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Será que todo essa oba-oba, cortes e recortes não tem ligação com pagamento de juros e parte da amortização dos trilhões da dÃvida pública federal? Com a palavra o deputado federal Ivan Valente e o senador Roberto Requião, principais parlamentares que tocam nesse tabu
Será que todo essa oba-oba, cortes e recortes não tem ligação com pagamento de juros e parte da amortização dos trilhões da dÃvida pública federal?
A reforma da previdência tem chance de passar (e felizmente, diga-se de passagem, pois é necessária. E o que passar deve ter correções que vão torná-la menos esdrúxula que a proposta Guedes, por ex. a parte do BCP abaixo do mÃnimo não deve passar) porque o Rodrigo Maia decidiu apoiá-la. Se dependesse do Bolsonaro e sua articulação polÃtica, ela já estava enterrada.
Num momento de perplexidade geral entre os especialistas que se dedicam à análise polÃtica, o professor e ensaÃsta britânico David Runciman, 50, não fugiu à polêmica em conferência recente ao intitulá-la "Nobody knows anything" (ninguém sabe nada). Muito bem. É isso mesmo. Mas, sempre há um, mas. Um conselho ao presidente atual. “O homem tem dois ouvidos e uma boca para ouvir mais do que fala". Ulysses Guimarães.
O articulista tem toda a razão. Só a reforma da Previdência não resolve nosso problema fiscal, nem o de desenvolvimento. O déficit público é da ordem de 7% do PIB, este é o tamanho mÃnimo do ajuste fiscal necessário para que o endividamento não cresça em bola de neve. Ajuste deste porte é sempre recessivo. Por outro lado o maior entrave aos investimentos privados é a insegurança jurÃdica. Se o judiciário não mudar e começar a proteger os credores e investidores, nosso crescimento será medÃocre.
entre a "chuva de investimentos" e uma "golden shower". senhores e senhoras, façam suas apostas.
Chuva de investimentos? Só se forem aplicações financeiras que não traduzem crescimento algum além do bolso dos banqueiros e rentistas, tudo bem. Fora isso, não existe o menor risco de a deforma da previdência produzir algum benefÃcio econômico, reprisando as promessas vazias da reforma escravagista, da emenda do apocalipse e da terceirização irrestrita. De '16 pra cá, a única polÃtica (paliativa) que surtiu algum efeito foi a medida keynesiana de liberação do FGTS. Neoliberalismo não funciona.
Comentário perfeito. Parabéns.
Todas essas derrotas são irrelevantes. O que importa é a previdência.
Benjamin, o Stalin se enfraqueceu militarmente antes da guerra em brigas contra os generais, porque não queria sua autoridade desafiada. Alguma semelhança?
se estivéssemos em leningrado, com os nazistas à s portas à s margens do luga, e o exército vermelho como última fronteira da mãe rússia, quem sabe se demonstraria a lógica de uma tal asserção sobre sucessivas derrotas, com uma vitória na batalha final. nosso caso é outro, pois o comandante envia sinais dúbios sobre sua determinação e sinceridade em vencê-la. sua guerra talvez seja outra, e seus soldados provavelmente são auto-iludidos. adoro seriados polÃticos.
A reforma da previdência é o remédio potente que falhará por causa da falta de agulhas es seringas... É importante mas, deve se acerar a dose e manter o paciente vivo até fazer efeito
Nenhum governo no BR pode ter maioria parlamentar, se não terminaria o "toma lá, dá cá". Ou por acaso alguém acha que as coisas vão mudar?
Todos eleitos!!! Por aà se vê. Dizem que a ignorância também traz a felicidade. A saÃda. Só tem uma solução. Não ignore o caos. É no caos que encontramos a saÃda e descobrimos realmente quem somos! É no caos que nos descobrimos. E assim vemos que somos capazes, que pensamos e refletimos sobre o que fizemos, fazemos e vamos fazer. Lucifrance.
O Bozo, faz lembrar dona Bela da escolinha do professor Raimundo: só pensa naquilo...e a mÃdia dá seu empurrãozinho repetindo a exaustão que sem reforma não há solução!
A economia não vai andar apenas com a aprovação da reforma da previdência. E o mais estarrecedor é que parece que o governo não tem nenhum outro projeto robusto na área. Só há privatizações e cortes de gastos. É certo que precisamos economizar e captar recursos, mas pra economia girar de verdade é preciso consumo e pra ter consumo é preciso de emprego, de trabalho. Coisa que essa turma que viveu a vida inteira de dinheiro público não conhece muito bem.
O Brasil que dá certo sempre dará certo.
Independente da qualidade deste Executivo, que me parece sofrÃvel de qualquer forma, temos um congresso que só trabalha a base de verbas, cargos e negociaçoes pouco republicanas. Nestes termos só temos esta forma de negociar. Triste.
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