Educação > Brasil aumenta recursos para educação, mas gasta mal Voltar
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Primeira falácia: atribuir a falta de dinheiro para a educação ao gasto previdenciário. Primeiro erro: apoiar o financiamento do ensino básico em detrimento do ensino superior. A longo prazo essa polÃtica será tão criticada quanto a que temos hoje (entende-se: a priorização do ensino superior). Primeira estupidez: sugerir a cobrança de mensalidade (óbvio que essa ideia só poderia ter vindo de um professor de faculdade particular!). Em suma, o tÃtulo da coluna diz respeito a um único parágrafo!
O retorno sobre o investimento em ensino superior vem em mão de obra qualificada, inovação cientÃfica e tecnológica, multiplicadores do desenvolvimento e reconstrução econômica. Há que cortar, isto sim, as desonerações fiscais improdutivas, revisar a ciranda financeira das securitizações, fazer reforma tributária que promova justiça social e geração de empregos, baixar a Selic que remunera gordamente o setor financeiro enquanto massacra o produtivo, etc. Alternativas construtivas.
especialmente mais para o fim do artigo, a quantidade de equÃvocos factuais sobre determinadas medidas para atenuar a situação das IFES é assustadora. o articulista reproduz lugares comuns sobre os supostos privilégios sociais representados pela amostragem da população universitária que contribuem apenas para poluir ainda mais a discussão sobre os reais dilemas da educação superior e do papel que ela pode exercer na melhoria dos ativos simbólicos vindos de uma boa educação básica.
"O contingenciamento também poderia vir acompanhado de propostas que permitissem à s universidades aumentarem suas receitas. Não seria melhor cobrar mensalidades dos alunos que podem pagar e não cortar as bolsas de pós graduação que viabilizam o avanço da ciência?". outro equÃvoco do articulista. nas federais, sabe-se que a maior parte dos alunos vem de famÃlias com renda familiar que não permite arcar com custos de formação superior.
O articulista beira a má fé, por conflito de interesses.
"As universidades não poderiam arrecadar com cobrança por cursos lato sensu e não diminuir os recursos para a manutenção de laboratórios?" erro do articulista, pois as federais já fazem isso há muito tempo!!!!
"...o retorno do dinheiro gasto com educação superior é possivelmente maior do que o da verba alocada para subsÃdios a grandes empresas ou para o fundo partidário que financia as campanhas polÃticas." rá! assim sendo, cabe ao articulisra responder quem é que vai botar (ou tirar) o guizo desse gato. por argumentos dessa natureza é que não tenho mais paciência com certos economistas - daqueles que introduzem a variável polÃtica como pura contabilidade, sem nenhum relação com os apetites humanos.
Me revolto com este tipo se falacia3. Antws de xortar na esucação pública tem muota, mas muita gordura para queimar. Algunsa exemplos: auxiluo de magistrados q recebem salários desproporcionais ao pais onde vivem, verbas de gabinete, plano de saúde vitalicio, cartões coorporativos, fundo partidário, etc.
Professor do Insper defendendo cobrança de mensalidades em universidades públicas que acabaram de começar a inclusão social de negros, indÃgenas e pobres: ofereçam 25% das vagas do Insper em bolsas para estudantes carentes, que tal? Afinal, na instituição estudam aqueles que podem pagar 5 mil de mensalidade!
Acho que também está na hora de termos uma discussão séria sobre dinheiro e como ele é criado. Um governo com moeda soberana não é a mesma coisa que uma empresa, então o argumento contábil perde validade (receitas-despesas). Quanto aos investimentos por aluno em educação básica vs superior, é natural que o último custe mais. Ensinar uma criança de 8 anos matemática elementar é diferente do que ensinar cálculo vetorial para um jovem na universidade. Um professor requer doutorado, o outro não.
mas ambos requisitam formação superior, oriunda da universidade (na qual, por seu turno, somente atuam aqueles que possuem doutorado). percebeu como a corda sempre volta ao ponto de partida, claudia? não se pode tratar de questões complexas com argumentos lineares: a educação superiorsempre será a pedra angular de qualquer polÃtica educacional séria que mereça esse nome - e que reflita as melhores práticas internacionais.
Mas investir na educação básica é mais viável que na educação superior, fato.
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