Ilustrada > 'Game of Thrones' triunfa no final ao abdicar do óbvio e escolher otimismo e realismo Voltar
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Luciana Acho que vi a oitava temporada de outra série. Um verdadeiro fiasco.
A oitava temporada foi toda mal escrita, com a história apressada, cheia de forçações de barras e fanservice. Os últimos episódios foram ainda piores, não correspondendo ao nÃvel de enredo e sofisticação de narração e diálogos que as outras temporadas mostraram. O fim não fechou as histórias e forçou desfechos inconclusÃvos e ilógicos. Bastante ruim.
Um dragão que deixa de cuspir fogo no assassino de sua "mãe" depois de ter matado milhares de inocentes e se mostra mais racional que humanos ao destruir o trono de ferro. Uma rainha do norte que só diz que quer sem independente depois que todos os outros nobres escolhem o irmão dela. Uma lobinha que se arvora a marinheira. Uns dotrhakis que ficam mansos depois de terem matado sua khalessi. Um rei paraplégico e inexperiente reinando de uma cidade destruÃda, onde neva sem aviso...
Final horroroso.
Vendo o final da série, não paro de pensar que o Brasil não possui um Estado de direito forte com leis firmes e sensatas. Mas acho que estamos caminhando: nossas instituições (como os outros poderes) e setores da sociedade civil (como os estudantes) já são fortes o suficiente para barrar Bolsonaro em seus anseios autoritários.
Em um mundo em que só filmes da Marvel levam pessoas ao cinema, é natural a chuva de crÃticas. As pessoas não conseguem fugir da jornada do herói, não conseguem fugir do estilo sessão da tarde, com seus finais óbvios, vilões e mocinhos. Viva Game of Thrones e sua imprevisibilidade. Desfecho maravilhoso para a melhor série de todos os tempos.
Com tantos furos no roteiro, infelizmente, não é possÃvel dizer que foi um final razoável.
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