Educação > Fala de ministro da Educação sobre bloqueio de 3,4% é imprecisa Voltar
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Não se trata de um erro matemático bo çal, trata-se de um bo çal dirigindo-se a seu público fiel, que não domina as regras básicas do pensamento lógico, nem matemático, nem de outra ordem qualquer. O Abraão não quis explicar nada, quis dar uma banana pro paÃs.
o nÃvel da má vontade em certos comentários à matéria é quase candente: fico francamente emocionado com o poder dos filtros cognitivos daqueles que conseguem enxergar algum viés da cobertura, quando ela argumenta à perfeição sobre a astúcia aritmética do ministro-mestre e de sua equipe. talvez seja a mesma habilidade com números e cálculos que o fez confundir 500 mil com meio bilhão, quando se jactava da capacidade econômica em orçar um exame do ensino fundamental.
Quem começou a idiotia ideológica para justificar o corte foi o ministro. Não tivesse falado, a celeuma seria menor...
O ponto crucial não é como se calcula percentagens, nem qual governo fez corte de quanto. A discussão é sobre as consequências nefastas do "contingenciamento". As universidades públicas brasileiras formam profissionais de respeito e fazem ciência de qualidade. São respeitadas internacionalmente. Depreciá-las, ou aos seus estudantes e pesquisadores, como o governo vem fazendo, é puramente ideológico. O importante é o que elas significam para a formação de gerações e o desenvolvimento do paÃs.
Nada há de impreciso na conta do ministro. É matemática elementar. Ao invés de seguir noticiando, distorcidamente, que o corte é de 30% como se isso fosse o total, o justo seria informar o valor correto. Vale lembrar, ainda, que a mesma medida, inclusive em percentuais bem superiores a esse, foi aplicada nos governos Lula e Dilma (só pesquisar) sem que houvesse esse verdadeiro massacre da mÃdia ao governo. Nessas horas é que fica caracterizado o viés ideológico de alguns meios de comunicação.
e com isto nem estou falando dos cortes no financiamento das pesquisas, que é tão grave quanto o dos 30% sobre gastos discricionários das reitorias de IFES: se os serviços cotidianos já são suficeintes para travar o funcionamento das IFES (pense apenas na falta de energia para manter laboratórios que necessitam de refrigeração, por exemplo), quem dirá quando bolsas e recursos das agências começam a sumir. é o comprometimento da capacidade de pesquisa e inovação instalada nas federais. só isso.
assim sendo, expliquemos a marcos: os 30% se referem a despesas discricionárias das IFES, aquelas que podem ser contigenciadas. contabilizar o total do orçamento é malandragem aritmética, pois ali se incluem despesas obrigatórias, que jamais seriam cortadas. já as discricionárias afetam serviços essenciais, como pagamento de água, luz e funcionários terceirizados (segurança e limpeza, por exemplo). sem tais serviços, comprometem-se as atividades normais, por óbvio.
acho que marcos não leu a matéria que comenta. é assim que o pau come, quando vc. escreve sem ter lido.
Parece-me que a Folha explicou exatamente isso. Eu até achava que deveriam dar uma chance ao Governo Bolsonaro para completar o mandato afinal ele ataca tanto o comunismo/ socialismo que, francamente, na era PT não houve. No máximo, aqui se tentava a Social Democracia e só. Como dizia, se continuar fazendo tanta lambança é melhor não o acompanharmos não. Está errado.
Sou docente de uma federal. Posso dizer com certeza que seu comentário é ideológico falso e mal intencionado. Ve-se quem sustenta o desqualificado
Devemos todos pensar então q bolsonaro é mt bom pra a educação, e gosta mt de universidades federais.. E que vai melhorar mt pros estudantes e pesquisadores como foi com o pt? Como diz na bÃblia: uma árvore é conhecida por seus frutos.. Daqui a pouco gente como vc vem defender a bomsonaro é a favor da educação.. É demais isso!
Quem falou em 30% foi o próprio ministro. E atribuiu o corte a balbúrdia e baixos desempenhos. Agora aguente as consequências de ser ignorante e truculento.
Jovem não defenda o indefensável! O ministro pode enrolar vocês, mas não enrola que estuda ou quem continua estudando. Ele quer aplicar o conto do vigário, só que para universitários o engodo não cola.
Não há nada de impreciso em sua resposta, é fruto de idiotia!
Caro, leia a matéria antes de comentar. Até desenharam para que não fique dúvida.
Resposta fácil, ensaiada, na ponta da lÃngua... Todo mundo sabe que percentagem é relativa e que portanto depende do total usado como base. O repórter sabe calcular 30%; você também. Esse não é o ponto. O importante é o que este "contingenciamento" significa: asfixia das instituições públicas de ensino superior. Ele vem na sequência de cortes anteriores, sem trégua, sobre os recursos que as universidades têm para funcionar. Não importa qual é o governo; importam as consequências.
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