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Cita três monarquias (Espanha, Bélgica e Reino Unido) e uma república como Israel (com presidente eleito de maneira indireta) para criticar o parlamentarismo. A Folha de S.Paulo prefere ignorar a dupla legitimidade do poder com chefe de Estado eleito em eleições diretas, em dois turnos, e chefe de governo, com apoio da maioria absoluta do parlamento. O sistema misto de governo sai da análise abstrata acerca dos sistemas de governo puros, pois o mesmo é aplicado com sucesso em cerca de 40 paÃses.
Parlamentarismo com excesso de partidos, como existe em muitos paÃses, funciona mal, mas menos mal que o presidencialismo. Para o parlamentarismo ser eficiente é fundamental o voto distrital em dois turnos, e poderosas cláusulas de barreira para partidos nanicos, caso contrário é melhor do que o presidencialesmo, este ai uma fábrica de crises polÃticas, mas pouco eficiente também.
Há democracias parlamentaristas com voto proporcional, como Portugal, Ãndia, paÃses escandinavos, Lituânia, Estônia, Bahamas e Nova Zelândia, que são modelos de estabilidade. E citei nações tão diferentes exatamente para demonstrar o quanto o sistema é adaptável.
O que há de disfuncional no sistema em cada um dos casos apontados? A Grã-Bretanha vive uma crise provocada pela esfacelamento dos partidos face ao Brexit, a Espanha confronta-se com o separatismo, a Bélgica, idem. Apesar disso, o sistema tem funcionado perfeitamente em cada um desses paÃses.
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