Antes de um reportagem guiada hepaticamente, num momento de ataque à educação, a falta de conhecimento deveria ser recolhida para si mesmo, para ficar e poucas palavras...

A opinião do colunista é muito discutível. Obviamente a invenção da máquina a vapor abriu grandes portas na ciência, por exemplo. Mas falar que parou por aí é no mínimo ignorância... Quem já tomou um café descafeinado continua desfrutando dos progressos da ciência em fluídos supercríticos. Outro ponto mais incisivo foi o crescimento exponencial da China como potência tecnológica. A Huawei é uma evidência.

Parabens ao colunista pela brilhante exposicao

Será que teriam inventado lunetas e telescópios se não houvesse o interesse de astrônomos na "inútil atividade" de observar o Universo?

Claro que vale! Já viram algum país se desenvolver sem grandes investimentos em ciência? Separar tecnologia de ciência não faz nenhum sentido, a não ser que sirva aos argumentos para um novo colonialismo!

País que não investe em Ciência fica na dependência daqueles que investem, pagando por royalties ao invés de criar uma tecnologia própria, expondo-se ao capital externo atrelando-se a ele num vicioso círculo de dominação, uma eterna sujeição ao centro dominador explorando a periferia.

Historicamente, a dinâmica do ciclo autoalimentado tecnologia-ciência-tecnologia, depende não apenas da área científica-tecnológica, mas também do momento histórico. O exemplo citado das lunetas foi certamente um grande impulso da tecnologia para o desenvolvimento não apenas de uma determinada área científica, mas, muito mais, da própria invenção do significado da ciência moderna. Depois disso, não há dúvidas de que a ciência alimentou muito a tecnologia. Para citar apenas dois exemplos, temos..

O curioso é que, quando se gasta montanhas de dinheiro público em pesquisas que só beneficiam setores privados ricos, ninguém reclama. Pq não demonizam a Embrapa, por exemplo? Não defendem o estado mínimo? O agronegócio que sustente a Embrapa! PS: Eu apóio a Embrapa, estou apenas usando um exemplo para mostrar o quão vil é essa discussão. O foco é destruir só o que dá retorno para todos.

A coisa muda de figura e fica muito mais fácil de compreender quando pensamos em alguns exemplos. O cólera, por exemplo, é uma doença que aflige países pobres. A indústria farmacêutica não está nem aí para pesquisar, pois essas pessoas não possuem dinheiro para comprar os remédios e retornar o que foi gasto em pesquisa. Já a robótica nas escolas, voltada ao ensino, também foi ignorada pela indústria. Devemos pesquisar só o que dá dinheiro ou também o que melhora a qualidade de vida da população?

Ciência é necessária para desenvolver nações. Porém em nome da ciência e independência das universidades permitir o comportamento vergonhoso que se observa em algumas , digo algumas , faculdades é inadmissível. Vale a pena investir em ciência elegendo prioridades ,administrando com eficiência para obter resultados compatíveis com nossas necessidades.

Ciência é necessária para desenvolver nações. Porém em nome da ciência e independência das universidades permitir o comportamento vergonhoso que se observa em algumas , digo algumas , faculdades é inadmissível. Vale a pena investir em ciência elegendo prioridades ,administrando com eficiência para obter resultados compatíveis com nossas necessidades.

Na década de 1920 nasceu a Física Quântica. Teoria exótica e "inútil". Mas sem ela não haveria a eletrônica, base tecnológica do mundo contemporâneo. Este mês celebram-se 100 anos da comprovação experimental da Teoria da Relatividade Geral de Einstein. Outra teoria exótica, mas sem ela não teríamos o GPS, sem o qual a vida hoje seria bem mais difícil. Ah, sim, Watson e Crick descobriram a estrutura da molécula do DNA. Outra "inutilidade".

Esses dias, o Onix Lorenzoni, pra justificar o "contingenciamento", disse que o Brasil tem menos programadores de computador do que a Irlanda e que aqui se cria menos aplicativos de telefone (acho que era isso) do que em outros países. Parece que há uma certa confusão no entendimento do que é ciência: esta se resume a telefones e computadores. Esquecem da biologia, por exemplo, cuja pesquisa básica resulta nos avanços da medicina, da farmácia, da produção de alimentos etc.

Alguém aí já pensou no problema secular referente à tarifa / preço único para percursos diferentes? Eu resolvi esse problema - tarifa única para percursos diferentes no ônibus / metrô - (ver Journal of US-China Public Administration de agosto de 2011 - Market price to market value: a theoretical bus trip). No entanto, fui expulso da UFAL, e enviado à psiquiatria a mando do FHC e seus sequazes. Nesse trabalho trago à tona uma categoria de M.ar*x que ninguém havia pensado antes - Valor de Mercado.

Alguém aí já pensou no problema secular referente à tarifa / preço único para percursos diferentes? Eu resolvi esse problema - tarifa única para percursos diferentes no ônibus / metrô - (ver Journal of US-China Public Administration de agosto de 2011 - Market price to market value: a theoretical bus trip). No entanto, fui expulso da UFAL, e enviado à psiquiatria a mando do FHC e seus sequazes. Nesse trabalho trago à tona uma categoria de M.ar*x que ninguém havia pensado antes - Valor de Mercado.

Para que se tenha evolução na área da ciência, é preciso que existam pessoas dedicadas a pesquisa e orçamentos para tal. E se não tiver um bom número de empresas de ponta em seu país, não adianta esperar muitos resultados sem que haja investimento público. Mesmo em países avançados tecnicamente, há algum tipo incentivo público, seja por demanda ou aplicação direta em pesquisa.

Gosto de comparar a ciência com o sentido da visão. Ás vezes por dificulade de acesso, é preciso fazer algum serviço só no tato. Não é impossivel, mas se houver acesso, a área for bem iluminada e houver óculos adequados, a rapidez e segurança são muito maiores.

Cara há um grande equívoco o que a lei de Moore tem haver com a segunda guerra? São épocas totalmente diferentes, computadores com transistor surgiram bem depois.