Ilustrada > 'Madame X' é filho mais bizarro, criativo e politizado de Madonna Voltar
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Madame X é um equilÃbrio daquela Madonna antiga e desafiadora com essa dos três últimos discos, que escolheu fazer o som e as parcerias necessárias para sobreviver num mercado ageÃsta. Senti que ela retomou a vontade de arriscar mas errou nos singles liberados, que não foram as melhores escolhas pra representar o álbum. Também não gostei do excesso de efeitos na voz porque a voz é a identidade do artista e o fato de estar modulada quase o tempo todo causa um distanciamento natural.
O que o senso comum não entendeu, nesses mais de trinta anos da carreira da Madonna, é que não se trata simplesmente de música. É atitude polÃtica com som e cores de música pop. Vc precisa entender de Duchamp, Pop Art, Warhol! Essa mulher namorou Basquiat, era amiga de Keith Haring, Prince, Versace. Essa mulher lançou Dolce & Gabbana para o mundo em uma frase. Madonna é feminismo, moda, voz de LGBTs! Ela não é só música: é um combo completo.
Madonna fazendo hora extra. Em geral, os grandes astros do pop não têm um projeto para quando se tornam tiozões e decidem se reinventar para nutrir sua necessidade de continuar a ser considerados stars. Por 'se reinventar' leia-se 'abandonar suas origens e pular no bonde musical (qualquer que seja) do momento'. Ora, como quem não sabe para onde vai, qualquer bonde serve, aà está o novo album da Madonna. Lix o, e só.
Que comentário ageÃsta, meu amigo. Madonna continua fazendo música e inovando porque ela gosta de compartilhar sua arte com seus fãs. Nesse último álbum, especialmente, ela está pouquÃssimo preocupada com charts. A preocupação dela é transmitir uma importante mensagem, que, pelo visto, você claramente não entendeu.
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