Hélio Schwartsman > Decreto deslizante Voltar
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Pois é. Mas não são contra intuitivos os dados dos Hospitais de Pronto Socorro que apontam que os números de acidentes com traumatismo craniano, na cidade de São Paulo, causados pelo mau uso dos patinetes, aumentou em 40% no último bimestre. Parece-me, pela lógica, que diante desse fato faz sentido exigir o uso de capacetes. Soma-se a isso o fato que infelizmente não temos no Brasil uma malha viária urbana que acolha os transportes alternativos, aumentando o risco de quem os usa no dia a dia.
No Brasil há o condão de se destruir todas as boas ideias.
O surgimento de novos meios alternativos de transporte não é um mero modismo, mas sim uma nova proposta de estilo de vida. Patins e bicicletas estão inseridos nessa proposta motivados pela facilidade e agilidade que a tecnologia pode hoje nos oferecer. Lamentável é que poderÃamos estar testemunhando o oposto, mais polÃticas públicas visando a redução de automóveis e poluentes, com campanhas educativas e melhorias na qualidade das vias públicas para a utilização desses meios de transporte.
Não encontrar dados. não significa que não existam, e que em não existindo sobre um veÃculo especÃfico que atinge velocidades similares a bicicletas, que não possa se aplicar conceitos similares, válidos em termos de segurança; O uso de capacetes se denota necessário, e inclusive deveria ser obrigatório para bicicletas, se seguisse a farta disponibilidade de dados sobre as causas de morte no uso de bicicletas, patinetes e skates. No caso, é a ciência que fala e o direito que se cala.
Isso lembra muito com o kit de primeiros socorros que foi um fiasco. Ou a obrigatoriedade do extintor de incêndio em carros. Mesmo que não aja dados simplesmente adicionar mais coisas não significa que ira melhorar qualquer coisa. O extintor não significa que saberá usar num caso de emergência. Ou mesmo se encontrará num momento de nervosismo. Da mesma forma que jornalista usou sobre bicicletas não deveria ser obrigatório, com risco de mais uma vez não ficar no esquecimento.
Não sei o que leva o articulista a escrever este texto, mas o bom senso passou muito longe. Outro dia vi uma cena gravada na rua. Uma pessoa andava com sua patinete e caiu no meio da rua e dos carros. Não sei qual foi a consequência, mas sei que ela poderia ter se machucado seriamente e poderia por em risco os motoristas e outras pessoas que circulavam por ali. Onde
Onde todos podem tudo, ninguém está seguro. Se as pessoas querem andar sem proteção com bicicletas e patinetes, vc não pode esquecer que outras pessoas também estão envolvidas e podem ser prejudicadas. Proteção deve ser sim exigida, exatamente como é para motociclistas e desculpe a franqueza, seu texto é sobre patinetes e este brinquedo nada tem a ver com exercÃcio fÃsico.
Estamos nos tornando terra de muita reclamação e pouca ação. Deixem livres os usuários de patinete, bicicleta, carro, ônibus, motos, etc. A decisão do meio de transporte a usar dever ser mister do próprio usuário e ninguém deve legislar sobre isso. Uma criança que nunca caiu de sua bicicleta e "ralou" todo o corpo ou mesmo que não tenha quebrado um braço, uma perna é, ao meu ver, incompleta e infeliz. Torna-se adulto cheio de ressentimentos e mágoas, querendo mudar o mundo e a todos. Triste
Apesar da argumentação legal correta, pareceu-me uma defesa do "negócio". BenefÃcio da atividade fÃsica em patinete, num paralelo com bicicleta, é caô.
Cabe sim ao municÃpio regulamentar questões relativas ao trânsito, conforme permissão dada pelo Código de Trânsito Brasileiro, que é a legislação da união. Além do mais, um único crânio que seja salvo pelo capacete já vale a norma.
Não há comentários a fazer Sr. Hélio. O seu texto está IMperfeito, sem reparos a fazer.
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