Educação > Estreitar campos de aprendizado piora a educação, diz especialista Voltar
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Dizem que o problema da desigualde é a falta de dinheiro, mas não deixam a escola ensinar para o mercado de trabalho, pois isso seria domesticar para a exploração do, que vão lucrar com elas. Assim , educam para a vida, mas, ao final do processo, deixam a tal vida de lado e utilizam o dinheiro como único parâmetro para a exigência de direitos. Educam para a vida das coisas, mas, depois, dizem que o que vale mesmo é a posse delas.
Educação de qualidade na Inglaterra é para uma casta privilegiada que vai aos "Public Schools'' que são extremamente particulares. Eton, Harrow, Westminster. Perguntem ao ilustre quantos alunos da rede com progressão continuada vão para Oxford ou Cambridge.
Creio que os baixos salários são desestimulante para quem tem a obrigação de ter formação superior. No ensino fundamental I, das escolas públicas, tem o agravante de se ter de 1 a 3 crianças especiais e, muitas vezes, sem tutoria. Não há professor que aguente.
Deixando de lado o fato de que a Inglaterra é um paÃs em franca decadência - está num buraco, mas continua cavando-, o que é bom para a Inglaterra não é necessariamente bom para o Brasil. No quesito educação, eu estaria mais propenso a seguir o modelo de Portugal, que é exatamente o contrário do que propõe o colunista, porque estaria mais afinado com o nosso estágio de desenvolvimento e a nossa capacidade financeira. Seria mais simples seguir a hierarquia das necessidades do Maslow.
Especialistas do mundo todo defendem uma educação mais plural, mas os entendidos em educação da faculdade Whatsapp sabem muito mais.
O que eu não consigo enxergar, como professor e como cidadão, é a tão propalada eficiência do ensino e aprendizagem. Durante décadas tenho assistido ao grotesco espetáculo que nos é proporcionado pelo ranço de ignorância que permeia pelo corpo docente e pelos discentes. Nada de revelador, de essencial ocorreu durante todo esse tempo. A não ser, claro, muita ideologia.
Como tudo no Brasil, o buraco é mais embaixo, implantar um sistema de avaliação, com a ética de nossos governantes podem dar margem a perseguições e clientelismo. Contudo fica evidente que a falta de uma medida de qualidade e conseqüências para maus resultados vêm resultando nesse desastre, mas encostar o problema só na equipe da escola é no mÃnimo covardia. Todos somos responsáveis, alguns mais, principalmente quem assina os cheques e definem prioridades.
Imaginem qualquer governador tentando negociar com a Apeoesp um sistema de avaliação externa dos professores, estabelecimento de metas para escola e o fechamento de escolas com resultados ruins... o sindicato já entra em greve antes da primeira reunião.
Na Inglaterra, a escola é reaberta sob mova gestão, ou seja, não é de fato fechada. Quanto aos sindicatos, é normal que os seres resistam às mudanças. Por isso é importante estabelecer o diálogo constante. É nesse ponto que nos mais falhamos no Brasil.
Agora imagine alunos que quando estão na escola se recusam fazer qualquer atividade. Como ensinar uma pessoa que se recusa a aprender? Parem de culpar os professores por todas as mazelas deste paÃs.
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