na sua frente. A maciça formação de engenheiros e professores, e a persistência e capacidade de sacrifÃcio orientais vs a criatividade e descolamento americanos. A Inteligência Artificial vai estar lá. A soja? Cá.
De fato, sem engenheiros e professores, não há jeito de participar dessa batalha do comércio global. Resta-nos, pois, sentarmo-nos numa poltrona confortável ou continuarmos deitados em berço esplêndido. Além disso, enquanto ocorre a batalha, o Brasil prefere formar, em profusão, bacharéis em direito ou medicina. Continuaremos a ser apenas consumidores dos produtos e serviços fornecidos pela Inteligência Artificial.
Excelente comentário, magnÃfico resumo. Apenas como contribuição acrescentaria um espectador que tem o poder de desempatar esse jogo e vai acompanhar de perto os desdobramentos; A Federação Russa. Putin certamente irá aproveitar as oportunidades que aparecerão ao longo dessa disputa.
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