Samuel Pessoa > A crise e a receita previdenciária Voltar
Comente este texto
Leia Mais
R F Lazcano, essa história de Ponzi é popular, só q ninguém demonstrou, lenda urbana. Qto a queda da fecundidade ter sido sempre subestimada...é falso. A revisão 2013 do IBGE previa queda exagerada da fecundidade, chegando a 1,6 em 2020, e depois em 1,5 entre 2030 e 2060. Inúmeros economistas disseram q o valor era baixa e superestimava o envelhecimento populacional. Em 2018, o IBGE reviu para cima as taxas, o q faria a população atingir o pico 5 anos mais tarde, com mais 5 milhões de jovens.
Hernadez Piras, cite os adjetivos injuriosos, as mensagens e o contexto, e poderemos ter uma discussão. Até lá, você está fazendo exatamente o que critica. Gostaria de ter visto essa postura qdo a Folha, em editorial, acusou os crÃticos da reforma de oportunistas. Colunistas do jornal já chamaram os crÃticos da reforma de intelectualmente desonestos, terraplanistas, populistas destrutivos, de discurso desvairado, de defender privilégios, de não se preocupar com as gerações futuras, etc. Chega?
Creio que, por ter sido citado nominalmente pelo colunista, ao Sr. Knudsen deveria ser assegurado, sim, o direito de resposta. Isto posto, creio que o mencionado leitor deveria debater com mais civilidade, ao invés de cobrir seus pretensos adversários de adjetivos injuriosos e atribuir aos mesmos interesses inconfessáveis. O debate público hoje necessita mais do que nunca de civilidade e honestidade intelectual; o "argumentum ad hominem" é o que há de mais baixo numa discussão como esta.
R F Lazcano, essa história de esquema Ponzi tornou-se popular, só q ninguém demonstrou, bela lenda urbana. Qto a queda da fecundidade ter sido subestimada...é falso. A revisão 2013 do IBGE previa queda exagerada da fecundidade, chegando a 1,6 em 2020, e ficando cte em 1,5 entre 2030 e 2060. Inúmeros economiscas disseram q o valor era baixa e levava a superestimar o envelhecimento populacional. Em 2018, o IBGE reviu para cima as taxas, o q fez a população atingir o pico
Luis Oliveira, meu compromisso é com a pluralidade de opiniões, q a Folha sempre negou, e contra o rolo compressor anti-RGPS. É com os milhões de pessoas q não se aposentarão mais, ou terão suas aposentadorias diminuÃdas por essa reforma desleal. É em impedir o desastre social do desmanche do RGPS, por interesses mais do q obscuros. O seu compromisso é bajular o colunista. Cada um faz suas escolhas.
As análises teóricas são bem feitas, só não explicam por que o trem Brasil perdeu velocidade e está quase empacando na estação buraco que desce cada vez mais. Num mundo com grande encolhe de manufaturados para troca por dólares, como um paÃs endividado e com indústria estagnada por não conseguir competir com o produto importado pode fazer sua economia reagir? Quanto foi o montante de déficit primário nos últimos dez anos? Quanto de juros foi incorporado à dÃvida?
Causa espanto a paciencia de (e o espaço dado por) Samuel Pessoa com um leitor que, independentemente de seus argumentos, falta com o mÃnimo de civilidade e repetidamente o chama de mentiroso. Dá pra imaginar o artigo que cometeria se tivesse espaço para um direito de resposta. A reclamação seguinte seria contra a edição que seu art igo teria sofrido.
Não li nenhuma falta de civilidade nos comentários do referido leitor. Pelo contrário, li argumentos e muito consistentes. Não seria um caso de intolerância ao debate e ao contraditório?
A Folha me negou direito de resposta aos artigos de Pessôa. O site bloqueia alguns dos comentários, não passam sem aprovação da Folha (q não aprova). A Ombudsman diz q não fará nada, me sugere escrever ao Painel do Leitor (generosos 500 caracteres). No fundo a Ombudsman é conivente com a campanha para descontruir o RGPS urbano.
Os editoriais da Folha e a grande maioria dos colunistas, inclusive convidados, são parciais e não praticam "bom jornalismo" (na definição da coluna de hoje do Marcos Lisboa). O leitor tem o direito de saber se os argumentos de Knudsen e de Pessoa são razoáveis. E mais, por que o déficit no regime de caixa é sempre usado como razão suficiente para justificar a reforma? Por que?
Pessôa diz, sem provas cientÃficas, q nosso sistema de repartição só poderia ser deficitário. No texto para discussão Ipea n° 1289, de F. Giambiagi, H. Zylberstajn, L.E. Afonso, afirma-se: - Chama a atenção o fato de q para os benefÃcios urbanos dos homens, do RGPS, a dÃvida atuarial é negativa. Ou seja, ao longo do tempo as contribuições desse grupo superam as despesas com os benefÃcios – As conclusões dos autores são de q o RGPS Urbano para homens é Estruturalmente Superavitário!
