Marcos Lisboa > O exemplo do general Voltar
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O General é digno de todos os elogios. Quem enfrenta uma doença gravÃssima e trabalhando merece o respeito de todos.Tive câncer e não faltei(nem tirei licença), nenhum dia durante o tratamento. Por isso é a admiração que tenho pelo General Villas Boas. Erro dos militares(inclusive do General) terem apoiado o atual presidente.No mais, meu menoscabo abissal para aquele senhor que à mÃngua do que escrever pisa em nosso generalato.Saúde, General.
Dê me a pauta, me diga o placar, eu nominarei quem está de um lado e de outro, é nÃtido, há no STF, joio e trigo, o bem e o mal, até quando, Brasil? Meu receio é que o ativismo do STF desabilite tudo que se constrói, a duras penas, no congresso, por iniciativa do Executivo!
Nunca quis e nunca aprovei sermos governados por militares, pois estes são pagos pelos civis para defender o território e não para nos dar ordens. Mas dessa vez o plano foi perfeito. Com essa triste figura que colocaram na Presidência, os brasileiros aceitarão até agradecidos a volta das fardas no Planalto...%%
Concordo. Esse senhor vai destruir o Brasil.
Doença é assunto pessoal. Fazer pressão polÃtica é ação pública. O autor misturou os temas a seu favor.
Sobre as provas e limitações impostas pela doença tenho compaixão. Entretanto, isso não muda em nada o rastro autoritário, ao tutelar e constranger o STF, as vésperas da votação que dizia respeito ao presidente Lula. Legitimá-lo,assim como a sua instituição, como tenta fazer o colunista de modo emocional, é um esforço desonesto pra oferecer uma alternativa de governo em meio ao caos instalado, com a participação do citado e do autor do texto.
Obrigado, Cesar, por seu comentário lúcido. Aliás, lucidez é coisa que se encontra muito pouco nos dias de hoje e nesses comentários da FSP. Seu comentário mostra o quanto temos que estar atentos ao que os jornalistas escrevem! Não é porque está escrito e publicado que é bom! O artigo tem o "efeito discursivo" de colocar o general em um pedestal e por um meio que chama a compaixão dos leitores: a doença. , Jornalistas, após escreverem, verifiquem os "efeitos discursivos" de seus textos!
Tutelar e regime autoritário uma ova, ele somente evitou que os soldados do petismo soltassem Lula inventando e interpretando leis aos seus interesses desonestos, grande homem ao abortar mais uma tentativa nefasta dos canalhas do PT no STF.
Docilmente, o colunista prepara o caminho para a chegada dos militares. É algo realmente triste, em uma democracia, torcer para que militares assumam o controle do governo. Mas isso é melhor do que continuar com esse governo de insanos!
Esse General é um exemplo de homem público e de cidadão.
Nem tanto. É um homem como qualquer outro que fez bem seu trabalho durante o governo de Dilma. Mas, nada de um grande "exemplo"!
Generalizar conceitos eivados de abstrações é um dos maiores erros que um escriba pode cometer. Será que todos os militares têm restrição a diversidades? A História tem exemplos magnÃficos de homens que comandaram exércitos e deram exemplos de grandeza espiritual. Estou com o jornalista.
Oras bolas! Parem com esse falso-moralismo, com essa hipocrisia de elite abestalhada. A solução de toda essa algazarra está em trazer à baila FHC e sua falsa crÃtica - As Desventuras da Dialética da Dependência - à s teses Marini. Este é o único caminho para resolver essas pendengas. Ao debate já!
Generais e militares em geral, bem formados e educados, trabalham com modelos mentais convergentes. Tem fortes dificuldades em lidar com divergências. A preocupação do general é com aquilo que não está em conformidade com o seu padrão de comportamento polÃtico e social. Hegemonia é importante em qualquer modelo militar. Hegemonia por outro lado é o fim das oportunidades polÃticas, sociais e desenvolvimento. Militares são importantes em suas funções. Acho que o colunista devia refletir melhor.
Sim, Armando, você tem razão. Mas, durante uma batalha (batalha real, com tiros, mesmo), não dá muito para discutir alternativas. É por isso que a hegemonia e o papel de soldados é "seguir ordens" (sem divergências) e o superior é responsável por eles e pelas consequências em uma ação. É uma profissão diferente.
Quer me parecer que esta afirmação sobre a curiosidade do general pelo diverso veio de uma constatação pessoal e direta do articulista. Ainda assim, ele foi protagonista de uma intervenção do poder militar ao intimidar o STF quanto ao habeas corpus pedido pelo Lula (esclareço que não sou e nunca fui iludido com ele, Lula, mas por direito é bom ficar o registro)
Quem deveria refletir melhor é o comentarista Armando. Os militares prestam inegáveis serviços ao paÃs fora mesmo de suas atribuições, não só nas áreas de infra estrutura, como na área social, além de serem exemplo de disciplina, de lealdade e honestidade. Considero uma situação normal a convocação de militares para cargos de governo.
Olavo foi deselegante. Percebeu que deu uma mancada e depois tentou consertar. Bolsonaro tem a obrigação imperiosa de saudar o general.
Bolsonaro também foi deselegante. Ele se colocou como neutro no conflito verbal entre os olavistas e os militares e pediu que superem as diferenças. Não cessa de manifestar a grande admiração que tem pelo autoproclamado filósofo e vai condecorá-lo com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco. Olavo fala pelos filhos de Bolsonaro, que falam pelo pai.
