Opinião > Um aluno em defesa da universidade pública Voltar
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O autor viu apenas o seu lado mas tem também o outro. As receitas do governo são menores que as gastos por causa da dÃvida pública, da Previdência e de outras despesas obrigatórias, como o pagamento de salários. Como o dinheiro não dá para tudo, é preciso cortar, seja de forma provisória ou definitiva. Seria melhor se tivessem se manifestado a favor da Reforma da Previdência, sem a qual não se pode fazer o ajuste fiscal e retomar o crescimento econômico.
A foto do ônibus queimando, em todas as reportagens sobre o movimento de 15 de maio que a folha usa a fim de ilustração, por acaso, seria para insinuar que os estudantes e professores são baderneiros? Não existem em seus arquivos outras fotos que mostrem o verdadeiro espÃrito de que estavam imbuÃdos os participantes? Que coisa feia.
Alguém que frequenta uma universidade, ainda que seja a UFRJ, deveria saber a diferença entre corte de verbas e contingenciamento de verbas. Afinal, o que é pesquisa séria? Fazer pesquisas pela simples questão de fazer pesquisas é um exercÃcio de futilidade, além de caro. Portanto toda pesquisa é séria, ou pelo menos deveria ser. A pesquisa deve estar inserida no rol de necessidades e prioridades da sociedade que paga por elas. E qualidade é sempre melhor do que quantidade.
André, você não deve ter ainda a idade do que eu tenho de profissão como um medÃocre professor, mais de 36 anos. Portanto, deixe de ser careta! Balbúrdia, anarquia, caos, confusão, gente pelada, festas, álcool, drogas e rock in roll (ou universitário sertanejo) etc. fazem parte da vida dos universitários e da Universidade. É com tudo isso, também, que se fazem grandes seres humanos nas grandes Escolas do mundo democrático, até no MIT.
Se tais fatos são motivos para cortes, estes deveriam ser estendidos ao Parlamento que sabemos é um lupanar e os gastos são injustificadamente exorbitantes!
Mesmo sem representar um coletivo, lê-se, em seu texto, André Rosa, palavras que, certamente, representam a maioria daqueles que o presidente com fossetas lacrimais, ao julgar os outros pela régua dele e dos seus, chama de inúteis. Diferente do Messias, de quem nada se útil se espera, em você, André, deposito as melhores expectativas.
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