É o vandalismo!

É a turma de intolerantes, que está mandando e colocando fogo nesse país.

Hoje mesmo caminhei pela Paulista com minha filha e meu neto, num belo dia de sol de inverno. Uma ou outra banda tocava aqui e ali, música de jovens, havia um funâmbulo se equilibrando numa corda no vão do túnel em frente ao IMS, e muitas famílias se divertiam. Linda experiência, festiva, como sempre. É preciso ter um coração sombrio e amargo pra não aproveitar a Paulista aberta.

Fui estagiário da Caixa Economica nesse prédio, vivi tantas coisas e mesmo amores nesses bancos! todos ao final do dia ficam por ali, um espaço gratuito para sentar e esperar o metrô ficar mais vazio, todos conversando, na parte da frente, andando de skate... Obrigado por mencionar mais essa microcrueldade, obrigado mesmo. Dá pra ver pelos demais comentários que estamos indo ladeira abaixo mesmo em matéria de convivência.

A verdade mesmo, é que a Prefeitura se omite. Não é apenas o prédio da foto que priva o uso do espaço pela população. São tantas outras edificações, que não foram concebidas para uso privado e nem ter seus limites definidos por grades (há uma recente que tem um alambrado na esquina da Paulista com Joaquim Eugênio de Lima). Sugiro ao condomínio que troque a bela praça por um painel, uma imagem virtual; assim não precisa do gradil.

O comentarista deveria dar exemplo abrindo as portas da sua casa para a população.

Tem razão. O ideal seria um desfile de gente da mais pura casta ariana, de milionários (origem do dinheiro, opcional), e artistas pós graduados (pq isso faz muito sentido nas artes). Tão Brasil! Clap, clap, clap.

À noite, lá havia virado um espaço sexual e de alguns outros incidentes. Sendo privado o espaço, justo que assim se faça. Durante o dia, continua aberto ao publico. Que bom se todos os predios da cidade abrissem suas areas de convivência ao menos durante o dia, a todos.

A verdade é que a Paulista foi tomada por mendigos, ambulantes, skaitistas folgados, militantes partidários raivosos, músicos amadores barulhentos e um monte de gente sem noção que se acha artista. É impossível caminhar por lá com um mínimo de tranquilidade. Tá passando da hora de dar uma organizads nessa bagunça!