A minha dúvida é: Foi pensando no bem-estar do povo brasileiro que o General Villas-Boas enquadrou o STF à véspera de uma votação que poderia favorecer Lula na sua vontade de ser candidato nas eleições presidenciais? Ou isto foi um ato polÃtico, com consequências essenciais para a conjuntura de então? Afinal, os militares fizeram e fazem polÃtica ou não, ao estarem em peso no governo Bolsonaro? Inclusive o genral Villas.Boas.
Foram empurrados à polÃtica por obrigação, atuaram sim para impedir que o PT permanecesse no poder, sobretudo o Lula. Não por ideologia, porque conviveram muito bem com o PT por décadas, mas porque o paÃs não podia permanecer no rumo em que estava. Nisso foram acompanhados pela maioria da sociedade, colocando o atual presidente sem preparo nem condição, mas foi o preço para evitar o desastre. O maior eleitor de Bolsonaro chama-se Lula.
Marcos Coimbra, você é um oxigênio que nos falta em meio às saraivadas bizzaras de matérias escritas pela maioria dos profissionais da imprensa brasileira. Parabéns pelo viés de compaixão relatado por um profissional das Ciências Econômicas.
Parabéns pelo texto. Até que enfim uma homenagem a este General honrado e digno das FA. Incomparável pela competência, inteligência e lucidez .
O titulo do artigo deveria ser "o exemplo do politico" pois é disso que se trata o texto do articulista. Com todo respeito e pesar pela doença que o acometeu, esse senhor trouxe a polÃtica para dentro dos quartéis. Sua ação e omissão como comandante permitiu que o Exército se convertesse numa facção bolsonarista - um partido informal - desviando-o da vocação democrática de afastamento da polÃtica partidária. O cargo que ocupa no governo que ajudou a eleger atesta muito bem seu facciosismo.
já marcos deveria seguir o exemplo que propõe a marcelo (o de frequentar quartéis militares, por qualquer razão que seja, e não sou eu quem vai discutir aqui os limites da perversidade alheia) e também fazer seus próprios turnos por algumas IFES, antes de cometer as sandices verbais que ainda ontem asseverou sobre aquilo que está acontecendo nas universidades públicas. é apenas uma dica que alguém que ali está labutando faz quase 30 anos.
Sr Serra, mais uma vez minha opinião é alvo de sua patrulha, lamento por vc não ter nada melhor pra fazer de sua vida, por sua absoluta falta de argumentos e finalmente pela grosseria com que se refere à minha pessoa e a minha carreira. Reitero que o Sr não a conhece e portanto é, no minimo leviano, ao criticá-la. Já que se arvora a fazer-me recomendações, faço-lhe uma: em vez de viver frequentando quarteis, na reserva, dá um pulo no cinema, lê um livro e continua lendo jornal.
Sempre o mesmo, repetitivo, cuspindo no prato que comeu. Pare de divagações infundadas. Frequente qualquer quartel e verás que inexiste partido bolsonarista. Menos ainda a intenção do general em politizar seus comandados. Pare de mentir. Sua atitude é sempre a mesma: contra a instituição que o abraçou. Esse modo de agir é tÃpico dos ingratos e frustrados com a carreira. Lamentavelmente, o tempo da cura já passou: sua demissão voluntária quando na ativa.
Parabéns ao General Villas Boas pela sua luta , demostrando muita sabedoria e lucidez , equanto o Olavo,destila seu veneno e falta de educação.
A compaixão com que ele ameaçou o STF quando do julgamento do habeas corpus do Lula?
Deu exemplo para impedir que a roubalheira ameaçasse voltar. Parabéns Vilas Bôas
Ah, mas para Lisboa a esquerda não merece compaixão.
Como paliçada contra a pusilanimidade da Direita e da Esquerda radicais. General Eduardo Villas Bôas, exemplo de que o Brasil pode ser melhor.
Complementando o que o colega André, abaixo, comentou, parece que nossa tarefa mais árdua é não cair na armadilha (in)civilizatória proposta pela Bozocorja, composta por estu p idez, ódio, intolerância e preguiça mental, em partes desiguais, de acordo com o momento. Tenho visto comentários horrÃveis, de gentes de matizes polÃticas distintas; parece-me que incorporamos inadvertidamente aspectos do pensamento e sentimento do opressor, e caÃmos no mesmo balaio. Vigiemo-nos com rigor militar...
A musculatura não responde mas o cérebro funciona bem. Ele teve plena consciência quando tuitou contra uma instituição democrática e em tom de ameaça velada no dia 03/04/18. Doença não é desculpa para uma afronta daquela magnitude. Parcela da população perdoará outra não. Ajudou aprofundar a divisão em que nos encontramos. Quanto ao astrólogo de VirgÃnia, este nada tem a contribuir para a democracia, é um tirano sem poder.
Pois é, prezado Said. Compete-nos avaliar estas coisas e julgar o que queremos fazer com isso. Queremos meter um camarada de bom quilate no mesmo saco dos quimordem? Não quero absolutamente alterar sua opinião, que vejo rigorosa aqui nos comentários, somente fazer um contraponto.
Compare-se o que Marcos Lisboa e Olavo de Carvalho disseram sobre o general Villas Bôas e se terá a exata diferença entre a visão civilizatória e a barbárie.
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