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Parabéns à Folha que fez análise desapaixonada do assunto , expondo a realidade, independente da gritaria devido ao contingenciamento . Todos que pagam impostos querem saber onde está sendo usado o dinheiro e os resultados ,e o governo tem obrigação de revisar e usar bem estas verbas públicas.
O dilema que o editorial destaca é falso, não se pode ter educação básica de qualidade sem avanço da ciência, sem pesquisa e sem formação docente de qualidade, as Universidades públicas, ao contrário do que falou o mandatário, é onde se produz conhecimento e onde querem chegar os estudantes que se formam na educação de base, o jornal presta um desserviço ao avanço da ciência e contradiz o que seu próprio Ãndice de avaliação vem constatando, a qualidade e importância da educação superior pública!
A verba destinada a educação é vinculada na lei orçamentaria, que segue o estipulado na Constituição e na LDB. Portanto, sem alterações legislativas, especialmente na LDB, não pode o governo federal destinar mais verbas a educação basica, atribuição dos entes federados Estados e MunicÃpios. É na educação básica que está o gargalo educacional no Brasil. Não tem como a União resolver este gargalo sem alteração do arcabouço legislativo atual. O resto é balela.
Lembro ao jornal que são coisas diversas: ser plural de ser tendencioso e falseador da verdade. No primeiro caso, dá-se voz a diferentes correntes de pensamento, de ideologias. No segundo, narra-se o fato com viés ideológico, mas se esconde as motivações reais e com as quais o próprio veÃculo de imprensa não diverge. Quando a Folha insufla protestos chamando contingenciamento de corte, há uma omissão e um falseamento da verdade. Esse editorial é autoexplicável quanto ao ponto.
Que espécie de imprensa vocês fazem aqui? Não é simplesmente de esquerda, mas muito pior. A Folha deturpa, distorce, mancheteia o que não interessa, mas editoria o que interessa, em radical oposição uma coisa da outra. O mesmo jornal que convoca protestos diz, como que num autoconfessionário, que o governo tem razão em contingenciar o ensino superior, preservando o básico. Diante disso, cabe a pergunta: qual é o verdadeiro jornal, o que bate ou o que afaga?
A mão que afaga é a mesma que apedreja, o beijo é a véspera do escarro...
Avaliar para ajustar. O que não pode é "desinvestir", especialmente como chantagem e perseguição ideológica.
Mas enfim, quando o Bolsa vai terminar o ensino médio?
Depois de passar duas semanas repercutindo o corte/contingenciamento como algo altamente negativo , afinal a Folha reconhece que tem razão o governo ao intervir , afinal se destinamos parcelas semelhantes de percentual de PIB aos de paÃses da OCDE , por que estamos nas últimas posições do ranking PISA por exemplo ? E também questionar gastos no nÃvel superior e básico , tudo precisa ser revisado , o dinheiro dos impostos tem que ser muito bem controlado e bem usado .
Não tem dúvida. O ganho para os alunos e para a sociedade é tanto maior quando menor a idade dos alunos. Além disso não há muita dúvida quanto ao que deve ser ensinado nos primeiros anos. Devemos equacionar as finanças dos estados e municÃpios com cortes nas aposentadorias dos servidores para gerar recursos para as crianças.
A folha depois que fez o maior exame.por causa do contingenciamento,agora reconhece ,que a medida é correta. A min me parece desonestidade intelectual.sou assinante e continuarei sendo,mas também me parece que essa prática atinge muitos colunistas,a diferença é que eles não reconhecem a suas desonestidades intelectuais. Ainda Bem que tem Fernando Shuller,Demétrio.Samuel Pessoa,Marcos Coimbra entre outros ,que fazem crÃticas honestas e não ideológicas.
Concordo
Grande parte do problema do nosso ensino é que o modelo foi copiado de paÃses menores como França e Portugal, mas inadequado para um paÃs como o Brasil. Caminhamos sempre no sentido de centralizar o ensino, quando a direção deveria ser oposta. Entretanto, o maior obstáculo para fazer essa mudança é exatamente a existência do MEC que com os seus milhares de burocratas não estão inclinados a abrir mão do poder e do dinheiro. Deveria ser transformado numa simples secretaria com 10% do efetivo.
É necessário investir no ensino superior para formar bons professores que irão trabalhar no ensino básico.
Um detalhe importante é que, no Brasil, a pesquisa está intimamente atrelada ao ensino superior. Portanto, seria preciso separar uma coisa da outra. Esse gasto por aluno no ensino superior é realmente gasto com aluno? Ou grande parte dele é destinado às pesquisas? Não que o aluno não aprenda com as pesquisas, mas isso é secundário. Isso é de interesse, pois muitas pesquisas, sobretudo na área biomédica, são de interesse nacional e não encontram financiamento no setor privado (ex.: dengue).
Falta lembrar que para melhorar a educação básica, é preciso investir nas licenciaturas (universidade). É impossÃvel separar universidade/educação básica, elas devem andar juntas.
Faz sentido sim cortar em outras áreas como pagamentos de juros para a dÃvida que nunca foi auditada, pagamentos de penduricalhos como auxÃlio moradia para uma determinada casta, etc. Porque o pobre primeiro?
Contudo, faltou uma questão nessa equação, paÃses desenvolvidos já tem suas redes formadas e metodologias implementadas. No Brasil apesar de tudo ainda estamos a estruturar nossas redes, procurar uma identidade pedagógica. Veja o desastre do Ensino Médio, fruto de uma falta total de ressonância com o mundo real. Então, sim, o dinheiro é fundamental, embora não seja tudo.
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