Hélio Schwartsman > Fé e democracia Voltar
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O neopentecostalismo de Teologia da Prosperidade é fruto no Neoliberalismo de Tatcher e Reagan. Ambos surgiram na mesma época e decolaram com a queda do Muro (e da Teologia da Libertação, de Esquerda). Se voce vota no Novo, em Doria e no PSL, não pode reclamar da IRUD, que é uma empresa neoliberal exemplar...
Pedro, só complementando o raciocÃnio, a postura do ateu não satisfaz plenamente a nossa eterna busca pelo conhecimento. A questão do por que algo existe ao invés de não existir (não é sem sentido como vc diz), tem a sua recÃproca, por que algo não existe ao invés de existir? O argumento da não detecção é uma falácia, porque nossos métodos de detecção não estão esgotados. Ausência de evidência não é evidencia de ausência. Lembrando Spinoza, o logicamente coerente deve necessariamente existir
OK, Pedro não vou estender mais esta discussão, mesmo porque ela já dura milênios sem que se chegue a uma solução definitiva. Para finalizar, gostaria de citar que o ateismo remonta aos primórdios da humanidade, talvez tenha surgido até antes do teismo, com a veneração aos fenomenos naturais (impessoais), responsáveis por sua sobrevivência ou destruição. Mas o que vemos hoje é justamente um crescimento, ao invés da extinção, das crenças religiosas
Nao querendo me tornar repetitivo, mas já me tornando, "excelente texto, Hélio!"
Há limites para tudo e a exigência de vasectomia, e não do celibato, que é algo essencialmente baseado em atitude ( a vasectomia é uma perda de função e nem sempre é reversÃvel, sendo uma lesão corporal gravÃssima) ultrapassa os limites da lei, Como sacrifÃcios humanos ultrapassariam, como as doações a igrejas tem os limites previstos em lei ( há inúmeros casos que se determina a devolução de imóveis subtraÃdos).
O ateu é em última análise um cÃnico, pois tem como seu 'deus' as leis da natureza, e nessas mesmas leis, após a morte um ser vivo simplesmente não 'desaparece, mas volta à sua condição original particulada, que por sua vez irá integrar a composição de outros seres vivos. Outro aspecto é o de que a própria ciência postula a existência de inteligências completamente diferentes da nossa (Stephen Hawking) e desta forma, por que não teriam humanos desintegrados em sua composição?
O cinismo a que me refiro é a mesma fé cega do ateu em sua descrença em relação à do religioso crente, só que sob diferente perspectiva. Um crê naquilo que detecta e não detecta e outro só naquilo que detecta. Não há nenhum esforço, por parte do ateu em buscar uma explicação de como surgiram essas leis naturais rigorosamente obedecidas, e que limitam as possibilidades do que consideramos como 'acaso'. Por que algo existe ao invés de não existir? Por que as leis são assim e não diferentes?
Tá, mas.... cÃnico por que?
Por isso sou luterano . Meu avô, pastor luterano, pode casar e ter filhos/netos/bisnetos ; Eu posso beber vinho, comer carne suÃna , transar com camisinha , fazer transfusão de sangue (se necessário), falar diretamente com Deus, sem intermediários . Assim é a vida !
O estado laico justamente permite que todos tenham sua crença sem favorecer uma ou outra, inclusive dando igual tratamento aos que não tem religião. Estado laico não é o oficialmente ateu, nem de perto.
Todas confissões religiosas tem suas falhas e erros. Agora, usar o nome de Deus para explorar a religiosidade do povo humilde, é criminoso e anti-cristão, independentemente da confissão religiosa.
A IURD é uma empresa que tem dono.
Tem toda a razão. Não é a primeira vez que a justiça atua de modo evidentemente antievangélico... Edir Macedo foi preso por "charlatanismo", como se o monopólio do sobrenatural fosse da igreja católica. O ponto em que a justiça deveria ser realmente enérgica é com a espúria tentativa, muito mais intensa entre evangélicos neopentecostais que qualquer outro grupo, de controlar a polÃtica de acordo com sua doutrina religiosa.
Só uma observação; pastores não são sacerdotes.
Fazemos esses ajustes quando deverÃamos eliminar as causas, neste caso nossa fascista CLT, com bônus no fim dos tribunais trabalhistas. Sobre religiões; precisamos garantir liberdade para o exercÃcio do credo.
Direitos para garantir e manter salários de fome.
Essa moda de chamar a CLT de fascista é bem coisa de quem nunca leu uma linha sobre o assunto. A CLT, como a sigla diz, é uma "consolidação" de leis trabalhistas. Foram vários atos normativos editados ao longo de décadas. A inspiração fascista na CLT original dizia respeito à legislação sindical - e a justiça trabalhista, antes da CF/46, era vinculada ao Executivo, de modo que os sindicatos acabavam se submetendo à presidência. O direito do trabalho mesmo não tem nada a ver com fascismo.
Existe em nome da liberdade religiosa, grande tolerância para prática de charlatanismo das igrejas que se esmeram em tirar o demônio, operar curas por milagres em série nos cultos, desfazer trabalhos do mal e muitas outras barbaridades que iludem a fé ingênua das pessoas simples. Será que é certo, em nome da liberdade religiosa, permitir todo tipo de ilusionismo e charlatanismo ?
Hélio, do ponto de vista da lógica e do racional, ninguém pode afirmar categoricamente que a vida não tem um sentido transcendente, ou seja, que não há algo mais além da matéria. É o que se chama em Direito de impossibilidade de prova de fato negativo: ninguém pode provar que algo não existe. É possÃvel provar a existência de alguma coisa, porém nunca a inexistência. Assim, do ponto de vista racional, é mais lógico ser agnóstico do que ateu.
Eu também sou ateu de primeira geração e me concedo o benefÃcio da dúvida, pois existem coisas que desconhecemos. No direito faz sentido a impossibilidade de provar o que não existe. O problema é que deus é uma entidade essencialmente religiosa, e como tal é revelado com atributos supernaturais, muito personificados. Basta provar que deus é obra da religião, não o contrário.
É o argumentun ad ignorantian da lógica, ou seja, quando algo é incompreensÃvel à mente humana ou fantasioso demais para se acreditar nele, então necessariamente não deve existir. Traduzindo em miúdos, é a preguiça mental
Sem tirar, nem pôr. Bravo, bravÃssimo!
Interessante a colocação do colunista, mas ainda acho que se algo tem cara de empresa, age como empresa, é administrada como empresa e cheira como empresa; então é empresa!.
Sou ateu de primeira geração. Mas aprecio deuses e religiões pelo seu papel histórico como fonte de direito, tradições, explicações ao ñ entendido, q atual/e se finda. Ja a presença do estado atraves da judicialização de tudo e uma praga que tem aumentado se metendo em tudo pessoal e impessoal. DEmocracia é liberdade por limitar o poder. Nos libertamos do jugo do deuses mas ainda temos ainda que suportar o poder, mais ainda o do judiciario, falso e hipocrita justiceiro.
Apoiemos, portanto, que religiões satânicas sacrifiquem jovens virgens. O Estado não pode se meter nisso.
Parece que o autor deixa bem claro que dentro de cada religião o indivÃduo pode fazer o que quiser desde que não prejudique outrem.
Hélio, lendo essas sábias palavras apenas lamento que o bom senso não seja realmente a coisa mais bem distribuÃda do mundo.
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