Educação > Brasil aumenta recursos para educação, mas gasta mal Voltar

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  1. Diego Belato

    Primeira falácia: atribuir a falta de dinheiro para a educação ao gasto previdenciário. Primeiro erro: apoiar o financiamento do ensino básico em detrimento do ensino superior. A longo prazo essa política será tão criticada quanto a que temos hoje (entende-se: a priorização do ensino superior). Primeira estupidez: sugerir a cobrança de mensalidade (óbvio que essa ideia só poderia ter vindo de um professor de faculdade particular!). Em suma, o título da coluna diz respeito a um único parágrafo!

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  2. Rafael BO

    O retorno sobre o investimento em ensino superior vem em mão de obra qualificada, inovação científica e tecnológica, multiplicadores do desenvolvimento e reconstrução econômica. Há que cortar, isto sim, as desonerações fiscais improdutivas, revisar a ciranda financeira das securitizações, fazer reforma tributária que promova justiça social e geração de empregos, baixar a Selic que remunera gordamente o setor financeiro enquanto massacra o produtivo, etc. Alternativas construtivas.

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  3. benjamim picado

    especialmente mais para o fim do artigo, a quantidade de equívocos factuais sobre determinadas medidas para atenuar a situação das IFES é assustadora. o articulista reproduz lugares comuns sobre os supostos privilégios sociais representados pela amostragem da população universitária que contribuem apenas para poluir ainda mais a discussão sobre os reais dilemas da educação superior e do papel que ela pode exercer na melhoria dos ativos simbólicos vindos de uma boa educação básica.

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  4. benjamim picado

    "O contingenciamento também poderia vir acompanhado de propostas que permitissem às universidades aumentarem suas receitas. Não seria melhor cobrar mensalidades dos alunos que podem pagar e não cortar as bolsas de pós graduação que viabilizam o avanço da ciência?". outro equívoco do articulista. nas federais, sabe-se que a maior parte dos alunos vem de famílias com renda familiar que não permite arcar com custos de formação superior.

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    1. Rafael BO

      O articulista beira a má fé, por conflito de interesses.

  5. benjamim picado

    "As universidades não poderiam arrecadar com cobrança por cursos lato sensu e não diminuir os recursos para a manutenção de laboratórios?" erro do articulista, pois as federais já fazem isso há muito tempo!!!!

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  6. benjamim picado

    "...o retorno do dinheiro gasto com educação superior é possivelmente maior do que o da verba alocada para subsídios a grandes empresas ou para o fundo partidário que financia as campanhas políticas." rá! assim sendo, cabe ao articulisra responder quem é que vai botar (ou tirar) o guizo desse gato. por argumentos dessa natureza é que não tenho mais paciência com certos economistas - daqueles que introduzem a variável política como pura contabilidade, sem nenhum relação com os apetites humanos.

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  7. Luiz Goes

    Me revolto com este tipo se falacia3. Antws de xortar na esucação pública tem muota, mas muita gordura para queimar. Algunsa exemplos: auxiluo de magistrados q recebem salários desproporcionais ao pais onde vivem, verbas de gabinete, plano de saúde vitalicio, cartões coorporativos, fundo partidário, etc.

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  8. Felipe Araújo Braga

    Professor do Insper defendendo cobrança de mensalidades em universidades públicas que acabaram de começar a inclusão social de negros, indígenas e pobres: ofereçam 25% das vagas do Insper em bolsas para estudantes carentes, que tal? Afinal, na instituição estudam aqueles que podem pagar 5 mil de mensalidade!

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  9. Claudia Costa

    Acho que também está na hora de termos uma discussão séria sobre dinheiro e como ele é criado. Um governo com moeda soberana não é a mesma coisa que uma empresa, então o argumento contábil perde validade (receitas-despesas). Quanto aos investimentos por aluno em educação básica vs superior, é natural que o último custe mais. Ensinar uma criança de 8 anos matemática elementar é diferente do que ensinar cálculo vetorial para um jovem na universidade. Um professor requer doutorado, o outro não.

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    1. benjamim picado

      mas ambos requisitam formação superior, oriunda da universidade (na qual, por seu turno, somente atuam aqueles que possuem doutorado). percebeu como a corda sempre volta ao ponto de partida, claudia? não se pode tratar de questões complexas com argumentos lineares: a educação superiorsempre será a pedra angular de qualquer política educacional séria que mereça esse nome - e que reflita as melhores práticas internacionais.

    2. Carlone Batista da Silva Junior

      Mas investir na educação básica é mais viável que na educação superior, fato.

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