Educação > Brasil aumenta volume de recursos para educação, mas ainda gasta mal Voltar
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Quando fazemos comparações internacionais levemos em conta as diferencias históricas na expansão do ensino básico. É verdade que o Brasil gasta mais que o México e tem resultados piores mas lembre-se que o México há muito tempo expandiu o ensino básico. Brasil tem gerações de analfabetismo para virar. O atraso educativo é maior no Brasil, o investimento em educação precisa ser mantido por décadas.
Como dizia um empresário produtivo: " quando chamo estes economistas e administradores, (cabeça de planilha) para fazer uma análise da empUesa, eles querem sempre zerar uma coluna de gastos e se eu seguisse os seus conselhos, eu fechava a fábrica." Pois é Guedes está quase fechando o Brasil.
Mais uma análise sobre a educação feita por um economista cabeça de planilha. O uso dos resultados não leva em conta a inclusão. Isto é, quantos foram incluÃdos no perÃodo de 2000 a 2015. Não leva em conta um processo que agora está truncado, feito com a expansão do ensino técnico e superior com a criação de Institutos Federais, e Universidades. Para um economista é uma questão apenas de dados médios tirados de uma planilha. De corte em corte em corte o Brasil vai pro brejo.
É realmente difÃcil calcular o gasto por aluno com a barafunda de recursos usados por governo federal, estados e municÃpios. O que é claro é que há desperdÃcio, como em tudo que o estado põe a mão. Considera-se gasto com educação milhares de professores que não estão em sala de aula, mas em serviços burocráticos com produção próxima de zero. Burocracia, na educação como em outros setores, aumenta os gastos e reduz o resultado.
É muito simples amigão. Pega o agregado e divide pela população. Chama-se per capita. Não é perfeito não mas é uma média.
Sobre os subsÃdios concedidos a grandes empresas é bom lembrar que, segundo estudo realizado pela Receita Federal, a renúncia de receitas no ano de 2017 foi de aproximadamente R$ 270 bilhões, quando em um paÃs no nÃvel de desenvolvimento em que se encontra o Brasil este gasto seria normalmente a metade.
Esse assunto é tipicamente um clássico fla-flu polÃtico e ideológico sim. Fiz um curso superior pagando integralmente por ele e vivo da formação que escolhi. Meu ensino fundamental até o médio foi na sofrÃvel escola pública, que piora a cada década. Independente do governo do momento, é escandalosamente óbvio que ha algo de errado na definição de prioridades e aplicação de recursos públicos na educação. A manifestação é legÃtima, mas não pode dar a entender que tudo deva continuar como antes.
A educação básica está sob gestão municipal e estadual. De que forma o sr. calcula os dados federais, em discrepância deste estudante e o do superior, tendo esses números em vista? Cada estado terá um tipo de gasto e cálculo, o que acho pouco provável constar em sua régua... O sr. considera que o Brasil é quatro vezes maior do que a maioria dos paÃses e que a simples instalações de universidades e institutos federais exigem outro tipo de força-tarefa?
A análise feita reflete a visão reduzida de um economista acerca do que é a Educação e do que ela significa para o desenvolvimento de um pais assim como desconhece as leis que regem o sistema educacional brasileiro que distribui a responsabilidade pl ensino entre os 3 entes federativos, União, Estados e MunicÃpios. Chamem os educadores para discutir a Educação....
A comparação de gastos por aluno na educação básica e no ensino superior é falaciosa. Compara bananas com abacate ao não considerar a pesquisa e a extensão que fazem parte da missão das Universidades. Coloca-se, por exemplo, a manutenção de hospitais na conta de gastos por aluno.
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