Ainda bem que pelo menos algumas parcelas são superavitárias porque certamente outras não e aà que está a solidariedade. Homens transferem para mulheres. Mas quem não quer entender que o RGPS brasileiro é um esquema ponzi intergeracional condenado a conceder direitos para umas poucas gerações vai continuar procurando o preto no arroz. O que é ótimo e divertido quando é feito com alguma elegância. Da para comer pipoca.
Perfeita a sua análise Ricardo Knudsen.
Pessôa e o grupo Livres deveriam explicar pq apoiam a idade mÃnima, q não traz economias para o RGPS urbano, em relação ao Fator Previdenciário. Um homem q se aposente aos 55 anos tem sobrevida de 26,4 nos e desconto de 32% pelo Fator. Custa, ao INSS, 18 anos de benefÃcio integral. Com a reforma, quem se aposentar aos 65, teria 18,7 anos de sobrevida, com integralidade. Custaria mais ao INSS! Quem preferir ver a Justiça Atuarial, trazendo tudo a valor presente, verá q a conclusão é a mesma.
Ao menos, ao contrário de seus colegas, como Lisboa, Tafner, Fraga, Schwartsman, Landim, Torres Freire, entre outros, Pessôa revê parcialmente suas afirmações. Os demais, apesar dos alertas, denúncias e argumentações, seguem firme nas manipulações, fingindo q nada ocorreu. O q os leva a demonizar o RGPS urbano talvez nunca saberemos.
Pessôa diz q o déficit do sistema de repartição não deveria nem ser aventado. Denigre o debate e o estudo cientÃfico do problema. Mas com as atuais alÃquotas do RGPS urbano e o ganho de produtividade intergeracional, bastam entre 2 e 3 contribuintes para manter cada aposentado. Temos hoje 7,5 pessoas ativas para cada inativo (faltam formalização e emprego!). Mesmo no distante 2060, seriam 2,7. Isso, se nada for feito, como na Europa, para aumentar a fecundidade. Mas uma falácia do colunista.
Ninguém sabe se a fecundidade (TFT) vai estabilizar ou até cair mais, as revisões de projeções sistematicamente mostram a subestimação da queda. As polÃticas pro natalistas não têm sido particularmente eficazes e as mais provisorias são aquelas que promovem a igualdade de gênero quesito no qual Brasil está em fraldas e sem margem para investir de verdade.
O PLDO é o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, do Governo. O Anexo IV-5 tem as projeções pelo modelo oficial da Previdência. É só googlar PLDO 2015. A previsão para 2018 era de Receita de R$ 504 bi, 80 bi maior do q prevê Pessôa. O déficit total, urbano + rural, seria de R$ 64 bi. Como o déficit Rural foi de R$ 115 bi, infere-se o superávit do Urbano de R$ 52 bi, com renúncias. A única gde diferença foi o desemprego, previsto para 6%, mas real de 13%. A crise do RGPS é conjuntural!
Em 19/5, Pessoa disse q a queda do desemprego traria receita de só R$ 6 bi. Agora admite aumento de até R$ 53 bi, erro de quase 800%. Em 12/5, disse q o déficit do RGPS urbano em 2018, sem renúncias fiscais, foi de R$ 56 bi (foi de R$ 43 bi). Com os R$ 6 bi extras, terÃamos ainda déficit de R$ 50 bi. Agora admite superávit de até R$ 21 bi. Apesar dos erros, não aceita o PLDO 2015, q permitia inferir superávit de R$ 52 bi (com renúncias) ou R$ 92 bi (repondo renúncias) para o RGPS urbano.
É fácil dar pitacos quando se está do lado de fora, todos são especialistas em economia. Para quem está lá na linha de frente, vivendo do o drama e as crÃticas, algumas com fundamento, mas a maioria não, as coisas são bem diferentes
Infelizmente, Pessôa não admite os erros grosseiros q cometeu, e ainda distorce ou ignora parte de meus argumentos. O fato é q ele e Daniel Duque erraram feio, ao dizer q a contribuição média do RGPS é de 11,5% e ao considerar base de só 13 milhões de desocupados. A alÃquota real é de 28% e há 28 milhões de desocupados, desalentados e subocupados. Devem ser considerados na recuperação da receita com queda do desemprego, boa parte era contribuinte do INSS até 2014, e voltarão a ser.
O RPPS está em extinção. Quando não houver servidor ativo no RPPS, o déficit será de 100%. Como o nobre economista vai resolver esta questão?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Samuel Pessoa > A crise e a receita previdenciária Voltar
Comente este texto