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As tais comunidades terapêuticas, em sua grande maioria, são mais um expediente de seitas inescrupulosas para arrancar dinheiro de famÃlias desesperadas e de um Estado constantemente assaltado pelo clientelismo.
As drogas são armas mais letais que as de fogo. A proibição de ambas não inibe quem as quer. Mas, certamente enriquece seus traficantes, autoridades policiais, polÃticas e do judiciário que lhes dão apoio e guarida. A esses certamente não interessa a legalização. A primeira consequência da legalização seria o fim do domÃnio de criminosos, milÃcias, etc, sobre áreas urbanas, onde o estado oficial não entra. Claro, ainda restariam os menores de idade não alcançados pela legalidade.
E mais: Este espaço não é só para elogios. Também é legÃtimo o seu uso para crÃticas. Afinal, estamos ou não numa democracia? Quem aceita aplausos também deve aceitar as vaias.
Senhor Marcos, até entendo o seu ponto de vista, mas, por favor, não baixe o nÃvel. Não precisa usar palavras desse naipe. Quanto à ingerência nas escolhas individuais no tocante ao consumo de drogas, é premissa básica do Direito que o interesse coletivo prepondera sobre o interesse individual.
Seu Joel, faz o senhor as suas aqui, numa respeitável coluna de jornal, e ninguém reclama. Seu problema com a cracolândia é "ser a maior fedentina", tem a capacidade de usar a China colonial como exemplo do caso das drogas sem criticar a polÃtica colonizatória dos britânicos. Santa Carolina da Biboca Funda, tenha piedade desse camarada bruto e amargo, que se dá ao trabalho de ir lá no Mario Sergio Conti dar caneladas em bom português. Se eu levar uma descompostura, pelo menos estará bem escrita.
Aliás, Seu Joel, esqueci-me duma coisa: na sua primeira frase segue um argumentinho de erda. O filósofo não é "suspeito" de orra nenhuma, *por ser a favor de liberar as drogas*. Sendo que ele declara sua posição, não a adocica, não a reveste de argumentos falsos, muito pelo contrário, sua posição é insuspeita. É a favor e diz o porquê da bagaça. Simples assim. Vai tomar um uÃsque (não pode ser contrabandeado, aà não vale) e aproveitar seu sábado.
Outro exemplo clássico é a China (continental). Aquele paÃs foi vÃtima por centenas de anos do comércio de ópio. O paÃs foi totalmente degradado. Não se produzia nada, ninguém trabalhava.. Era colônia britânica. Os ingleses fixavam cartazes nas praias: proibida a entrada de cães e chineses. Tudo acabou com a Revolução de Mao.
Sua "narrativa histórica" é pura caricatura, Joel. Estude mais!
Carlos Lehder, chefe de tráfico de um grande cartel colombiano, tinha ideologia polÃtica e queria destruir totalmente os Estados Unidos. Introduziu a maior quantidade de drogas já vista naquele paÃs, investindo na juventude. Iria conseguir se os EUA não o trancafiassem até hoje.
Esse filósofo é suspeito para proferir juÃzo de valor sobre quaisquer assuntos relacionados à polÃtica antidrogas. Como ele próprio declarou, é a favor da legalização de todas as drogas. Será que ele, morando em São Paulo, já visitou a Cracolândia? (não digo nem Los Angeles) Viu a degradação total da condição humana que jaz ali? Fazem necessidades nas ruas, a maior fedentina...
E vai continuar do mesmo jeito. As drogas são proibidas como você sabe...
Ai, ai... Mais umaBozoSandice... Essa mania de ingerência no que tange à vida individual é monótona, pegajosa e perigosa. Daqui a pouco, nego vai dizer que aqueles que não percebem que a terra é plana são incapazes de reconhecer o óbvio - portanto, loucos - e deverão ser internados compulsoriamente. Além do que, bota-nos sob a autoridade de um terceiro, o médico. Dar autoridade ao indivÃduo, só na hora do voto, drogado por mentiras e medo. Vou até tomar meu uÃsque matinal, de tão tenso que fico!
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