Opinião > PIB deprimente Voltar
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PIB deprimente, com certeza. E mais deprimente é o debate, pois todos os comentaristas têm interesses opostos aos do crescimento do paÃs. São especialistas em maximizar o juro e o rendimento dos bancos. No Valor de hoje saiu que redução do juro não vai ajudar no crescimento. Que tipo de piada de mau gosto é esta? Vai contra toda a teoria macroeconômica. Juro taxa neutra é o que garante pleno emprego. Expansionismo monetário visa pleno emprego. Fala-se mentiras nos jornais sem questionamento.
Ainda discutimos PIB nesse paÃs. Não seria melhor discutir a falta de distribuição de renda, os altos salários do judiciário nunca vistos antes nesse paÃs, a total falta de tributação das igrejas? a desigualdade na oferta de trabalho e de escolas e universidades?
"Nota-se uma boa dose de perplexidade entre os economistas debruçados sobre o tema ", kkkk .. Nota-se que o neoliberalismo ou o liberalismo combinado com fundamentalismo religioso não funciona. Não vai resolver orar pelo Bozo.
O chororô de alguns setores da vida nacional, como a Globo por exemplo, a respeito do agravamento da distribuição de renda, cheira mal, com a pestilência própria das piores hipocrisias farsescas. O paÃs é obsceno, mas a cena pública 'oficial' não deveria dar vasão a tais indecências.
A paralisia não é inexplicável. O q os editorialistas esperavam, depois de sucessivos governos e a grande imprensa martelarem por 3 anos q o paÃs acaba sem a Reforma da Previdência? Embora seja falso, a mentira paralisou empresários e consumidores. Com isso, a única coisa que poderia melhorar as contas públicas no curto prazo, que é a geração de empregos e a recomposição da receita previdenciária, empacou. O mito do apocalipse previdenciário é uma das principais causas da estagnação.
Pesquisa da FGV publicada hoje: No acumulado de 7 anos (2012-2019), os mais ricos tiveram aumento de renda de 8,5%. Enquanto isso, os mais pobres tiveram queda na renda de 14%. Se teve queda na receita do governo, então conclui-se que o governo está cobrando impostos de quem?
O debate que tarda no Brasil é o mesmo de 20 anos atrás: quando a elite vai assumir que é a verdadeira dona do Brasil e que precisa sustentá-lo? Quando a elite vai começar a pagar a sua parte? Quando vão admitir pagar imposto de renda, imposto sobre herança, imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre dividendos, IPVA em jatinhos, helicópteros e iates, voltar com a CPMF? O dinheiro que falta hoje ao governo é a elite sonegando ou retirando impostos sobre os mais ricos e suas empresas.
Pois é Serra, essa questão há muito foi denunciada por Ozires Lopes Filho, ex secretário da Receita Federal, no Brasil, os assalariados são responsáveis pelo grosso da tributação, o capital,com destaque para o financeiro, financia campanhas e se livra dos tributos, por isso banqueiros são grandes financiadores de campanhas, no congresso anterior, apenas dois bancos, Bradesco e Itaú, financiaram campanhas de 196 deputados, os dados são da Auditoria Cidadã, precisa falar mais?
Quanta falta de argumento.
Quanta bobagem
Nossa situação econômica vai se deteriorando e, como diz o artigo, não há soluções rápidas a vista. Não podÃamos ter perdido a chance de aprovar a reforma da previdência de Temer em 2017. A confiança econômica seria outra e abriria oportunidade para a reforma tributária. TerÃamos hoje outro ambiente. Agora, mesmo a tão propalada reforma das aposentadorias não será mais do que apenas evitar a catástrofe orçamentária do governo, pelo menos no curto prazo.
Sim, como sempre empurrando a conta aos mais pobres. Que tal voltar com a CPMF? Aà não, né? Nos olhos dos outros...
O mundo todo precisa se preparar para um longo e talvez definitivo perÃodo de baixo crscimento econômico. As principais razões são uma população declinante nos principais mercados, indisposição para contrair dÃvidas de longo prazo e principalmente a dificuldade de aumentar a produtividade. Para o mundo desenvolvido fará menos diferença, pois os padrões de vida já são elevados. O desafio é para os emergentes onde é na pobraza que ocorre o maior crescimento populacional.
Mauricio, você está perdendo tempo aqui, pois com as informações que possui poderia estar ganhando muito dinheiro como consultor de alguma grande firma internacional de investimento. Meus comentários são baseados na opinião de gente como o Ruchir Sharma, o estrategista global da Morgan Stanley Investment Management, colunista do NYT e autor do best seller "Democracy on the Road. A ilusão do conhecimento é o verdadeiro inimigo do conhecimento, já dizia o Stephen Hawking.
Vários absurdos em um só comentário. Primeiro, o mundo está crescendo de 2,5% a 3% ao ano, só o Brasil que não. Segundo, vivem dizendo que o problema do Brasil é a previdência, pq a população não tem filhos e está envelhecendo. Mas aà o amigo diz que o baixo crescimento é culpa da pobreza e do crescimento populacional. Vcs precisam combinar melhor as desculpinhas esfarrapadas...
Como era de se esperar, a Folha não faz referência, por exemplo, à reforma da Previdência, imprescindÃvel à administração do paÃs, já que é um sumidouro monumental de recursos públicos. O jornal satisfaz aà a uma cambada de privilegiados, que não tendo nada de ignorantes, utiliza-se de cálculos mirabolantes na argumentação de que o Brasil tem recursos de sobra para gastar onde bem quiser. Cobra-se de Bolsonaro o impossÃvel, ou seja, convencer o Congresso a votar em favor do Brasil, que afunda!
A previdência é um sumidouro monumental de recursos públicos?! Oxe! Os números dizem outra coisa. A dÃvida pública consome aproximadamente 40% do orçamento; a previdência 20%; o problema é a previdência?! Está longe de ser. Quanto ao Brasil ter recursos de sobra é verdade. O Estado pode emitir moeda, tÃtulos públicos, por exemplo. Agora, a pec dos gastos, ideia vendida no passado como uma solução ao paÃs, passou a ser um problema. Concordo contigo: "cobra-se de Bolsonaro o impossÃvel".
Perplexidade porque? Isso era um projeto. Pra isso se fez o impeachment e se apoiou um projeto autoritário, inclusive a imprensa.
Excelente: recessão quando o vizinho perde o emprego, depressão quando somos nós os demitidos! O resumo da ópera bufa: o abismo que se agiganta não comporta a crise." Talude", "a montante", minério que escorre matando e poluindo, infeliz perfeita metáfora , oops, contingências,oops, enfim, é o fim!
Vamos lá. O presidente é tosco em suas manifestações? Sim. Já promoveu diversas trapalhadas? Sim. Baixou M P s duvidosas? Sim. Viremos a moeda. O Congresso têm colaborado com as reformas? Não. Deputados e senadores, em sua grande maioria, só votam visando ganhos pessoais ou polÃticos? Sim. Há o desejo velado, nas duas casas, de atrapalhar, prejudicar o governo e ignorar as reais necessidades do paÃs? Sim. Se isso não mudar, conseguiremos superar a atual crise que já se arrasta há tempos? Não.
O Brasil, com revanchismo polÃtico e ortodoxia recessiva econômica, não vai sair da crise. Foi o que aconteceu na Argentina e caminhamos para o mesmo no Brasil. Na Argentina eles foram até menos revanchistas, não houve um golpe ou o impeachment polêmico. Por isso durou até muito, aqui, em cinco meses, já estamos do jeito que estamos. Isso foi sempre alertado pelo analistas mais consequentes.
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