Luiz Felipe Pondé > Congonhas Voltar
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O Brasil é um dos poucos paÃses onde se pode fingir competência, criatividade e excitação sexual. Antes mesmo que Laurence Peter criasse o seu "Peter Principle", José Ortega y Gasset escreveu: Todo funcionário público deveria ser demovido para o seu posto imediatamente inferior, pois eles foram promovidos até se tornarem incompetentes. Infelizmente o fenômeno não se restringe ao setor público, pois existe também na iniciativa privada onde causa mais danos do que a própria corrupção.
Concordo Pondé. Burocratas com ou sem tecnologia são um atraso nas nossas vidas, seja a pessoal ou profissional. Qto à tecnologia, bom, os usuários se confundem com elas. Pensam ser tão avançadas qtos seus i-phones. E qto às crianças serem mais desenvolvidas, é um embate frequente com minha mãe "A filhinho as crianças de hoje são muito mais inteligentes". No q eu sempre retruco: Se cada geração é mais inteligente, andando para trás, há dois séculos só nascia débeis mentais. Meus ancestrais
Congonhas tem que fechar. O barulho que começa bem cedo em vários bairros de SP por onde os aviões passam só aumenta o estresse. E sempre há o risco de um acidente na deecolagem ou aterrisagem em áreas densamente povoadas.
Juarez, Não estou falando do entorno do aeroporto. Na Vila OlÃmpia por exemplo, o barulho é intenso à s 6:00 da manhã.
O Aeroporto estava lá antes dos bairros José. O erro foi permitir a ocupação das proximidades. O mesmo aconteceu em guarulhos. Quando o aeroporto foi inaugurado as duas cabeceiras eram mato. Hoje não se pode ampliar as pistas. Quem comprou imóvel lá não foi surpreendido com o barulho das turbinas ou ainda com a passagem de aviões defronte aos terraços de seus apartamentos. Agora, querem tirar o aeroporto? Fala sério. É inverter causa e efeito. Que fechem a paulista, os carros fazem barulho. ok.
Pondé, creio que este último parágrafo seja adequado não apenas ao espaço de Congonhas mas a todo território nacional. O eterno limbo braziu.
Para ilustrar meu relato, observem o inferno de uma conexão doméstica no aeroporto do Galeão/RJ. O que antes se fazia vencendo alguns poucos metros e portões, hoje é necessário descer um piso e passar por trocentas lojas e depois de quase 10 min. a depender da sua origem e destino, você irá ser reconduzido para onde? Para o mesmo piso e local que estava antes. Perdas de vôos, estresse desnecessário por conta da sanha capitalista, sr. Pondé. Mas nada a ver com a burocracia desinteligente.
Lembrando ao prÃncipe bolsonarista Pondé: quando se passou a cobrar o despacho de bagagens no Brasil, a ANAC e aéreas justificararam que o preço das passagens seria reduzido. O que aconteceu? As passagens aumentaram e muito. Em outros paÃses se cobra o despacho, mas ele não foi "somado" à passagem como aqui. Se importa e Pondé lembra somente o que lhes interessa.
Concordo que os gestores públicos, indicados pelos polÃticos mas que não são servidores públicos concursados, estressam a vida das pessoas. Com Bolsonaro se agravou ainda mais, pois os gestores nao são alfabetizados. Mas o embarque ser no mesmo andar do desembarque é uma exigência dos grandes empresários, que obrigam os passageiros a passar "por dentro" das lojas de "dute free" etc. Curioso que o ensaÃsta, passageiro frequente e tão "observador", não percebeu algo tão evidente.
Esse é o "grande filósofo" POISÉ.
Calma Pondé, tudo pode piorar!
Não me surpreende: meus oftalmologistas divergem no diagnóstico e se digladiam; médicos e clÃnicas tentam fraudar meu plano de saúde, meu celular está sempre em 'emergência' e recebo com atraso as ligações; minha banda larga e tv a cabo (NET) estão sempre em pane; meu bina do fixo não registra nada, meu fixo dá 'ocupado' antes de discar, meu ônibus está sempre atrasado (quando chega!). a meteorologia raramente acerta; minha estação de rádio (CBN) repete a mesma reportagem ad nauseam. E daÃ?
Perfeito o texto. Faltou apenas dizer que, para aumentar o stress de quem frequenta Congonhas, os anúncios em alto falante são sempre feitos aos berros, como se anunciassem o Armaggedon.
Mais alguma novidade...?
Sempre se limitou o serviço de transporte em qualquer cidade do mundo. Era simples. O sujeito conseguia trabalhar e viver. Hoje o sujeito virou um exemplo de como viver explorado no livre mercado. E além dos honestos desesperados há a bandidagem fazendo bico.
Ótimo texto. O Pondé elaborou a equação que explica o atraso do Brasil: burocracia + falta de inteligência + malandragem = terceiro mundo.
Verdade.
Trabalha-se pouco o convencimento, lança-se mão demais da imposição. Se tivesse havido campanha antes nos aeroportos, e até na televisão, apontando as vantagens de se levar pouca bagagem em viajens (quartos de hotel são pequenos, carros menores mais baratos de alugar, deslocamento mais fácil com menos volumes) teria que se cuidar apenas dos recalcitrantes.
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