Mariliz Pereira Jorge > Fé não cura depressão Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Independente do tamanho da fé, nenhuma pessoa deve ignorar a importância da medicina. Porém não podemos esquecer que o remédio é um mal menor para combater um mal maior, existem efeitos colaterais. Não podemos ignorar também que muitas pessoas conseguiram sair da depressão e de outros males psÃquicos ou até fisiológicos através da fé. E existem um número quase impossÃvel de se levantar que é a quantidade de pessoas que deixou de entrar em depressão por conta da fé.
ImpossÃvel. A conclusão do artigo é lógica.
Fé não cura depressão. Tarjas pretas também não. Como alguns psiquiatras acreditam, depressão não é um distúrbio orgânico, fÃsico, mas de ordem emocional. Não é identificável e nem mensurável por exames de laboratório/radiografias. Não é um remédio quÃmico que vai curá-la. A questão, muitas vezes encontrada, para diagnosticar a depressão como um desiquilÃbrio da "Serotonina" é uma afirmação muito insegura e sem consistência. Terapia, essências florais, homeopatia e Medicina Integrativa curam.
O belo texto, na essência, é um bom filme dos anos 70. Quando o cinema comercial começou a entrar mais nos argumentos de Fellini ou Bergman. De ciência, não tem nada. A intenção parece boa, tanto quanto a receita da fé. Mas despreza a Psiquiatria. Está baseada numa experiência pessoal, provavelmente compartilhada com as de outras pessoas comunicativas, precisas e claras em suas avaliações. Porém, os pacientes quietinhos, que são a maioria, obviamente não foram ouvidos nessa "pesquisa" sumária.
Voce pensa como eu. Os antidepressivos e uma pequena dose de ansiolitico, no inicio, fazem toda a diferença. Sugiro abster-se de alcool nos primeiros 2 anos. Esponha-se ao sol da manha. Tão logo melhore procure sair de casa aos poucos. Lembre-se que é frequente, no inicio, pequenas recaidas, mas não desista, pois o monstro vai sempre se afastando.
Perdoe o embaralhamento dos parágrafos e as repetições. É idade (80) mais falta de prática. Com um pouco de boa vontade, talvez dê para recompor o que escrevi. Se não, provavelmente não vai perder muita coisa.
O conhecimento cientÃfico se processa, em boa medida, pela progressiva discriminação entre objetos estudados. Livros antigos do que se chamava História Natural costumavam apresentar baleias e golfinhos como peixes. Para a atividade pesqueira essa distinção pode apresentar pouco ou nenhum interesse; para os cientistas, tem. Para a indústria farmacêutica pouco ou nada interessa levar em conta que a depressão não é uma entidade única, mas uma variedade razoavelmente grande de transtornos com sintom
sintomas comuns, mas etiologias bastante diferentes. Alguns destas podem e devem ser tratadas com medicamentos (provavelmente o caso da colunista);
O conhecimento cientÃfico se processa, em boa medida, pela progressiva discriminação entre objetos estudados. Livros antigos do que se chamava História Natural costumavam apresentar baleias e golfinhos como peixes. Para a atividade pesqueira essa distinção pode apresentar pouco ou nenhum interesse; para os cientistas, tem. Para a indústria farmacêutica pouco ou nada interessa levar em conta que a depressão não é uma entidade única, mas uma variedade razoavelmente grande de transtornos com
E isso só pode ser alcançado através de psicoterapia e/ou boa literatura de autoajuda além de, eventualmente, experiências espirituais. Cabe acrescentar que há farta literatura cientÃfica embasando as posições acima.
Alguns destas podem e devem ser tratadas com medicamentos (provavelmente o caso da colunista); outras pacientes, todavia, embora possam se beneficiar dos fármacos em estágios iniciais do tratamento, dependem de modificações em valores, atitudes, carreiras profissionais, etc. para obterem estabilização afetiva duradoura.
Para a indústria farmacêutica pouco ou nada interessa levar em conta que a depressão não é uma entidade única, mas uma variedade razoavelmente grande de transtornos com sintomas comuns, mas etiologias bastante diferentes.
O conhecimento cientÃfico se processa, em boa medida, pela progressiva discriminação entre objetos estudados. Livros antigos do que se chamava História Natural costumavam apresentar baleias e golfinhos como peixes. Para a atividade pesqueira essa distinção pode apresentar pouco ou nenhum interesse; para os cientistas, tem.
Mais uma vez Mariliz se superando. Nunca me decepciono.
É bom informar que o tratamento para depressão não se dá com remédios "tarja preta". São os bloqueadores de recepção de serotonina, que são tarja vermelha.
Tarja preta são por exemplo (3ª geração)os benzodiazepÃnicos: ansilioliticos : bromazepam, diazepam,etc. Causam total dependência.
Excelente, Marliz. Teu texto e depoimento são um alerta importante. Sou católica e tenho fé; mas mantenho um pé em Deus e outro na civilização tecnológica que ele nos destinou. A medicina moderna e os fármacos , são um apoio irrecusável junto com a psicoterapia.´
A crença ou a falta de crença da colunista a autoriza a dizer a última verdade em matéria de fé como cura para depressão? Vale repetir um adágio popular: toda generalização é perigosa.
A fé , a harmonia do lar e à disposição do paciente, exercÃcios fÃsicos, ajudam muito. Os remédios complementam. Até pela dificuldade de se adaptar a droga certo. Um dia teremos que parar e aà o medo é terrÃvel. Dizer que não trazem dependência é pura ilusão.
É incrÃvel como tem gente boa, profissional, que ainda duvida da fé, de caminhar a pé, de tomar banho de rio, de se alimentar corretamente para ter equilÃbrio com vitamina D. Quando a gente tem insegurança nos caminhos da cura que o universo sempre disponibilizou para a humanidade, é melhor ficar quieto e não dizer nada. Acreditar que médico e remédio tarja preta cura depressão é para passageiro de trem atrasado.
Não seja leviano, rapaz! Você está tratando da saúde alheia. Conheço pessoas com quadro gravÃssimo de depressão e não foi a fé quem as salvou de efeitos piores. Quer acreditar em milagre, acredite, mas não induza doentes a erro.
Mariliz, eu entendo ser muito importante você ter trazido esse tema para reflexão, inclusive dando seu testemunho, mas ao meu ver essa doença é muito complexa para definir que a maioria necessita de medicamento. Cada pessoa pode ter nÃveis diferentes de sofrimento e diferentes maneiras de buscar meios para voltar a ficar bem com ela mesma. Então não desmereço o testemunho do artista.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mariliz Pereira Jorge > Fé não cura depressão Voltar
Comente este texto